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Veja aqui o Relatório da Kroll
Posted on 12/12/2024 at 21:35 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda, Cabo Verde, Guiné - Bissau, Portugal, S.Tomé e Principe | Permalink | Comments (0)
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- Angola em 1974 era o segundo maior produtor mundial de açúcar.
– Angola em 1974 era o terceiro maior produtor mundial de café;
– Angola em 1974 era o quarto maior produtor mundial de algodão;
– Angola em 1974 era o primeiro exportador africano de carne bovina;
– Angola em 1974 era o segundo exportador africano de sisal;
– Angola em 1974 era o segundo maior exportador mundial de farinha de peixe;
– Angola em 1974, por via do Grémio do Milho tinha a melhor rede de silos de África;
– Angola em 1974 tinha o CFB – Caminho de Ferro de Benguela, do Lobito ao Dilolo-RDC, o CFM – Caminho de Ferro de Moçâmedes, do Namibe até Menongue, o CFA – Caminho de Ferro de Angola, de Luanda até Malange e o CFA – Caminho de Ferro do Amboim, de Porto Amboim até à Gabela;
– Angola em 1974 tinha no Lobito estaleiros de construção naval da SOREFAME;
– Angola em 1974 tinha pelo menos três fábricas de salchicharia;
– Angola em 1974 tinha pelo menos quatro empresas produtoras de cerveja, de proprietários diferentes;
– Angola em 1974 tinha pelo menos quatro fábricas diferentes de tintas;
– Angola em 1974 tinha pelo menos duas fábricas independentes de fabricação ou montagem de motorizadas e bicicletas;
– Angola em 1974 tinha pelo menos seis fábricas independentes de refrigerantes, nomeadamente da Coca-Cola, Pepsi-Cola e Canada-Dry, bebidas alcoólicas à base de ananás ou de laranja. E havia ainda a SBEL, Sociedades de Bebidas Espirituosas do Lobito;
– Angola em 1974 tinha a fábrica de pneus da Mabor;
– Angola em 1974 tinha três fábricas de açúcar, a da Tentativa, a da Catumbela e a do Dombe Grande.
– Angola em 1974 era o maior exportador mundial de banana, graças ao Vale do Cavaco.
– Angola tinha uma linha de montagem da Hitachi, dos óleos alimentares da Algodoeira Agrícola de Angola, tinha a indústria pesqueira da Baía Farta e de Moçâmedes, e a EPAL, fábrica de conservas de sardinha e de atum."
PS: E ainda não explorava petróleo!
Posted on 11/12/2024 at 00:24 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Joe Biden participa hoje na Conferência Internacional sobre Corredor do Lobito, como principal investidor do projeto. Comunidades esperam benefícios do Corredor, mas analistas alertam: maiores ganhos serão para os EUA.
O Presidente dos Estados Unidos viaja esta quarta-feira (04.12) para a província de Benguela. É a última etapa da sua visita a Angola. Na região, Joe Biden terá uma agenda intensa. A sociedade local está expetante.
Em Benguela, a expetativa "é grande" em relação à deslocação de Joe Biden e de outros chefes de Estado à província. É o que diz Jaime Azulay, jurista e jornalista angolano residente na região.
O ambiente em Benguela é diferente. À semelhança de Luanda, o Governo decretou tolerância de ponto para esta quarta-feira (04.12) e há muitas medidas de segurança, que afetam inclusive a circulação rodoviária.
"A circulação rodoviária na estrada nacional número 100, que liga Benguela ao Lobito e que está adjacente ao Aeroporto Internacional da Catumbela, onde aterrarão as aeronaves dos chefes de Estado estrangeiros".
Entre elas, o Air Force One, a aeronave presidencial dos Estados Unidos.
E o que vai fazer Biden a Benguela? O estadista norte-americano vai participar na Conferência Internacional sobre o Corredor do Lobito, como principal investidor do projeto.
"E com a presença dos chefes de Estado de Angola, da Zâmbia, da República Democrática do Congo e da Tanzânia. Joe Biden estará também no terminal mineiro do Porto do Lobito, que é um dos principais vetores do Corredor do Lobito."
O Consórcio Internacional Lobito Atlantic Railway vai responsabilizar-se pela operação, exploração e manutenção do transporte ferroviário de mercadorias durante 30 anos, depois de ganhar o concurso público de concessão.
O que a comunidade espera do Corredor do Lobito?
"Espera-se que, com esse Corredor do Lobito se possa tirar algumas vantagens que permitam que, as autoridades, através das suas políticas públicas, consigam obter melhorias significativas nas condições de vida da própria população", conclui Jaime Azulay.
Mas, para o economista Nataniel Fernandes, são os Estados Unidos quem vai tirar mais vantagens deste projeto.
"Trará maiores benefícios a quem vai pegar os minerais e levar ao Atlântico e depois para as suas terras, onde irão ser transformados, e que depois nós os angolanos vamos ter de comprar ou outros irão comprar", argumenta.
Ainda assim, Nataniel Fernandes admite alguns ganhos com o projeto: "O que Angola vai retirar do Corredor do Lobito para além dos investimentos que serão postos para que essa infraestrutura funcione, se ela estiver a funcionar muito bem trará ganhos para Angola."
Em termos económicos e não só – também de projeção internacional.
DW – 04.12.2024
Posted on 04/12/2024 at 13:04 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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O Presidente dos EUA, Joe Biden, encontrou-se com o seu homólogo angolano, João Lourenço, em Luanda, onde prometeu apoio duradouro ao continente africano. "O futuro do mundo está aqui, em África, em Angola", sublinhou.
Num dia considerado histórico em Angola, Joe Biden foi acolhido esta terça-feira com honras militares e uma salva de 21 tiros. À sua espera no Palácio Presidencial da Cidade Alta estava o seu homólogo angolano, João Lourenço, que o recebeu "por volta do meio-dia desta terça-feira", precisa a Presidência da República de Angola na sua página no Facebook.
Biden declarou-se "orgulhoso" por ser o primeiro Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a visitar Angola e pelo que têm feito juntos para "transformar a parceria". Segundo o Presidente cessante dos EUA, "os resultados, até agora, falam por si mesmos".
Cumprindo a promessa de visitar o continente durante o seu mandato, que termina em janeiro, Joe Biden disse ainda que os Estados Unidos estão "totalmente com África" e com Angola, uma frase que já tinha utilizado durante a cimeira EUA-África em Washington em dezembro de 2022.
"Não achamos que temos todas as respostas, mas estamos preparados para ouvir as vossas respostas às necessidades que têm, particularmente as respostas ao financiamento da dívida internacional", disse Biden no Palácio Presidencial, antes da reunião privada com João Lourenço.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, caminha ao lado do Presidente angolano, João Lourenço, durante uma cerimónia de acolhimento no Palácio Presidencial em LuandaO Presidente dos EUA, Joe Biden, caminha ao lado do Presidente angolano, João Lourenço, durante uma cerimónia de acolhimento no Palácio Presidencial em Luanda
Num dia considerado histórico em Angola, Joe Biden foi acolhido em Luanda com honras militares e uma salva de 21 tirosFoto: Elizabeth Frantz/REUTERS
Investimentos em Angola
No encontro com o seu homólogo angolano, Biden abordou os investimentos norte-americanos em Angola, desde o Corredor do Lobito aos projetos de energia solar e infraestruturas de Internet e telecomunicações.
Falou também sobre os investimentos para aumentar a produção agrícola, "para que Angola possa alimentar-se" e também ao resto do mundo, considerando o setor como "uma boa oportunidade" para a economia angolana.
"O futuro do mundo está aqui, em África, em Angola", disse o chefe de Estado, lembrando que, até agora, a sua administração já investiu três mil milhões de dólares (cerca de 2,85 mil milhões de euros à cotação atual) em Angola.
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Posted on 03/12/2024 at 18:49 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Há poucos dias foi colocado à venda em Angola um vasto terreno de 6,5 hectares por 4,855 milhões de dólares que, segundo o anúncio, pode ser subdividido em 22 lotes para construção de habitações.
O terreno está, na verdade, situado em Angola à Beira do Lago, uma subdivisão da cidade de Angola situada “numa das mais belas praias da zona ocidental de Nova Iorque...em posição perfeita para cumprir a procura de uma vida serena e de luxo”
Angola à Beira do Lago ( Angola by the Lake) situa-se nas margens de um dos maiores lagos do mundo, o Lago Erie, que banha, entre outros, o Estado de Nova Iorque e onde está a localidade de Angola, a cerca de 35 quilómetros da cidade de Buffalo, que, segundo se diz, tem boas praias embora sejam elas totalmente inacessíveis no inverno
Angola, NY, USA, é na verdade uma das muitas localidades americanas com o nome de Angola, resultado das ligações históricas entre os dois países marcadas pela escravatura, embora em poucos dos casos isso seja já por diversas razões, resultado da apropriação do nome por alguns dos seus fundadores.
O próprio Presidente Joe Biden poderá informar ao seu homólogo angolano João Lourenço, que no seu Estado natal de Delaware há duas localidades com o nome de Angola
Os escravos angolanos
Historiadores concordam que dos cerca de 350.000 escravos que chegaram ao que são hoje os Estados Unidos, o maior número era proveniente do que é hoje Angola, principalmente do norte do país e de Cabinda, vendidos a esclavagistas europeus por dirigentes de grupo étnicos como os Vili (do Reino do Luango) e os reinos de Kassange e Matamba.
Marco a assinalar onde em 1619 chegaram os primeiros africanos em Virgínia. Eram angolanos.
Na verdade, os primeiros africanos a chegarem a esta parte do mundo foram 20 angolanos desembarcados no que era então a colónia britânica da Virgínia em 1619 e onde anos mais tarde, em 1739, eclodiu uma das maiores revoltas de escravos, liderada por angolanos nas margens do rio Stono e cujo líder Jemmy (adulteração de Jaime) era proveniente do reino do Kongo,.
Mas os locais onde esses escravos angolanos trabalhavam passaram a ser conhecidos em muitos casos pelo local de onde eram provenientes os escravos e uma contagem feita pela Voz da América revela 12 localidades em diferentes partes dos Estados Unidos com o nome de Angola.
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Posted on 02/12/2024 at 19:05 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Joe Biden aterra em Luanda segunda-feira, 2, provavelmente, a sua última viagem ao estrangeiro enquanto Presidente dos EUA.
O Presidente angolano é uma figura proeminente no continente, utilizando o seu estatuto de líder de um gigante petrolífero subcontinental para ganhar influência e trabalhar para resolver conflitos regionais.
Agora, o Presidente João Lourenço dá as boas-vindas a um novo e poderoso “amigo”, recebendo o Presidente Joe Biden para a primeira visita de um Presidente americano an Angola.
A visita ocorre um ano depois de Lourenço ter visitado a capital dos EUA, em novembro de 2023
Biden aproveitará a visita para destacar um importante projeto de desenvolvimento financiado pelos EUA: o corredor ferroviário do Lobito, com 1.300 quilómetros, que liga o interior africano, rico em minerais, ao porto do sudoeste.
Os EUA afirmam ter reunido mais de 3 mil milhões de dólares de investimento privado e público neste projeto.
"Os Estados Unidos e Angola estão a trabalhar para enfrentar um vasto leque de desafios prementes, desde a redução do défice de infra-estruturas em África e o aumento das oportunidades económicas e do desenvolvimento sustentável na região até à expansão das tecnologias e da cooperação científica, ao reforço da paz e da segurança, ao reforço da segurança alimentar.", afirmou a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
O Presidente "reconhecerá o papel de Angola como líder regional e sublinhará a verdadeira transformação da relação EUA-Angola", sublinhou Karine Jean-Pierre.
Alguns analistas políticos dizem que a promessa de Biden de visitar África em 2022 tinha passado da hora.
