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Por Moçambique e para Moçambique! Um obrigado a todos! Fernando Gil - NOTA: Para aceder a todos os artigos click em "archives". Também pode aceder por temas. Não perca tempo e click na coluna da direita em "Subscribe to this blog's feed" para receber notificação imediata de uma nova entrada, ou subscreva a newsletter diária. O blog onde encontra todo o arquivo desde Abril de 2004.
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Posted on 09/04/2021 at 21:27 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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- Guerra secreta pelo gás entre a elite tribais da Frelimo pode estar na origem do problema
- Mussumbulucu Guebuza pode ser o "manager operativo" da insurgência em Cabo Delgado.
- A Renamo não pode desmantelar o seu exército!
- As FDS não libertaram nenhum Palmo de Palma
- Alta corrupção nos serviços centrais de logística militar e tribalismo na origem da deseorganizao e traições no exército governamental
- Cidadãos de Nampula e Niassa vivem o seu dia-a-dia com o espírito pesaroso, de medo e incerteza.
Compatriotas.
Geralmente as pessoas e particularmente os papagaios e idiotas úteis ao serviço da tirania no poder tenta a todo o custo desacreditadar as minhas publicações.
Existem um exército de capangas contratados para contrariar descredibilizar Unay Cambuma, não obstante eu estar a contribuir para o bem estar da pátria e defesa da nossa soberania.
Felizmente os factos sempre deram-me razão...
A CATÁSTROFE DE PALMA
Em Palma as forças de defesa e segurança tinham umas 20 (vinte) posições fortemente defendidas com armas novas incluindo canhões anti-aéreos, metralhadoras pesadas, bazucas e morteiros.
Acreditoa se Palma estava melhor defendida que Pemba ou qualquer outra cidade com excepção eventualmente, de Maputo.
Os insurgentes, comandados por "uns homens árabes" e 12 comandos de elite supostamente Sul africanos primeiro atacaram uma aldeia próxima para criar êxodo em massa da população como táctica de infiltração.
Os generais das FDS em Palma decidem enviar um contingente militar para enfrentar o ataque na Aldeia. Mas uma grande parte dos insurgentes, numa acção bem calculada, misturou se com a população em fuga em direção a vila-sede Palma.
Quando as tropas governamentais chegam a aldeia ora atacada encontraram tudo ardido, destruído e abandonado mas passado alguns instantes ouvem estrondos de bazucadas e anti-aéreas na vila de Palma e quando tentam manobrar para voltar a Vila foram surpreendidos com fogo devastador a curta distância.
Enquanto isso, cerca de 100 insurgentes conseguiram aproveitar se da população em debandada para infiltrar-se na Vila de Palma e conseguiram derrotar a guarnição de Palma após 3 dias de fogo intenso, os helicópteros pouco podiam fazer naquele caos urbano contra hordas terroristas irregulares.
MASSACRES DA POPULAÇÃO
Após o assalto, os insurgentes iniciaram um massacre indiscriminado de todos os "seres vivos" da Palma incluindo animais domésticos.
Os números que estão sendo apresentados não correspondem nem a metade da metade.
Houve uma carnificina...
O MASSACRE DO HOTEL AMARULA
Após 2 dias de standoff militar, alguém decidiu que alguns trabalhadores se refugiassem no Hotel Amarula, onde também vivem outros estrangeiros.
Mas vendo que as coisas já estavam super quentes, alguém (eventualmente mercenários de elite) teve a ideia de evacuar de emergência todos os presentes numa caravana de 17 viaturas.
Acontece que os insurgentes ainda estavam nas redondezas e a caravana foi metralhada a queima roupa e 7 viaturas ficaram estateladas e as outras conseguiram milagrosamente escapar mas com várias baixas entre os ocupantes. Também os números de baixas apresentadas estão aquém dos reais.
(Continua)
Posted on 09/04/2021 at 17:35 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Leia aqui
Download Mozambique_535-5Apr21_Palma_gas-bubble_BBC-Gardner
Tradução:
Cabo Delgado + BBC diz que as pessoas devem colher benefícios
+ Insurgentes saem lentamente de Palma + Forças estrangeiras em Cabo Delgado + Bolha de gás deflacionador
Moz deve convencer as pessoas de que não são abandonadas enquanto os TNCs lucram "Contra-insurgência nunca é apenas sobre vitórias militares, envolve aquele velho clichê de 'ganhar corações e mentes'.
Então, para derrotar esta insurgência, sim, inicialmente será preciso uma campanha devidamente equipada e coordenada pelas próprias forças de Moçambique, com assistência logística estrangeira. Mas para que ele tenha sucesso a longo prazo, será preciso muito mais do que isso", adverte Frank Gardner OBE, correspondente de segurança altamente respeitado da BBC.
"Precisa de boa governança e investimento na comunidade local: escolas, estradas, empregos - o suficiente para afugentar a sensação das pessoas de que elas foram abandonadas por seu governo enquanto grandes multinacionais estrangeiras varrem e colhem os benefícios dos preciosos recursos naturais de seu país.
"No Afeganistão, vi como as vitórias militares táticas sobre o Talibã pela Otan e as forças do governo afegão foram mais tarde desfeitas por um fracasso do governo. Áreas "liberadas" do governo talibã mais tarde voltaram a ser influenciadas quando as tropas partiram e a polícia corrupta e funcionários do governo retomaram suas atividades nefastas às custas da população local. O mesmo acontecerá em Moçambique se o próximo esforço militar não for apoiado por uma melhoria acentuada nos assuntos civis", adverte Gardner.
Gardner foi baleado e gravemente ferido enquanto fazia reportagens para a BBC na Arábia Saudita em 2004.
Ele agora relata de uma cadeira de rodas. "Moçambique: Por que o EI é tão difícil de derrotar em Moçambique" (BBC, 31 de março) https://www.bbc.co.uk/news/mundo-áfrica-56597861
"Portugal está comprometido em resolver "a questão subjacente" da guerra em Cabo Delgado, disse o primeiro-ministro português Antonio Costa em 29 de março.
Insurgentes lentamente deixam Palma
Depois de segurá-lo por 10 dias, os insurgentes se afastaram de Palma, que agora aparece sob controle do governo, com algumas pessoas retornando. Jornalistas foram levados. A partir desses relatórios, a cidade não está destruída, mas muito danificada. Dois relatórios da TVM mostram que o banco BCI e a loja Vodacom foram destruídos, mas bim e Standard Bank parecem não ter sido atacados. A TVM mostra a administração do distrito e a