Biden planeou originalmente visitar Angola em outubro, mas o furacão Milton obrigou-o a adiar a visita.
Cameron Hudson, membro sénior do Programa África do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, considera que perto do fim da sua administração, "sem muito para celebrar em termos do seu envolvimento em África" a visita de Joe Biden "soará um pouco vazia".
Lourenço e Biden não concordam em todos os planos.
Enquanto o apoio de Biden a Israel é “férreo”, Angola alinha-se mais com a visão do Sul Global, afirmando que os palestinianos, que "vivem sob ocupação há décadas", estão numa situação "inaceitável".
Angola e EUA concordam com a necessidade urgente de desenvolvimento de África, mas a China está a fazer incursões profundas no continente com a sua Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, de maior dimensão e mais consolidada, construindo estradas e infraestruturas.
Joe Biden chega an Angola na próxima segunda-feira, 2, numa visita repleta de eventos e encontros com líderes africanos e do setor privado, que termina no dia 4.
Esta será a primeira e única viagem a um país africano do Presidente Joe Biden durante o seu mandato de quatro anos, que termina a 20 de janeiro de 2025.
Embora esta incursão às costas douradas de África seja a primeira para Biden, é também, de certa forma, um capítulo final.
Esta é provavelmente a sua última viagem ao estrangeiro, a sua despedida do mundo como Presidente dos EUA.
VOA – 01.12.2024
Posted on 01/12/2024 at 19:20 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Isabel dos Santos, Manuel Vicente e Silvio Franco Burity apontados como tendo propriedades de muito valor na Grã-Bretanha
A decisão do Governo da Grã Bretanha de proibir a entrada no país e congelar os bens de Isabel dos Santos veio lançar luz sobre o uso daquele país por diversas entidades angolanas que aí investiram dezenas de milhões de dólares retirados de Angola.
Com efeito, sabe-se que Isabel dos Santos tem propriedades avaliadas em cerca de 42 milhões de dólares no país, incluindo uma mansão num dos bairros mais exclusivos de Londres, Kensington, comprada em março de 2007 por quase 11 milhões de dólares, mas que dois anos mais tarde foi avaliada em mais de 16,5 milhões de dólares.
A publicação “Finance Uncovered” escreve que a mansão “é apenas uma de um número de "super mansões” que ela possui na capital britânica.
No tribunal que analisou o pedido de congelamento dos seus bens feito pela Unitel, foi alegado que ela é também proprietária de outra mansão avaliada em 12 milhões e meio de dólares e de um apartamento orçado em dois milhões e meio de dólares
A posse da mansão em Kensigton foi revelada quando uma equipa de arquitetos quis iniciar obras de remodelação e expansão da mesma e que provocou a oposição dos residentes do bairro, disse a Finance Uncovered
A mansão em Kensigton foi, na verdade, comprada pela companhia Wilkinson Properties, constituída na ilha britânica de Man e onde não são revelados os propietários das empresas ali registadas, acrescnetou a publicação
A Wilkinson é administrada pela companhia de advogados Fortress Group que se recusou na altura a comentar.
Propriedades em Londres de outros dirigentes
Mas o Reino Unido, através do seu território ultramarino das Ilhas Virgens nas Caraíbas, tem também sido usado por outras personalidades angolanas como ponto de transferência de milhões de dólares para a compra de propriedades na Inglaterra.
No ano passado, a publicação Ver Angola revelou que o antigo vice-presidente de Angola e antigo diretor da Sonangol Manuel Vicente comprou dois apartamentos em Londres através da companhia Riser Limited, sediada naquelas ilhas.
Os dois apartamentos comprados em 2005 e 2010 estavam avaliados, na altura, em em 1,77 milhões de dólares e 595 mil dólares, respetivamente, no entanto, a companhia “Move Market” avaliou-os mais recentemente em 7,8 milhões de dólares.
Posted on 24/11/2024 at 16:45 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Governo brasileiro adopta medidas para evitar uso do território como trampolim para os Estados Unidos e Canadá.
Cidadãos de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau terão de pedir visto para entrar no Brasil a partir da segunda-feira, 26, de acordo com um novo pacote de medidas tomadas pelo Executivo de Brasília como forma de impedir migrantes de vários continentes de usarem o seu território para chegar, principalmente, aos Estados Unidos e Canadá.
No total, são 60 países abrangidos, na sua maioria asiáticos e africanos, mas também estão na lista Cuba, Irão e Haiti.
Cidadãos de outros 60 países podem ficar no máximo 30, 60 ou 90 dias, a depender da origem, sem a obrigatoriedade de visto.
Nesse grupo, estão cidadãos da África do Sul, Estados Unidos, Canadá e vários países europeus e latino-americanos.
No caso de pedidos de refúgio, o Secretário Nacional de Justiça, Jean Uema, disse que os peticionários terão de provar que estão a ser perseguidos no país de origem para ter autorização para ingressar em território brasileiro.
As medidas, que entram em vigor na segunda-feira, 26, são tomadas em meio a denúncias de que o Brasil tem sido usado como rota de organizações criminosas para tráfico de pessoas.
Um relatório da Polícia Federal concluiu que a maioria dos imigrantes que pedem refúgio no Brasil não tem motivações que justifiquem a admissão como refugiados.
O documento mostrou mais de 70% dos pedidos de refúgio no aeroporto provêm de pessoas de nacionalidade indiana, nepalesa ou vietnamita.
Somália, Camarões, Gana e Etiópia estão entre os restantes 30% dos requerentes de refúgio.
Ainda de acordo com o relatório, a maioria dos migrantes que entram no Brasil, segue depois até o Estado do Acre, cruza a fronteira com o Peru e depois continua pela América Central até chegar aos Estados Unidos e Canadá.
VOA – 24.08.2024
Posted on 24/08/2024 at 14:07 in Angola - Cabinda, Brasil, Emigração - Imigração - Refugiados, Guiné - Bissau | Permalink | Comments (0)
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Analistas em Luanda apontam vários cenários sobre o futuro da liderança do partido no poder em Angola, MPLA. Para falar sobre o assunto, ouvimos os analistas políticos, Anselmo Kondumula e Agostinho Sikato e o General Higino Carneiro.
A disputa da liderança no maior partido que governa Angola já começa a ter rostos interessados em substituir o actual presidente, João Lourenço, que está impedido, por força da constituição, de concorrer a um terceiro mandato na presidência da república.
A realização do congresso extraordinário agendado para Dezembro próximo, tem causado algumas movimentações e agitado os militantes com várias informações que circulam nas redes sociais que não foram desmentidas até ao presente momento.
O rosto que mais se destaca nos últimos tempos tem sido do general Higino Lopes Carneiro, que já fez circular nas redes sociais o seu manifesto de candidatura, onde apresenta cinco pontos para desenvolvimento sustentável e inclusivo do país.
Uma outra figura do partido está associada a uma campanha aparentemente involuntária de encorajamento para uma eventual candidatura. Trata-se de Fernando Dias dos Santos “Nandó”, antigo presidente da assembleia nacional.
O nome do jovem ministro de estado e chefe de casa civil, Adão de Almeida, também foi colocado na corrida, para além da esposa de João Lourenço, a economista Ana Dias Lourenço, e os não menos importantes candidatos, António Venâncio e José Carlos de Almeida.
Nas hostes do partido no poder e da sociedade em geral começam a surgir vários comentários à volta deste cenário, principalmente sobre o futuro de João Lourenço, numa altura em que o segundo mandato se aproxima do fim.
Em entrevista recente à rádio “Correio da Kianda”, o general Higino Carneiro não deixou margem para dúvidas ao assumir que estava a ponderar a sua candidatura, mas remeteu a definição deste processo para órgão de decisão do comité central do seu partido.
VOA - 03.08.2024
Posted on 04/08/2024 at 13:30 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Xavier Figueiredo, trás imensas revelações nesta Obra algumas inclusive 'assustadoras': começa mesmo por dizer que Jonas Savimbi seria o primeiro Presidente da República de angola se Portugal não 'tivesse entregue' Governo de Angola ao MPLA, porque se facto realizasse eleições Savimbi ganharia as eleições, porque Savimbi 'dominava' a parte Centro e Sul de Angola que era parte dos Ovimbundo que era a parte + populosa de Angola e todos os Ovimbundo 'apoiavam' Savimbi, assim como os Kimbundo 'apoiavam' o Neto e Bakongos apoiavam Holdem Roberto. Mas, Angola era maioritariamente habitada Ovimbundo, logo Savimbi 'ganharia' as eleições.
Fala, também da morte de Agostinho Neto, 'revela' algo muito impressionante, ele questiona inclusive a morte de Agostinho Neto ao dizer quê, depois de [27] anos aquele 'massacre' que aconteceu em Luanda, Agostinho Neto 'mandou' de volta para União Soviética [US] alguns Emissários, alguns Conselheiros soviéticos que estavam em Angola, porquê estes Conselheiros 'defendiam' a versão de Nito Alves e Agostinho Neto, a partir de 19[78] começou a 'pensar' em reatar relações com Portugal , porquê segundo Agostinho Neto, ”a guerra civil em Angola interessava muito a US“, porque a US estava no processo de penetração, ocupação e de implementação da sua politica Comunista em Angola , em África.
E, também a guerra civil em Angola facilitava, ajudava os negócios soviéticos, ou seja, a venda de armamento soviético para Angola, razão pela qual, Agostinho Neto queria começar a reatar relações com Portugal e diz algo muito impressionante. Diz que foi no dia [10] de Setembro o dia em que Agostinho Neto morreu que 'estava previsto' um encontro entre Savimbi e Agostinho Neto, mas foi no dia em que Agostinho Neto acabou por morrer na US. Algo muito estranho, não achas!?
Xavier de Figueiredo faz, também 'revelações' em relação a Batalha de Kuito Kwanavale. Ele diz quê esta Batalha; África do Sul e a UNITA estavam a 'defender' que o MPLA, que o Governo não pudesse ocupar a Jamba, enquanto para o MPLA a Batalha do Kuito Kwanavale 'visava impedir' a penetração e a entrada do Sistema de apartheid em Angola. Ele na Obra diz diferente que “o Kuito Kwanavale era uma Batalha que a UNITA pretendia impedir que de facto o Governo pudesse tomar posse da Jamba ” (Xavier Figueiredo).
Repare, estamos aqui perante duas narrativas, qual é a real e qual é a falsa? Cabe a todos nós continuarmos a ler a história de Angola para poderes chegar + próximo da verdade.
Há, também outras revelações o Xavier diz que o Presidente José Eduardo dos Santos quando tomou o poder 'precisou afastar' os grandes nomes do MPLA como por exemplo, o senhor Lobo de Nascimento e o senhor Kito Rodrigues, porque estes os via como sendo os 'grandes opositores' da sua pessoa, ou seja, via-os como os possíveis candidatos à Presidência de Angola.
Posted on 14/07/2024 at 22:35 in Angola - Cabinda, Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Jonas Savimbi sabia que ia morrer, por isso, definiu duas vias para ser eternizado.
Mas, antes vamos 'conhecer' como é que o Governo angolano conseguiu 'fragilizar' e 'enfraquecer' Jonas Savimbi, como é que conseguiu 'localizar' e por último como é que conseguiu 'acabar' com ele. Tudo isso será com base ao livro de Xavier de Figueiredo com o título «Savimbi um Homem do seu Martírio».
O Xavier Figueiredo é dos poucos homens que 'acompanhou' de perto a história recente de Angola, razão pela qual, o que ele escreve conta muito até porque quem gosta de história sabe muito bem precisa de ler muitos livros de história para chegar + próximo da verdade.
Segundo, o Xavier Figueiredo o Governo angolano 'delineou' várias etapas para até chegar ao dia do fim de Jonas Savimbi. Primeiro programa do Governo foi de 'enfraquecer' a imagem de Savimbi, ou seja, começou a realizar-se uma campanha de “diabolização” da pessoa de Jonas Savimbi como sendo homem terrorista, que comia pessoas, matava pessoas, matava até os seus familiares e os seus companheiros de luta.
Portanto, começou uma campanha de 'diabolização' da imagem da pessoa de Jonas Savimbi, tanto a nível interno como também a nível externo. Até, também o escritor diz que “algumas figuras da UNITA que viviam no estrangeiro foram também aliciadas de forma a poderem falar mal de Jonas Savimbi”. Assim, foi a campanha de o 'diabolizar'.
Nesta altura quando Savimbi 'tomou' conhecimento de que existe uma campanha de o 'diabolizar' tentou entrar em contacto com a Igreja Católica por forma a poder manter um Acordo de paz com o Governo de Angola. Porquê Igreja Católica? Por foi a Igreja Católica que resolver o problema de Moçambique entre a Frelimo e a Renamo. Lembrando, a paz em Moçambique 'deveu-se' aos esforços da Igreja Católica e Savimbi também quis 'utilizar' a mesma ferramenta de forma a poder conseguir chegar a paz em Angola, porquê sentia-se já 'fragilizado' por questões que vais conhecer ao ler o livro.
O Governo angola por via das Empresas de petróleo começou a utilizá-las de forma a poderem 'pressionar' o Governo do Estados Unidos [EU] a tomar o conhecimento de que Savimbi não é aquela pessoa que 'conheceu' na Casa Branca, mas sim era um terrorista e…essas Empresas começaram a 'pressionar' o Governo dos EU para começar a 'sancionar' Jonas Savimbi, como? Limitando financiamento, limitando contacto, portanto Savimbi foi começando a perde força, começou a estar cada vez + 'fragilizado', porquê essas Empresas de petróleo para que pudessem 'ganhar' concursos de exploração em vários blocos que tem em Angola, tinham que 'pressionar' o Governo dos EU a sancionar a UNITA e a pessoa de Jonas Savimbi. Savimbi, os seus familiares e também as pessoas muito próximas do seu circuito.
E, foi nesse período que aconteceu o [11] de Setembro, aquele 'atentado' que envolvia o Bin Laden e que também 'serviu' para o Governo angolano + um ar fresco, + uma injecção de oportunidade para poder cada vez + 'diabolizar' Jonas Savimbi, ou seja, começou-se a “ligar” o nome de Bin Laden ao nome de Savimbi. Ou seja, Bin Laden é tão terrorista quanto Savimbi ou melhor Savimbi é tao terrorista quanto a Bin Laden.
Posted on 10/07/2024 at 21:47 in Angola - Cabinda, Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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_ Angola em 1974 era o segundo maior produtor mundial de açúcar.
– Angola em 1974 era o terceiro maior produtor mundial de café;
– Angola em 1974 era o quarto maior produtor mundial de algodão;
– Angola em 1974 era o primeiro exportador africano de carne bovina;
– Angola em 1974 era o segundo exportador africano de sisal;
– Angola em 1974 era o segundo maior exportador mundial de farinha de peixe;
– Angola em 1974, por via do Grémio do Milho tinha a melhor rede de silos de África;
– Angola em 1974 tinha o CFB – Caminho de Ferro de Benguela, do Lobito ao Dilolo-RDC, o CFM – Caminho de Ferro de Moçâmedes, do Namibe até Menongue, o CFA – Caminho de Ferro de Angola, de Luanda até Malange e o CFA – Caminho de Ferro do Amboim, de Porto Amboim até à Gabela;
– Angola em 1974 tinha no Lobito estaleiros de construção naval da SOREFAME;
– Angola em 1974 tinha pelo menos três fábricas de salchicharia;
– Angola em 1974 tinha pelo menos quatro empresas produtoras de cerveja, de proprietários diferentes;
– Angola em 1974 tinha pelo menos quatro fábricas diferentes de tintas;
– Angola em 1974 tinha pelo menos duas fábricas independentes de fabricação ou montagem de motorizadas e bicicletas;
– Angola em 1974 tinha pelo menos seis fábricas independentes de refrigerantes, nomeadamente da Coca-Cola, Pepsi-Cola e Canada-Dry, bebidas alcoólicas à base de ananás ou de laranja. E havia ainda a SBEL, Sociedades de Bebidas Espirituosas do Lobito;
– Angola em 1974 tinha a fábrica de pneus da Mabor;
– Angola em 1974 tinha três fábricas de açúcar, a da Tentativa, a da Catumbela e a do Dombe Grande.
– Angola em 1974 era o maior exportador mundial de banana, graças ao Vale do Cavaco.
– Angola tinha uma linha de montagem da Hitachi, dos óleos alimentares da Algodoeira Agrícola de Angola, tinha a indústria pesqueira da Baía Farta e de Moçâmedes, e a EPAL, fábrica de conservas de sardinha e de atum."
E Moçambique não ficava atrás...
Posted on 13/05/2024 at 16:20 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Uma caravana da UNITA, em que se encontravam três deputados e vários militantes locais, foi atacada na província de Cuando Cubango nesta sexta-feira, 12, numa ação que deixou um morto e quatro feridos.
A informação foi confirmada à Voz da América pelo deputado Maurílio Luyele, para quem tudo aponta que o ato foi premeditado.
"A meio do percurso encontramos uma barreira constituída por pessoas caraterizadas com camisolas do MPLA que bloquearam a estrada e que, de seguida, começaram a arremessar uma série de pedras para os nossos carros, tentamos ripostar como podíamos, mas tivemos de sair a correr", começou por dizer Luyele, quem contou ainda que "do confronto resultou um morto, objeto de várias pedras no seu crânio, mais provável que a causa da morte seja traumatismo craniamo, temos quatro feridos, um dos quais em estado grave porque teve um ferimento grave no olho esquerdo".
Quanto às causas do ataque, aquela parlamentar da UNITA afirmou que "da forma como a barreira estava posicionada, foi um ato premeditado".
"Na véspera, recebemos um panfleto a dizer que a UNITA, no Cuito Cuavanavale, só teria entrada não teria saída. Não levamos muito a sério esse panfleto anónimo, mas em todo o caso fizemos constar isso às autoridades policiais e elas garantiam que seriam posicionadas unidades ao longo da via", disse Maurílio Luyele.
O parlamentar é perentório ao dizer que o ato terá sido premeditado.
"Naquele local onde os fatos ocorreram, havia dois homens da polícia posicionados que nada fizeram para a proteção da caravana, pelo que pensamos que trata-se na verdade de um ato premeditado", continuou Luyele.
O principal partido da oposição em Angola contatou o comandante da Polícia Nacional (PN) em Cuando Cubango que enviou carros e homens para o local, mas quando chegaram a delegação já tinha regressado de Menongue.
Até agora, nem a PN, nem autoridades políticas ou partidárias pronunciaram-se sobre o ataque.
Na sua página no Facebook, o presidente da UNITA, criticou o silêncio oficial.
"A Presidente da Assembleia Nacional deveria manifestar-se de imediato, condenando as agressões físicas e as violações às Leis e à função do deputado", escreveu Adalberto Costa Júnior, quem acrescentou: "E o mais grave é verem-se agressões aos deputados, perante o silêncio do Presidente da República. Perante o silêncio da Procuradoria-Geral da República", Quando assistimos ao triste espectáculo de membros do governo recusarem prestar contas ou receber deputados eleitos, a responsabilidade deve ser dirigida ao Chefe do Governo, o Presidente da República".
VOA – 12.04.2024
Posted on 12/04/2024 at 23:45 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Uma caravana da UNITA, em que se encontravam três deputados e vários militantes locais, foi atacada na província de Cuando Cubango nesta sexta-feira, 12, numa ação que deixou um morto e quatro feridos.
A informação foi confirmada à Voz da América pelo deputado Maurílio Luyele, para quem tudo aponta que o ato foi premeditado.
"A meio do percurso encontramos uma barreira constituída por pessoas caraterizadas com camisolas do MPLA que bloquearam a estrada e que, de seguida, começaram a arremessar uma série de pedras para os nossos carros, tentamos ripostar como podíamos, mas tivemos de sair a correr", começou por dizer Luyele, quem contou ainda que "do confronto resultou um morto, objeto de várias pedras no seu crânio, mais provável que a causa da morte seja traumatismo craniamo, temos quatro feridos, um dos quais em estado grave porque teve um ferimento grave no olho esquerdo".
Quanto às causas do ataque, aquela parlamentar da UNITA afirmou que "da forma como a barreira estava posicionada, foi um ato premeditado".
"Na véspera, recebemos um panfleto a dizer que a UNITA, no Cuito Cuavanavale, só teria entrada não teria saída. Não levamos muito a sério esse panfleto anónimo, mas em todo o caso fizemos constar isso às autoridades policiais e elas garantiam que seriam posicionadas unidades ao longo da via", disse Maurílio Luyele.
O parlamentar é perentório ao dizer que o ato terá sido premeditado.
"Naquele local onde os fatos ocorreram, havia dois homens da polícia posicionados que nada fizeram para a proteção da caravana, pelo que pensamos que trata-se na verdade de um ato premeditado", continuou Luyele.
O principal partido da oposição em Angola contatou o comandante da Polícia Nacional (PN) em Cuando Cubango que enviou carros e homens para o local, mas quando chegaram a delegação já tinha regressado de Menongue.
Até agora, nem a PN, nem autoridades políticas ou partidárias pronunciaram-se sobre o ataque.
Na sua página no Facebook, o presidente da UNITA, criticou o silêncio oficial.
"A Presidente da Assembleia Nacional deveria manifestar-se de imediato, condenando as agressões físicas e as violações às Leis e à função do deputado", escreveu Adalberto Costa Júnior, quem acrescentou: "E o mais grave é verem-se agressões aos deputados, perante o silêncio do Presidente da República. Perante o silêncio da Procuradoria-Geral da República", Quando assistimos ao triste espectáculo de membros do governo recusarem prestar contas ou receber deputados eleitos, a responsabilidade deve ser dirigida ao Chefe do Governo, o Presidente da República".
VOA – 12.04.2024
Posted on 12/04/2024 at 23:30 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Uma caravana da UNITA, em que se encontravam três deputados e vários militantes locais, foi atacada na província de Cuando Cubango nesta sexta-feira, 12, numa ação que deixou um morto e quatro feridos.
A informação foi confirmada à Voz da América pelo deputado Maurílio Luyele, para quem tudo aponta que o ato foi premeditado.
"A meio do percurso encontramos uma barreira constituída por pessoas caraterizadas com camisolas do MPLA que bloquearam a estrada e que, de seguida, começaram a arremessar uma série de pedras para os nossos carros, tentamos ripostar como podíamos, mas tivemos de sair a correr", começou por dizer Luyele, quem contou ainda que "do confronto resultou um morto, objeto de várias pedras no seu crânio, mais provável que a causa da morte seja traumatismo craniamo, temos quatro feridos, um dos quais em estado grave porque teve um ferimento grave no olho esquerdo".
Quanto às causas do ataque, aquela parlamentar da UNITA afirmou que "da forma como a barreira estava posicionada, foi um ato premeditado".
"Na véspera, recebemos um panfleto a dizer que a UNITA, no Cuito Cuavanavale, só teria entrada não teria saída. Não levamos muito a sério esse panfleto anónimo, mas em todo o caso fizemos constar isso às autoridades policiais e elas garantiam que seriam posicionadas unidades ao longo da via", disse Maurílio Luyele.
O parlamentar é perentório ao dizer que o ato terá sido premeditado.
"Naquele local onde os fatos ocorreram, havia dois homens da polícia posicionados que nada fizeram para a proteção da caravana, pelo que pensamos que trata-se na verdade de um ato premeditado", continuou Luyele.
O principal partido da oposição em Angola contatou o comandante da Polícia Nacional (PN) em Cuando Cubango que enviou carros e homens para o local, mas quando chegaram a delegação já tinha regressado de Menongue.
Até agora, nem a PN, nem autoridades políticas ou partidárias pronunciaram-se sobre o ataque.
Na sua página no Facebook, o presidente da UNITA, criticou o silêncio oficial.
"A Presidente da Assembleia Nacional deveria manifestar-se de imediato, condenando as agressões físicas e as violações às Leis e à função do deputado", escreveu Adalberto Costa Júnior, quem acrescentou: "E o mais grave é verem-se agressões aos deputados, perante o silêncio do Presidente da República. Perante o silêncio da Procuradoria-Geral da República", Quando assistimos ao triste espectáculo de membros do governo recusarem prestar contas ou receber deputados eleitos, a responsabilidade deve ser dirigida ao Chefe do Governo, o Presidente da República".
VOA – 12.04.2024
Posted on 12/04/2024 at 21:56 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Uma caravana da UNITA, em que se encontravam três deputados e vários militantes locais, foi atacada na província de Cuando Cubango nesta sexta-feira, 12, numa ação que deixou um morto e quatro feridos.
A informação foi confirmada à Voz da América pelo deputado Maurílio Luyele, para quem tudo aponta que o ato foi premeditado.
"A meio do percurso encontramos uma barreira constituída por pessoas caraterizadas com camisolas do MPLA que bloquearam a estrada e que, de seguida, começaram a arremessar uma série de pedras para os nossos carros, tentamos ripostar como podíamos, mas tivemos de sair a correr", começou por dizer Luyele, quem contou ainda que "do confronto resultou um morto, objeto de várias pedras no seu crânio, mais provável que a causa da morte seja traumatismo craniamo, temos quatro feridos, um dos quais em estado grave porque teve um ferimento grave no olho esquerdo".
Quanto às causas do ataque, aquela parlamentar da UNITA afirmou que "da forma como a barreira estava posicionada, foi um ato premeditado".
"Na véspera, recebemos um panfleto a dizer que a UNITA, no Cuito Cuavanavale, só teria entrada não teria saída. Não levamos muito a sério esse panfleto anónimo, mas em todo o caso fizemos constar isso às autoridades policiais e elas garantiam que seriam posicionadas unidades ao longo da via", disse Maurílio Luyele.
O parlamentar é perentório ao dizer que o ato terá sido premeditado.
"Naquele local onde os fatos ocorreram, havia dois homens da polícia posicionados que nada fizeram para a proteção da caravana, pelo que pensamos que trata-se na verdade de um ato premeditado", continuou Luyele.
O principal partido da oposição em Angola contatou o comandante da Polícia Nacional (PN) em Cuando Cubango que enviou carros e homens para o local, mas quando chegaram a delegação já tinha regressado de Menongue.
Até agora, nem a PN, nem autoridades políticas ou partidárias pronunciaram-se sobre o ataque.
Na sua página no Facebook, o presidente da UNITA, criticou o silêncio oficial.
"A Presidente da Assembleia Nacional deveria manifestar-se de imediato, condenando as agressões físicas e as violações às Leis e à função do deputado", escreveu Adalberto Costa Júnior, quem acrescentou: "E o mais grave é verem-se agressões aos deputados, perante o silêncio do Presidente da República. Perante o silêncio da Procuradoria-Geral da República", Quando assistimos ao triste espectáculo de membros do governo recusarem prestar contas ou receber deputados eleitos, a responsabilidade deve ser dirigida ao Chefe do Governo, o Presidente da República".
VOA – 12.04.2024
Posted on 12/04/2024 at 21:39 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Uma caravana da UNITA, em que se encontravam três deputados e vários militantes locais, foi atacada na província de Cuando Cubango nesta sexta-feira, 12, numa ação que deixou um morto e quatro feridos.
A informação foi confirmada à Voz da América pelo deputado Maurílio Luyele, para quem tudo aponta que o ato foi premeditado.
"A meio do percurso encontramos uma barreira constituída por pessoas caraterizadas com camisolas do MPLA que bloquearam a estrada e que, de seguida, começaram a arremessar uma série de pedras para os nossos carros, tentamos ripostar como podíamos, mas tivemos de sair a correr", começou por dizer Luyele, quem contou ainda que "do confronto resultou um morto, objeto de várias pedras no seu crânio, mais provável que a causa da morte seja traumatismo craniamo, temos quatro feridos, um dos quais em estado grave porque teve um ferimento grave no olho esquerdo".
Quanto às causas do ataque, aquela parlamentar da UNITA afirmou que "da forma como a barreira estava posicionada, foi um ato premeditado".
"Na véspera, recebemos um panfleto a dizer que a UNITA, no Cuito Cuavanavale, só teria entrada não teria saída. Não levamos muito a sério esse panfleto anónimo, mas em todo o caso fizemos constar isso às autoridades policiais e elas garantiam que seriam posicionadas unidades ao longo da via", disse Maurílio Luyele.
O parlamentar é perentório ao dizer que o ato terá sido premeditado.
"Naquele local onde os fatos ocorreram, havia dois homens da polícia posicionados que nada fizeram para a proteção da caravana, pelo que pensamos que trata-se na verdade de um ato premeditado", continuou Luyele.
O principal partido da oposição em Angola contatou o comandante da Polícia Nacional (PN) em Cuando Cubango que enviou carros e homens para o local, mas quando chegaram a delegação já tinha regressado de Menongue.
Até agora, nem a PN, nem autoridades políticas ou partidárias pronunciaram-se sobre o ataque.
Na sua página no Facebook, o presidente da UNITA, criticou o silêncio oficial.
"A Presidente da Assembleia Nacional deveria manifestar-se de imediato, condenando as agressões físicas e as violações às Leis e à função do deputado", escreveu Adalberto Costa Júnior, quem acrescentou: "E o mais grave é verem-se agressões aos deputados, perante o silêncio do Presidente da República. Perante o silêncio da Procuradoria-Geral da República", Quando assistimos ao triste espectáculo de membros do governo recusarem prestar contas ou receber deputados eleitos, a responsabilidade deve ser dirigida ao Chefe do Governo, o Presidente da República".
VOA – 12.04.2024
Posted on 12/04/2024 at 21:36 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Após três dias de greve à escala nacional da função pública angolana não há qualquer sinal que o governo esteja prestes a ceder às exigências dos sindicatos que dizem estar a lutar pelo resgate da dignidade social dos trabalhadores.
Os sindicatos acusam ainda as autoridades de ameaças dos órgãos de repressão em Angola.
As centrais sindicais dos trabalhadores condenam a atitude que consideram abusiva dos agentes da polícia nacional na primeira fase da greve geral que está a ser apelidada como sendo uma luta pelo resgate da dignidade social dos trabalhadores angolanos.
Vários órgãos de comunicação social relatam o estado de prevenção da polícia nacional, com homens e meios nas capitais provinciais para além da presença considerável de forças de baixa visibilidade.
Os sindicatos planeiam prosseguir a greve de forma interpolada até ao próximo dia 14 de Junho, caso as negociações com o governo angolano não resultem em consensos que satisfaçam as partes.
De acordo com as centrais sindicais, um dos objectivos da greve geral, tem que ver com a revisão salarial de toda função pública na ordem dos 250% de modo a corresponder ao custo de vida, tendo em consideração a inflação acumulada. Um outro objectivo está relacionado com a actualização do salário mínimo nacional na ordem dos 245 mil kwanzas, o equivalente a 300 dólares americanos.
No entanto, o governo angolano considera sonhadora a proposta das centrais sindicais, embora já tenha reduzido esse valor para os 100 mil kwanzas, na sequência dos encontros já realizados e sem uma previsão para próximas negociações.
A greve convocada pelas centrais sindicais, é motivo de conversas que dominam os bastidores um pouco por todo o país. Nas redes sociais, cada internauta procura marcar a sua posição em defesa da sua condição social. Muitos angolanos questionam o descuido do governo com os sinais de riqueza que ostentam os seus membros.
As enormes delegações oficiais e seus gastos milionários, carros luxuosos para os governantes e deputados, numa altura em que os níveis de pobreza não param de aumentar entre a maioria da população, são outros pontos mencionados pelos grevistas e por cidadãos nas redes sociais.
O presidente do sindicato nacional dos médicos de Angola denuncia a ocorrência de muita pressão contra os trabalhadores. Adriano Manuel fala igualmente da precária situação de sobrevivência que marca a vida dos angolanos.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o presidente do sindicato nacional dos médicos de Angola, Adriano Manuel, o diretor nacional do emprego, António Estote e o economista Carlos Rosado de Carvalho. Ouça a reportagem aqui.
VOA – 23.03.2024
Posted on 23/03/2024 at 22:42 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) expulsou, administrativamente, no domingo (25), o cidadão angolano Gerson Emanuel Quintas “Man-Genas”.
Na sua companhia seguiram, igualmente, para Angola, a sua esposa Clemência Suzete Vumi, e os seus dois filhos menores, refere um documento a que tivemos acesso.
Man-Genas e a sua família chegaram a Moçambique clandestinamente, em Fevereiro de 2023, alegando perseguição em Angola por parte de traficantes de droga que envolvem altas patentes da polícia e políticos angolanos.
Em Março de 2023, o SENAMI recusou um primeiro pedido de Angola para extraditar Man-Genas, pois, apesar da situação de irregularidade em Moçambique, a lei prevê “uma limitação à expulsão”.
O cidadão angolano é antigo membro de um grupo de praticantes de artes marciais criado há mais de 20 anos. O grupo, por diversas vezes, foi acusado de estar ligado a crimes e ao tráfico de drogas. Man-Genas teria divulgado ligações entre políticos e narcotraficantes.
Durante a permanência em Moçambique, Man-Genas passou por momentos críticos, incluindo queda do estado de saúde e perda de filha recém-nascida. Aliás, a sua esposa, na época, alegou violação de direitos humanos, e que a morte teria sido encomendada. Em Abril de 2023, uma delegação da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) esteve em Maputo e foi impedida de visitar o cidadão angolano. Os deputados disseram que o seu concidadão temia uma morte por envenenamento em Moçambique.
MZNews – 26.02.2024
Posted on 26/02/2024 at 11:09 in Angola - Cabinda, Emigração - Imigração - Refugiados, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Uma transição gradual de 25 anos no período pós-independência teria criado condições para a estabilidade política/económica em Angola. Este período teria proporcionado aos políticos angolanos tempo para adquirir experiência prática na administração do país. A participação activa dos portugueses na transferência de responsabilidades e conhecimentos aos antigos movimentos de libertação teria sido a solução ideal.
Por Malundo Kudiqueba
O MPLA, era um movimento de guerrilha, assumiu o controlo de Angola sem a devida experiência administrativa e política. Isso resultou em desafios significativos na gestão do país que incluiu a destruição de todas infra-estruturas deixadas pelos portugueses. A colaboração contínua com os portugueses, que poderiam compartilhar conhecimentos institucionais e técnicos, teria permitido uma transição mais suave e eficiente.
A falta de experiência política e governativa contribuiu para instabilidades que perduram até hoje. O MPLA nasceu como um movimento de guerrilha e quando chegaram ao poder não sabiam nada. O pior é que passados 48 anos não sabem o que andam a fazer e não querem aprender. A única coisa que sabiam na altura da independência era dar tiros e matar pessoas, e por incrível que pareça, e é isso continuam a fazer até hoje. Entregar o país de bandeja na mão de pessoas que só sabiam dar tiros foi uma irresponsabilidade sem tamanho.
A construção gradual de instituições políticas e governativas teria sido crucial para estabelecer uma base sólida para a estabilidade a longo prazo. A falta de estruturas consolidadas contribuiu para instabilidades persistentes após a independência, que poderiam ter sido mitigadas com uma abordagem mais gradual.
A parceria entre angolanos e portugueses poderia se concentrar na educação e no desenvolvimento institucional. Investir em programas de capacitação, promover a transparência e fortalecer as instituições governamentais seriam passos cruciais que ajudariam a melhorar a eficácia da administração pública em Angola. Portugal, com a sua experiência governativa e democrática no desenvolvimento económico e poderia oferecer conhecimentos e orientações que contribuiriam para a capacitação efectiva das instituições angolanas.
Apesar do longo período de governo do MPLA, os desafios económicos, sociais e políticos persistem em Angola. A falta de diversificação económica, a corrupção sistémica e a pobreza generalizada são indícios de que há muito para aprender e aprimorar na administração do país. A corrupção persistente é uma mancha no tecido democrático de Angola. A falta de transparência e a má gestão de recursos públicos minam a confiança na capacidade do governo de servir aos interesses do povo de maneira justa e equilibrada. A economia angolana também teria beneficiado de uma transição gradual. Um planeamento a longo prazo permitiria a diversificação económica, reduzindo a dependência excessiva dos recursos naturais e contribuindo para um crescimento mais sólido e consistente.
Uma transição mais lenta teria proporcionado a preservação da rica identidade cultural de Angola e teria evitado a perda vidas humanas. A entrega irresponsável do poder a líderes sem preparação adequada teve implicações significativos para Angola. A educação política, económica e administrativa teria fornecido as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios complexos que um país recém-independente enfrenta.
Para o futuro o que Angola precisa é o fortalecimento das instituições democráticas e a promoção de um governo mais inclusivo onde os benefícios da independência se estendam a todos e não somente a uma pequena elite do regime. A corrupção sistémica tem desempenhado um papel crucial na perpetuação dessa desigualdade. Os recursos nacionais, em vez de serem distribuídos de maneira justa para beneficiar toda a população, muitas vezes são desviados para favorecer interesses particulares da elite do MPLA.
Os sectores de educação e saúde, essenciais para o desenvolvimento humano, foram especialmente afectados pela desigualdade. Enquanto a elite tem acesso a serviços de alta qualidade, grande parte da população enfrenta deficiências nessas áreas cruciais, contribuindo para um fosso cada vez maior. A maioria dos angolanos enfrenta desafios económicos significativos, incluindo altas taxas de desemprego e pobreza. A falta de oportunidades económicas para a população em geral demonstra uma disparidade gritante entre ricos e pobres.
FOLHA8 – 04.02.2024
Posted on 19/02/2024 at 23:53 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Na base de dados da EIA indica-se que Angola esteve envolvida no confisco de, pelo menos, 11 toneladas de marfim desde 2016, mas apenas 23% das apreensões foram efetuadas no país.
Angola está a ser alvo de sanções desde 10 de janeiro pela Agência de Investigação Ambiental (EIA) por não fazer progressos no combate ao comércio ilegal de marfim de elefante desde 2020, anunciou a entidade.
O Comité Permanente da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) “recomendou a suspensão de todo o comércio de espécies constantes da lista da CITES com Angola até nova ordem”, com efeitos a partir de 10 de janeiro de 2024, anunciou a EIA esta quinta-feira através de um comunicado divulgado na sua página na internet.
Angola faz parte do Plano Nacional de Ação para o Marfim (NIAP, na sigla em inglês) da CITES desde 2014, mas está “a fazer progressos inadequados na implementação do plano de ação”, que visa reforçar a resposta nacional à caça furtiva e ao tráfico através de uma série de atividades legislativas, políticas e de conservação, concluiu em novembro último o Comité Permanente da CITES – que junta o secretariado da convenção, governos e organizações da sociedade civil.
“A implementação lenta ou inadequada das atividades do NIAP é motivo de grande preocupação, uma vez que pode prejudicar a luta contra a caça furtiva e o tráfico”, afirmou a CITES.
Várias atividades do NIAP de Angola, fundamentais para a criação de uma resistência nacional à caça furtiva de elefantes e ao tráfico de marfim “estagnaram”, incluindo “ações relacionadas com os serviços de informação e investigação e o reforço da aplicação da lei”, acrescentou a organização.
“Apesar de Angola ter sido instruída a apresentar um relatório ao secretariado da CITES com atualizações sobre estes temas vitais no prazo de 60 dias após o final [da reunião de novembro], o relatório que apresentou foi novamente considerado inadequado e foram agora aplicadas sanções comerciais numa tentativa de obrigar Angola a implementar o NIAP e de incentivar o cumprimento da Convenção”, estabeleceu o Comité Permanente.
Angola tem uma população de aproximadamente 6.000 elefantes, dos quais uma grande parte é transfronteiriça. “Preocupantemente, entre todos os países do Kavango Zambeze, Angola registou o terceiro maior rácio de carcaças de elefantes em 2022, indicando uma elevada mortalidade e uma possível tendência populacional negativa”, descreve-se no comunicado.
Além disso, “o país tem sido explorado por redes organizadas transnacionais como um país de exportação e trânsito para o tráfico de marfim e chifres de rinoceronte de África para a Ásia”, acusou a CITES.
Na base de dados da EIA indica-se que Angola esteve envolvida no confisco de, pelo menos, 11 toneladas de marfim desde 2016, mas apenas 23% das apreensões foram efetuadas no país, o que sublinha que grandes quantidades de marfim ilegal saíram de Angola sem serem detetadas e foram apreendidas no estrangeiro.
No início de 2023, as autoridades vietnamitas apreenderam mais de sete toneladas de marfim contrabandeado de Angola, que tinha transitado em Singapura. No entanto, não há informações sobre a cooperação internacional em matéria de aplicação da lei entre o Vietname e Angola para investigar e responsabilizar as pessoas e entidades envolvidas pelas suas infrações.
Além de Angola, mais 13 países estão em incumprimento na implementação dos respetivos NIAP e o abate de elefantes e comércio ilegal de marfim “está a atingir níveis sem precedentes”, segundo a CITES. (NOVO com Lusa)
Posted on 19/02/2024 at 18:41 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Angola - Cabinda, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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A empresa independente de pesquisa económica com sede em Londres, Capital Economics, afirmou que Angola e Moçambique são os países da África Subsaariana com a dívida mais arriscada caso haja uma depreciação das moedas locais ou alterações significativas no contexto do comércio internacional.
“Angola ou Moçambique, com altos níveis de dívida em moeda estrangeira, são os que estão mais em risco de sobreendividamento [debt distress, no original em inglês] caso haja uma deterioração do comércio internacional e/ou um enfraquecimento da moeda”, avançaram os analistas da instituição através de uma nota divulgada neste domingo, 3 de Dezembro, pela Lusa.
De acordo com os analistas, “com grande parte da dívida em moeda externa, estes dois países serão vulneráveis quer a súbitos recuos no valor da moeda, quer a alterações significativas nos termos do comércio internacional. A média da dívida pública na África Subsaariana está ainda acima dos níveis anteriores à pandemia”.
“A maioria destas economias vai precisar de mais ajustamentos orçamentais para estabilizar os rácios da dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB), que é um dos principais indicadores usados para aferir a sustentabilidade da dívida de um país”, sustentaram.
“A posição dos países africanos melhorou um pouco em 2022, face a 2021, mas apenas uma pequena minoria tem um peso da dívida inferior ao registado antes da pandemia e, ao contrário do que acontecia, nenhum país tem actualmente um rácio de dívida face ao PIB superior a 100%”, acrescentaram.
No que diz respeito a Angola, os analistas explicaram que “o país conseguiu reduzir em quase 40 pontos percentuais o seu rácio de dívida sobre o PIB entre 2019 e 2022, devido não só à suspensão dos pagamentos da dívida ao abrigo das iniciativas internacionais neste sentido, mas também à valorização do kwanza e à saída da recessão económica, que fez aumentar o PIB e, consequentemente, descer o rácio”.
“Ter uma grande percentagem da dívida denominada em moeda estrangeira é um risco fundamental para Moçambique e Angola, e também para países como a Zâmbia, que já entrou em incumprimento financeiro”, disse a Capital Economics, salientando que o simples facto de o kwanza se ter desvalorizado em cerca de 40% durante o segundo trimestre deste ano faz o rácio da dívida subir 25 pontos percentuais.
Posted on 04/12/2023 at 13:50 in Angola - Cabinda, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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“A luta continua e a reação não passará!? O Iliberalismo contra a Democratização em Angola e Moçambique no século XXI”, de Nuno de Fragoso Vidal & Justino Pinto de Andrade, que se realiza no dia 18 de novembro, pelas 17h30, na galeria da Sá da Costa, Rua Serpa Pinto, 19, Lisboa.
Participações:
Malyn Newitt; Bruno Ferreira da Costa; Luca Bussotti; Jean-Michel Mabeko-Tali; Reginaldo Silva; David Boio; Domingos da Cruz; Sérgio Dundão; Mihaela Neto Webba; Florita Cuhanga António Telo; Maria Judite Chipenembe; Baltazar Muianga; Eugénio Costa Almeida; Paula Roque; Fernando Pacheco; Maria da Imaculada Melo.
Apresentação analítica crítica:
Alexandra Dias Santos & Alberto Oliveira Pinto, seguida de discussão com os autores e alguns co-autores da obra.
A mesa conta ainda com as presenças de José Sousa Machado em representação da Editora Sá da Costa e de Jacques dos Santos, da Associação Chá de Caxinde (organização parceira do projeto).
De acordo com Malyn D. Newitt (King’s College London), autor do prefácio “aquilo que efectivamente tem sido a governação de partido único nos dois países levou não somente à manipulação das eleições que mantém os partidos governantes no poder, mas também a uma sistemática negligência e, em alguns casos, simples negação dos direitos humanos da população, que tem sido em todos os aspectos tão extrema quanto o foi sob o regime colonial. (...)”, considerando também “essencial que aqueles que monitorizam a democracia e os direitos humanos sejam capazes de tornar públicas as suas análises, avaliações e conclusões. (...) O tipo de estudos como estes que se apresentam neste volume, que têm sido pesquisados com profundidade, revistos e escrutinados de forma independente, apresentam-se por si só como exemplos de esperança e sinais para a possibilidade de um futuro mais justo e igualitário.”
Posted on 12/11/2023 at 17:03 in Angola - Cabinda, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Quando comecei a pensar em escrever o livro resisti à sugestão de alguns editores para que me debruçasse sobre uma história geral de Angola durante os últimos dez anos. Isso, creio eu, é uma tarefe impossível quando a guerra civil ainda grassa. Por esse mesmo motivo mantive o meu plano original de contar a história de Angola tal como tinha sido vista e vivida
por um dos principais actores no drama. É, por conseguinte, uma história parcial, e eu próprio não sou imparcial, se bem que tenha procurado ser intelectualmente tão rigoroso quanto possível. A minha opinião pessoal só é exposta no último capítulo do livro, mas não há dúvida que os leitores vão descobrir os meus preconceitos em passagens onde julguei estar a ser modelo de objectividade e imparcialidade.
Posted on 10/10/2023 at 12:15 in Angola - Cabinda, História, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Angola deve encarar dívida pública à China como um problema político, defende jurista Rui Verde. Jornalista Rafael Marques insiste que ex-vice PR de Angola, Manuel Vicente, deve prestar esclarecimentos nesse processo.
A dívida pública angolana total é de 50 mil milhões de dólares (cerca de 47,4 mil milhões de euros), segundo os mais recentes dados do Banco Nacional de Angola. O montante devido à China ronda os 19 mil milhões de dólares (18 mil milhões de euros), excluindo a dívida privada e os juros, o correspondente a 37 por cento do total da dívida pública. Mas ainda está por apurar o valor exato da chamada "dívida odiosa", apropriada por privados quando José Eduardo dos Santos era Presidente da República.
O jurista português Rui Verde, que estuda as relações sino-angolanas na Universidade de Oxford, considera que Angola tem de encarar a resolução da dívida como um assunto de natureza política. O que deve passar, por um lado, pela vertente de negociação.
"Angola tem que negociar com a China a extensão do prazo de pagamento e o abaixamento dos juros, e uma vertente que podemos chamar ‘criminal'. Isso consta de documentos oficiais, como a acusação do verão passado aos generais [Manuel Vieira Dias Júnior] "Kopelipa" e Leopoldino do Nascimento ["Dino"], que uma boa parte do dinheiro obtido em empréstimos da China foi desviada para fins privados", frisa, em entrevista à DW.
CIF serviu para desviar fundos?
Segundo o académico, é a China International Fund, Ltd (CIF), entidade que tinha a propriedade de grande parte dos empréstimos, aparentemente pertencentes a Manuel Vicente e aos generais "Kopelipa" e "Dino", que aparece como a parte chinesa signatária de muitos acordos
"Foi através desta CIF que uma boa parte do dinheiro foi desviado. Portanto, há aqui uma participação de chineses em todo este esquema, o que tem que ser apurado. Não é só uma responsabilidade angolana", sublinha o jurista.
De acordo com Rui Verde, que integra o Centro de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social de África (CEDESA), o pagamento da "dívida odiosa" tem de ser encarado de outra forma por ter sido contraída ilegalmente, não em benefício da população ou do Estado angolano. "Impõe-se, entretanto, uma auditoria da dívida de Angola à China", defende o investigador. "Devia ser o primeiro ponto para se perceber que parte destes 19 mil milhões de dólares é que foi destinada a bolsos privados", remata.
Os tribunais angolanos estão ainda a apurar os factos e as responsabilidades, podendo haver o envolvimento de Manuel Vicente, antigo homem forte da petrolífera Sonangol.
Cidadãos devem ser envolvidos na discussão
O jornalista angolano Rafael Marques, que também investiga este dossiê, pede ao Governo de Luanda que discuta estas questões com os cidadãos, referindo haver processos em tribunal sobre a dívida à China.
"Um dos principais responsáveis por essa dívida e que deve prestar esclarecimentos formais é Manuel Vicente, porque foi ele o responsável pela relação comercial entre Angola e a China, por essa contratação de créditos e o resto", adverte.
Rafael Marques sustenta que Manuel Vicente deve prestar explicações porque grande parte do dinheiro serviu interesses privados. "Houve inclusivamente créditos que a Sonangol concedeu ao CIF que não estão a ser explicados e que nós estamos a pagar como dívida", alerta.
Entre 2021 e 2023, Angola pagou à China, só em capital, quase 3 mil milhões de dólares (2,84 mil milhões de euros), de acordo com dados oficiais. Com o fim da moratória concedida por Pequim, o Governo angolano retomou o pagamento da dívida em janeiro deste ano com recurso às suas reservas, tendo já amortizado 1,2 mil milhões de dólares (1,14 mil milhões de euros), entre capital e juros. Esta é uma das razões que arrastou Angola para a atual crise financeira e cambial, em junho passado, afetando o valor da moeda nacional, o Kwanza.
DW – 07.10.2023
Posted on 07/10/2023 at 20:29 in Angola - Cabinda, Macau - China | Permalink | Comments (0)
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Portugal, Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, Rússia e China estão entre os 98 países a que Angola deixou de exigir visto de turismo para estadias anuais inferiores a 90 dias por ano.
Segundo um decreto presidencial publicado esta terça-feira, 3 de Outubro, em Diário da República, citado no jornal Económico, os cidadãos provenientes destes países passam a estar isentos de visto de turismo por um período de até 30 dias por entrada e 90 dias por ano.
Terão de cumprir as “formalidades aplicáveis nos postos de fronteira”, que não são detalhadas no diploma, apresentar passaporte com validade superior ao período de estadia e certificado internacional de vacina sempre que se justifique.
Entre os 14 países africanos com isenção de visto de turismo estão Cabo Verde, Marrocos, Guiné Equatorial, Botsuana e Ruanda, enquanto nos 11 asiáticos da lista constam a China e o Japão, Israel, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Arábia Saudita, Índia, Singapura, Coreia do Sul e Timor-Leste.
A lista europeia contempla 35 países, incluindo todos os que integram União Europeia, a Rússia, a Noruega e a Turquia. Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina e México fazem parte dos países americanos isentos.
O diploma aplica-se também a 14 países da Oceânia, incluindo Austrália e Nova Zelândia, e 16 pequenos Estados e ilhas da região das Caraíbas e Pacífico.
O decreto presidencial contempla também procedimentos de simplificação para a concessão de vistos de turismo para cidadãos provenientes de países que não fazem parte desta lista, orientando as missões diplomáticas e consulares para adoptarem um atendimento simplificado e desburocratizado que garanta a concessão de vistos de turismo num prazo inferior a três dias úteis.
Os requerentes deverão apresentar passaporte com validade superior a seis meses, bilhete de passagem de ida e volta e certificado internacional de vacina sempre que se justifique.
Posted on 05/10/2023 at 11:40 in Angola - Cabinda, Emigração - Imigração - Refugiados, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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General Paka dispara contra o presidente João Lourenço durante a entrevista e chama todos os dirigentes do MPLA de assassinos
Posted on 25/09/2023 at 17:28 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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É motivo de comentários inusitados entre os cidadãos atentos em Maputo, no meio de indisfarçável alegria, para alguns, embaraço, para outros, e estupefação permeada de alguma tristeza, para muitos, a recente inauguração do Projecto de Monitoria e Protecção da Zona Económica Exclusiva, em Angola, concretamente no Soho, pelo Presidente João Lourenço, no corrente mês de julho.
Os sentimentos acima revelados surgem, em grande medida, em contraponto com toda a narrativa que foi feita em Moçambique em relação ao Projecto de Monitoria e Protecção da Zona Económica Exclusiva segundo a qual não havia projecto nenhum em mente, senão um esquema para delinquir o estado numa associação entre funcionários públicos, consultores privados e a empresa Privinvest. Em alguns documentos oficiais, a Procuradoria-Geral da República de Moçambique (PGR) teve o desplante, senão mesmo a audácia, de tratar a Privinvest como se fosse uma “empresinha” formada nos mercados informais “Roque Santeiro”, em Luanda, ou “Estreia Vermelha”, em Maputo. Na acusação americana até ousaram tratar o dono da Privinvest, Iskandar Safa como “mestre em subornos”.
Em face da inauguração do Projecto em Angola, quais são as conclusões a que se pode chegar e as questões que suscitam?
A primeira conclusão que se pode chegar é sobre a seriedade da Privinvest. O Presidente João Lourenço disse claramente que “a Privinvest é uma empresa séria”. Os factos por si são mais que eloquentes. Para além do projecto em Angola, avaliado em cerca de $1.5 bilhões, financiados pelo orçamento geral do Estado Angolano, a Privinvest fechou com sucesso contratos com a Arábia Saudita, Brasil e Nigéria avaliados em mais de uma dezena de bilhões de dólares norte americanos.
Continue reading "DÍVIDAS OCULTAS: Do “Futungo das Belas” para “Ponta Vermelha”" »
Posted on 13/07/2023 at 23:33 in Angola - Cabinda, Dívidas ocultas e outras, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Ora vejamos, em fevereiro do presente ano, cerca de 12 indivíduos tentaram raptar Man Gena, ou simplesmente, Gelson Quintas, quando se dirigia ao restaurante Istambul, sediado nas instalações do Maputo Shopping Center, na cidade de Maputo, entretanto, a pronta intervenção da Polícia da República de Moçambique (PRM) impediu que o pior não acontecesse, estranhamente, a partir deste evento, a vida “Man Gena”, “a esposa Mia” e os seus filhos nunca mais foi a mesma.
Meses depois viria a perder a sua filha recém-nascida no Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade hospitalar do País, que na ocasião, acabaram acusando a Ministra do Interior, Arsénia Massingue, como quem deu ordens para o acto desumano que o casal viveu. Infelizmente, ninguém do Governo deu explicações sobre o acto, ficando patente na memória de vários moçambicanos, angolanos e os demais a versão do casal, pois embora, o HCM tenha dado uma explicação técnica à certa imprensa, o facto é que a “família Quintas” ainda defende de pés juntos que a sua filha foi morta!
Entretanto, na quarta-feira (29.06) em entrevista concedida à “Integrity”, Man Gena e a esposa revelaram que há dias a sua companheira “foi envenenada” na residência em que se encontram em “cárcere” e guarnecidos por mais de cinco agentes, uma vez que supostamente “Moçambique ainda criminaliza o asilo político”.
De acordo com “Man Gena”, o caso está a ser seguido pelas Nações Unidas, ACNUR, Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) e a Igreja Católica, mas todas as organizações só dizem que o “caso é o complexo e que ninguém no Governo moçambicano quer falar do mesmo”, razão pela qual, a “família Quintas”, vive fechada numa residência do SENAMI, localizada no bairro Central, na cidade de Maputo, onde nem “banho de sol” tem direito. Segundo apuramos, nos últimos dias, só conseguiram sair da residência quando a esposa foi envenenada.
Na entrevista telefónica tida com à “Integrity”, Man Gena teme pela vida da sua família e pede a quem de direito que resolva a sua situação, uma vez que acreditava que a sua vinda à Moçambique teria protecção dos seus filhos e da esposa, depois de ter delatado os “principais chefões do narcotráfico em Angola” e que por sinal tem ligações com a máfia que actua em Moçambique, a partir da rede nigeriana, onde inclusive, uma das peças centrais foi detido recentemente em Maputo na posse de 17 kg de cocaína.
Em Moçambique, Man Gena acusa a Ministra do Interior, Arsénia Massingue, de estar a fazer barreira para que as organizações de defesa dos direitos humanos trabalhem ou mesmo tenham um contacto com eles. Já em Angola, “Man Gena” revelou em entrevista que o actual Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho e o chefe máximo de Investigação Criminal de Angola é que eram do “núcleo central do nebuloso enredo do pó e da liamba na terra das palancas”.
Posted on 30/06/2023 at 17:24 in Angola - Cabinda, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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O número de cidadãos angolanos executados/assassinados pela Polícia Nacional, durante o mandato do Presidente João Lourenço subiu para 170, indica uma nota atualizada da UNITA, o maior partido da oposição em Angola.
Até então o número de execuções policiais contabilizadas pelo Observatório para a Coesão Social e Justiça (OCSJ), na zona do Cafunfo, no leste de Angola eram de cerca de 100. No passado mês de Abril, o Presidente do OCSJ, denunciava que a investigação do caso do Cafunfo continua parada. “Dois anos depois dos acontecimentos em Lunda Norte, ainda não há responsabilização para os crimes cometidos em Angola naquele início de 2021”.
Varias associações defensoras pelos direitos humanos, tem alertado que a passividade do governo angolano, em nunca fazer justiça pelos cidadãos executados pelas forças de segurança, pode levar com que o Presidente João Lourenço, possa ser um dia levado ao Tribunal Penal Internacional, pelos crimes praticados pelos seus homens.
Questionado sobre as condições que Presidente poderia ser levado ao Tribunal Internacional pela execução de mais de 100 pessoas, na ausência de justiça local, uma competente fonte teceu para o Club-K, o seguinte parecer:
“A execução sumária de 100 pessoas é considerada uma violação grave dos direitos humanos e é um acto que pode levar à responsabilização criminal internacional do presidente. Se existirem evidências de que o presidente ou sua administração estiveram diretamente envolvidos ou aprovaram essas execuções sumárias, o presidente pode ser considerado culpado de crimes contra a humanidade e ser levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI) ou a outro tribunal internacional. Para que isso ocorra, é necessário que as provas apresentadas sejam consideradas suficientemente fortes pelo tribunal internacional para justificar a abertura de um processo criminal. É importante observar que cada caso é avaliado individualmente e que as normas e procedimentos aplicáveis às violações dos direitos humanos e à responsabilização criminal podem variar de acordo com a legislação de cada país ou do tribunal internacional competente”.
Posted on 12/06/2023 at 17:19 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Famílias do 27 de maio criticam a forma pouco transparente como o Governo angolano preparou a identificação e exumação dos corpos da chacina que completa 46 anos. E exigem informações do executivo sobre as ossadas.
Rui Coelho foi uma das vítimas dos trágicos acontecimentos do 27 de maio de 1977. O seu corpo estaria entre as ossadas que o Governo angolano entregou às famílias, mas testes forenses indicaram mais tarde que o corpo pertencia afinal a outra pessoa.
A irmã, Conceição Coelho, ofereceu-se para fazer um exame de ADN no Instituto de Medicina Legal, em Lisboa, e diz-se dececionada com o resultado.
"Não estaria à espera de ser o que foi. Não há uma única daquelas vítimas que os seus familiares fizeram os testes de ADN que estivesse representada nos vestígios ósseos entregues em Luanda a representantes do Instituto de Medicina Legal e da Polícia Judiciária [portuguesa]", afirma à DW.
Ossadas não correspondentes
O caso de Rui Coelho é semelhante ao de outros 38 falecidos cujos restos mortais foram entregues às famílias e não correspondiam à identidade das vítimas.
Conceição Coelho: "As coisas não foram feitas com o intuito de efetivamente restituir os restos mortais aos familiares"Foto: João Carlos/DW
Conceição Coelho afirma que o irmão, então assessor do Gabinete de Lopo do Nascimento – na altura primeiro-ministro no Governo de Agostinho Neto –, foi executado sem direito a julgamento, alegadamente por envolvimento nos acontecimentos do 27 de maio de 1977.
Conceição garante que vai continuar em busca da verdade sobre o paradeiro do irmão, que naquela data se encontrava na Argélia. Viria a ser preso depois, em junho daquele ano, e colocado na Cadeia de São Paulo.
"[Admite-se que] até nem saibam onde estão as coisas, mas relativamente ao meu irmão sabem de certeza. Até porque deram duas certidões de óbito. Isto, o que é que deixa pressupor, que as coisas não foram feitas com o intuito de efetivamente restituir os restos mortais aos familiares, porque se, de facto, estivessem interessados, teriam feito as coisas como deveria ser", considera a irmã de Rui Coelho.
Silêncio das autoridades de Luanda
Gilberto Buanga é filho de António Lourenço Galiano da Silva, outra das vítimas do 27 de maio. O jovem lamenta o erro na identificação das ossadas e critica o silêncio das autoridades dizendo que os familiares não sabem "verdadeiramente o que é que se passou".
"Mais do que um pedido de desculpas", apela Gilberto, "o que nós queremos é que essa situação da localização e realização de testes de ADN e devolução das ossadas, para que possamos fazer um enterro condigno aos nossos familiares, seja resolvido de uma vez por todas, de boa fé".
46 anos da chacina
Este sábado (27.05), faz 46 anos sobre os acontecimentos do 27 de maio de 1977. A data é recordada em luto como forma de protesto, segundo Jorge Fernandes, um dos sobreviventes e membro de direção da Associação 27 de Maio.
A associação diz ter ficado "outra vez horrorizada com a desfaçatez e a pouca-vergonha" do Governo angolano, em particular da Comissão de Homenagem às Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), dirigida pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
A associação exige "fundamentalmente que os procedimentos forenses sejam corretos". "Não se pode permitir, tal como fez a CIVICOP desde o início, que a recolha dos vestígios e das ossadas sejam feitas como nós assistimos".
Esta associação endereçou recentemente outra Carta Aberta ao Presidente João Lourenço em que insiste na criação de uma Comissão de Verdade "que investigue o que aconteceu" de facto.
DW – 27.05.2023
Posted on 26/05/2023 at 23:54 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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A empresa holandesa Frank's Internacional vai ter de pagar ao Tesouro norte-americano 7,9 milhões de dólares (7,26 milhões de euros) por participar em subornos em Angola entre 2008 e 2014, segundo despacho do regulador de mercado norte-americano.
De acordo com o despacho da comissão da Securities and Exchange Comission (SEC), na sigla em inglês), a que a Lusa teve acesso, a empresa, fornecedora de materiais e serviços para a indústria petrolífera, terá de "pagar a restituição de $4.176.858 e juros de mora de $821.863 e uma sanção pecuniária civil no montante de $3.000.000 à Securities and Exchange Commission para transferência para o fundo geral do Tesouro dos Estados Unidos", num total de quase 7,3 milhões de euros.
Em causa estão esquemas de suborno a que a companhia, com títulos cotada na bolsa de Nova Iorque, assumiu recorrer por não estar a conseguir, de outra forma, ganhar contratos em Angola.
Segundo o documento que determina a sanção contra a Frank's, datado de 26 de abril deste ano, a SEC explica que a empresa foi informada por angolanos que tinha de criar uma consultora para onde seriam canalizados os subornos que lhe permitiriam ganhar os contratos no mercado angolano.
"Entre janeiro de 2008 e outubro de 2014, aproximadamente, a Frank's pagou comissões a um agente de vendas em Angola, mesmo tendo em conta que os responsáveis da subsidiária da Frank's sediados na região sabiam que havia uma grande probabilidade de o agente utilizar as comissões para subornar funcionários do governo angolano em nome da Frank's", acrescenta o despacho da SEC.
“De facto, alguns dos fundos foram desviados para um responsável do governo angolano para influenciar a adjudicação de contratos de serviços de petróleo e gás natural”, sublinha o documento adiantando que, durante o período relevante, a Frank's “não dispunha de controlos contabilísticos internos adequados relacionados com a retenção e pagamento de agentes que interagiam com funcionários públicos estrangeiros em nome da empresa".
Após o IPO (dispersão de capital em bolsa da Frank's Internacional, que decorreu em agosto de 2013, o agente em Angola "desviou os fundos que recebeu da Frank's Angolan Operations para contas offshore detidas por empresas cuja propriedade final não era identificável. Durante este período, depois de se tornar emissor, a Frank's Angolan Operations obteve cinco novos contratos em Angola", acrescenta o documento.
Naquele período, a empresa petrolífera estatal angolana, a Sonangol, atribuiu concessões a grandes empresas petrolíferas internacionais, concedendo os direitos de exploração e produção de petróleo em áreas onshore e offshore, designadas por blocos.
Até 2012, o presidente da petrolífera era Manuel Vicente, que mais tarde veio a ser vice-presidente de Angola, sendo Presidente o histórico José Eduardo dos Santos.
Continue reading "Acordo judicial nos EUA confirma subornos em Angola no setor petrolífero" »
Posted on 14/05/2023 at 13:17 in Angola - Cabinda, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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Há precisamente 75 anos, Israel declarava independência. Milhares de judeus regressaram à "terra prometida". Portugal podia ter dado outro rumo à história. Explicamos como neste vídeo.
Posted on 14/05/2023 at 11:42 in Angola - Cabinda, História, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Posted on 08/05/2023 at 11:16 in Angola - Cabinda, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 08/05/2023 at 11:16 in Angola - Cabinda, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A organização que luta pela independência de Cabinda diz lamentar a morte dos dois brasileiros que eram funcionários da Mineradora Lufo.
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) revela que as Forças Armadas Cabindesas (FLEC-FAC) fizeram uma operação na noite de sexta-feira, 5, contra um veículo militar das Forças Armadas de Angola (FAA) na área de Miconje, região de Buco Zau, da qual resultaram mortos três soldados anbolanos e dois brasileiros, funcionários de exploração de ouro da Mineradora Lufo.
"A FLEC-FAC lamenta a morte dos dois cidadãos brasileiros que acreditaram nas mentiras de Angola de que Cabinda é um território pacificado", diz o comunicado enviado neste sábado, 6, à Voz da América, no qual a organização "alerta mais uma vez a todos os trabalhadores estrangeiros em Cabinda que estão num território em guerra".
"Todas as notícias de uma suposta pacificação de Cabinda, difundidas pelo Governo angolano,são mentiras políticas que põem em risco a vida de qualquer estrangeiro incauto no interior e nas cidades", conclui a nota assinada pelo chefe da Direcção das Forças Especiais da FAC, tenente-general João Cruz Mavinga Lúcifer.
A organização que luta pela independência da província angolana de Cabinda não deu detalhes da operação.
O Governo de Angola e as Forças Armadas Angolanas não reagiram ao comunicado.
VOA – 06.05.2023
Posted on 07/05/2023 at 11:28 in Angola - Cabinda, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Casa do Ministro do interior de Angola, Eugénio Laborinho, o autor da frase, “Bolachas e rebuçados” foi alvo de assalto ontem por voltas das 7:30m da manhã em Lisboa/Odivelas.
O Laboratório SAKATINDI, teve a informação que foram três angolanos encapuzados, e empunhando de armas de fogo (caçadeiras), estes entraram na residência do Ministro Laborinho, no Condomínio Amorosa Place 1, Travessa Casal da Amorosa no prédio n°4, 1°C. Código postal- 2675-338 Odivelas.
Segundo as investigações do Laboratório, está é a casa onde reside a terceira mulher do Ministro do Interior Laborinho, com três filhos, a sogra do Ministro, uma sobrinha e a empregada.
Os assaltantes ficaram dentro da residência das 7:30 até as 10:45 minutos. Porém, os três filhos menores do Ministro, foram trancados num quarto, ao passo que; a mulher do Ministro, a sobrinha de 17 anos, a sogra, e a empregada foram colocados fita cola á boca e amarrados os braços e as pernas.
Os assaltantes levaram, jóias, valores monetários e as chaves da casa. Segundo fontes, os meliantes angolanos, deixaram aviso; “ ESTAMOS CANSADOS”.
A fonte, disse ao Laboratório SAKATINDI, que o Ministro Laborinho, orientou a esposa e a sogra, para não informarem ás autoridades que a casa roubada pertence à família do Ministro, angolano… razão pelo qual, quem está a responder é a sogra como proprietária para evitar escândalos.
O Laboratório SAKATINDI, sabe que o Ministro Laborinho, por além dessa casa em Odivelas, também tem outras duas casas, que estão localizadas na cidade de Oeiras e Cascais.
A Polícia Judiciária está a investigar o caso, até aqui, ninguém foi detido.
🗞️: Salazar José (É Sakatindi).
(Retirado do WhatsApp)
Posted on 30/04/2023 at 12:33 in Angola - Cabinda, Justiça - Polícia - Tribunais, Portugal | Permalink | Comments (0)
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O Escritório das Nações Unidas em Angola, reagiu, recentemente, ao pedido da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) para dedicar uma atenção especial ao caso do cidadão angolano Gerson Emanuel Quintas, “Man Gena”, e sua família sob custódia de autoridades moçambicanas.
A carta datada de 12 de Abril de 2022, e assinada pela Coordenadora Residente da UN Angola, Zahira Virani, refere que o organismo submeteu o pedido da UNITA ao Escritório Regional para África Austral do Alto Comissariado para os Direitos Humanos.
A UN Angola referiu igualmente que a missiva da UNITA – e se assim o partido político entender – pode ser encaminhada ao sistema de Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos da Nações Unidas.
Esse Conselho “é composto por especialistas independentes, que tratam de casos individuais de possíveis violações dos direitos humanos”, explica a UN Angola, remetendo o contacto ao Escritório Regional para África Austral do Alto Comissariado para os Direitos Humanos para esse procedimento.
Man Gena e sua família chegaram a Moçambique clandestinamente em Fevereiro deste ano, alegando estarem a sofrer perseguição em Angola por parte de traficantes de droga que envolvem altas patentes da polícia e políticos angolanos.
O cidadão angolano é antigo membro de um grupo de praticantes de artes marciais criado há mais de 20 anos. O grupo por diversas vezes foi acusado de estar ligado a crimes e ao tráfico de drogas. Ele teria divulgado ligações entre políticos e narcotraficantes.
Uma delegação da UNITA que esteve em Moçambique disse que Man Gena temia morte por envenenamento e que o seu estado de saúde era débil, carecendo de cuidados médicos. No entanto, o grupo parlamentar, depois de diversas tentativas não pôde falar com Man Gena.
No dia 05 de Abril, a esposa de Man Gena deu à luz a uma menina no Hospital Central de Maputo (HCM), mas a bebé faleceu dois dias depois, a 07 de Abril, data em que se comemora o Dia da Mulher Moçambicana.
Através de um vídeo posto a circular nas redes sociais, a sua esposa acusou o HCM, a maior unidade hospitalar de Moçambique – de assassinar a filha.
“… eles dizem que a minha bebé teve ataques cardíacos, fez duas paradas cardíacas, tiveram de reanimá-la, sangrou pela boca, reanimaram a primeira vez, reanimaram a segunda vez, e a bebé faleceu. Então disse ‘não, vocês esperaram eu sair para vocês para matarem minha bebé”, contou Clemência Suzete Vume.
O HCM alegou que a paciente deu entrada no hospital “com uma complicação obstétrica, que afectava uma gravidez ainda prematura, e essa complicação é tratada em todo o mundo com o parto, pois punha em risco a saúde da mãe assim como a do feto, portanto, tudo foi feito seguindo os protocolos clínicos”.
Posted on 22/04/2023 at 13:05 in Angola - Cabinda, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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A informação consta num relatório da missão do grupo parlamentar da UNITA à Moçambique, datado de 05 de Abril e assinado pelo respectivo chefe da delegação, o deputado Olívio Quilumbo, que trabalhou por alguns dias em Maputo, revela cenários tenebrosos que o cidadão angolano, que escolheu Maputo para pedir asilo, por supostamente estar a ser perseguido por membros da máfia angolana comandados através de altos quadros da nação, conforme foi tornado público pelo próprio algum tempo atrás, em programas audiovisuais angolanos.
Segundo consta no relatório da UNITA, o cidadão Gelson Emanuel Quintas, ou simplesmente, “Man Genas”, o seu estado de saúde e da sua família são débeis e carece de cuidados. Man Genas teme ser vítima de envenenamento alimentar; a esposa denunciou ter lhe sido negado a assistência médica há mais de um mês, mesmo estando em gestão e carecia de acompanhamento pré-natal.” Entretanto, devido à sua situação de saúde, a esposa de Man Genas acabou dando a luz a uma menina, ontem em Maputo, que prontamente foi atribuída ao nome de Esmeralda. Portanto, fontes presentes no local revelaram à “Integrity” que o tratamento que a mesma teve pela equipa que liderou o parto foi “extremamente desumano” e que o pior não aconteceu porque o “dia e o lugar ainda não chegaram”.
No relatório a UNITA revela que foi impedida pelas autoridades de migração e do Ministério do Interior de ver e interagir presencialmente com “Man Genas” e a família, face a situação do cidadão angolano retido em Moçambique e que pede protecção das autoridades, o Partido do galo negro, recomenda que os Ministérios das Relações Exteriores, Interior e Saúde da Republica de Angola, em concertação com os Ministérios homólogos assegurem e garantam condições de asilo, segurança e assistência medica à família do cidadão Man Genas.
A UNITA exorta a PGR de Angola, a investigar as denúncias feitas por Man Genas e a Assembleia da República de Moçambique a garantir a protecção política, jurídico-legal e humanitária a referida família, assim como, as organizações nacionais de defesa dos direitos humanos e a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos a intervir no caso, uma vez que a família de Man Genas, encontra-se numa situação gravemente preocupante.
No relatório a UNITA afirma que está determinada a lutar até ao fim em defesa da vida e da dignidade da pessoa humana, tendo instado às entidades competentes a observarem com rigor os princípios do Estado Democrático de Direito. (Omardine Omar)
Posted on 06/04/2023 at 12:33 in Angola - Cabinda, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Como a Voz da América noticiou na terça-feira, 28, um movimento iniciado por activistas está a apelar aos angolanos, através das redes sociais, para ficarem em casa na próxima sexta-feira, como forma de protesto contra o desemprego e as más condições de vida.
No "Dia 31 Fica em Casa" foi lançado pelo activista Gangsta e tem recebido apoios de músicos como Paulo Flores, dos activistas Laurinda Gouveia e Dito Dali, da filha de Jonas Savimbi Ginga Savimbi, entre outras personalidades.
Agora, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA veio a público manifestar a sua solidariedade com a iniciativa, com um apelo ao Governo para "prestar maior atenção às causas da insatisfação e da contestação".
"Os níveis elevados de desemprego, pobreza, alto custo de vida, corrupção institucionalizada e constantes violações dos direitos humanos, agravam a insatisfação e o desespero da juventude com a actual governação", aponta o comunicado daquele partido na oposição que assim justifica a iniciativa.
A UNITA diz considerar "legítimas e constitucionalmente atendíveis as motivações dessa manifestação" e diz que seus militantes, "enquanto cidadãos, são livres de aderir à referida manifestação".
O partido liderado por Adalberto Costa Júnior conclui que "condena, veementemente, a campanha de intoxicação da opinião pública nacional e internacional, levada a cabo por órgãos do Estado, que visa desvirtuar iniciativas de livre exercício de cidadania, plasmadas na Constituição da República de Angola".
Enretanto, na contramão, há também apelos para "Dia 31 vou bumbar (trabalhar)" ou "Diga sim ao trabalho" feitos em grupos de grupos do Whatsapp, e noutras redes sociais.
VOA – 29.03.2023
Posted on 31/03/2023 at 12:54 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Man Genas chegou a Maputo com a mulher, grávida, e dois filhos, tendo ela e as crianças sido enviadas a um centro de detenção para mulheres, enquanto ele está sob custódia das autoridades.
Uma delegação de três deputados da UNITA, principal partido da oposição em Angola, foi impedida de se encontrar com um cidadão angolano Gelson Emanuel Quintas, mais conhecido por Man Genas, que fugiu para Moçambique depois de ter sido ameaçado de morte no seu país, ao denunciar altos oficiais da policia de envolvimento no tráfico de drogas.
Man Genas chegou a Maputo com a mulher, grávida, e dois filhos, tendo ela e as crianças sido enviadas a um centro de detenção para mulheres, enquanto ele está sob custódia das autoridades.
In Deputados da UNITA impedidos em Moçambique de ver Man Genas (integritymagazine.co.mz)
Posted on 28/03/2023 at 13:54 in Angola - Cabinda, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A empresária angolana Isabel dos Santos concedeu uma entrevista à DW. Falou sobre os inquéritos de que é alvo e diz que está a ser perseguida pelo chefe de Estado, João Lourenço. Refere ainda que está disponível para prestar esclarecimentos sobre as acusações de corrupção: "O Procurador tem o meu número de telefone", afirma. E não afasta uma candidatura à Presidência da República.
Posted on 26/03/2023 at 18:13 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Um prédio de seis andares antigo na zona da Avenida Comandante Valódia, em Luanda, desabou na madrugada deste sábado, sem causar vítimas mortais até ao momento.
O prédio, de acordo com relatos de populares, já tinha sido evacuado por suspeita de desabamento.
As equipas dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros continuam a remover os escombros do edifício 41 da avenida Comandante Valódia, apurou o JA Online.
De acordo com informações avançadas este sábado pelo Governo provincial de Luanda, a avaliação preliminar do estado do edifício feita pelas autoridades permitiu a evacuação atempada dos moradores, que se encontram alojados numa unidade hoteleira.
O edifício 41 da avenida Comandante Valódia vinha sendo acompanhado pelas autoridades competentes, o que permitiu um diagnóstico atempado da condição de deterioração da infra-estrutura.
NOTA: Será o primeiro de mais edificações do tempo colonial por falta de assistência. Não só em Angola como em demais países.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 25/03/2023 at 11:59 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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As autoridades vietnamitas anunciaram ontem que apreenderam sete toneladas de marfim oriundo de elefantes em Angola, o maior carregamento deste tipo interceptado nos últimos anos.
O marfim foi encontrado pela alfândega no porto norte de Haiphong num contentor que supostamente transportava amendoins, de acordo com o diário de bordo oficial.
Fotos divulgadas pelo departamento aduaneiro mostraram centenas de longas presas de marfim empilhadas em frente de um contentor aberto.
O carregamento foi enviado para o Vietname via Singapura, segundo as autoridades.
As presas e outras partes do corpo de elefantes são usadas como talismãs e utilizadas na medicina tradicional em algumas partes da Ásia, embora não haja provas científicas de tais propriedades medicinais.
O Vietname proibiu oficialmente o comércio de marfim em 1992, mas o país continua a ser um centro de transporte ilegal de vida selvagem na Ásia.
Mais de 60 toneladas de marfim, escamas de pangolins e chifres de rinocerontes foram apreendidas nos portos marítimos vietnamitas desde 2018, segundo um relatório de 2021 da Education for Nature Vietnam, uma organização não-governamental de proteção da fauna.
Posted on 21/03/2023 at 11:19 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Angola - Cabinda, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 13/03/2023 at 11:47 in Angola - Cabinda, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Dados da Comissão de Imigração e Refugiados do Canadá (IRB) indicam que um total de de 495 angolanos pediram asilo no Canadá em 2022, mas até final do ano passado outros 721 casos aguardavam ainda por decisão.
Um número crescente de angolanos procura agora fixar-se no Canadá muitos deles atravessando ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos com esse país, onde depois pedem asilo político.
Dados da Comissão de Imigração e Refugiados do Canadá (IRB) indicam que um total de de 495 angolanos pediram asilo no Canadá em 2022, mas até final do ano passado outros 721 casos aguardavam ainda por decisão.
O jornal New York Times publicou uma reportagem feita da zona fronteiriça canadiana de Roxham Road, onde centenas de imigrantes ilegais de várias partes do mundo entram no país provenientes dos Estados Unidos, que usam como ponto de trânsito.
O jornal testemunhou a chegada de cerca de 70 imigrantes, entre os quais uma família de angolanos não identificada constituída por um casal com dois filhos.
Os imigrantes que atravessam a fronteira são geralmente detidos, mas depois de acusados formalmente são imediatamente postos em liberdade.
Muitos, disse o jornal, são alojados em hotéis pagos pelo Governo por longos períodos e as crianças matriculadas em escolas públicas.
Em média, após alguns meses começam a receber cuidados de saúde e outros benefícios sociais, enquanto os seus pedidos de asilo ou residência são processados.
Dados da Comissão de Imigração e Refugiados do Canadá (IRB) indicam que um total de de 495 angolanos pediram asilo no Canadá em 2022, mas até final do ano passado outros 721 casos aguardavam ainda por decisão.
Muitos angolanos procuram tambem fixarse nos Estados Unidos, nomeadamente no Estado nortenho de Maine, onde procuram também asilo político.
Em 2021, um total de 193 angolanos pediram asilo politico nos Estados Unidos.
VOA – 03.03.2023
Posted on 03/03/2023 at 20:23 in Angola - Cabinda, Emigração - Imigração - Refugiados | Permalink | Comments (0)
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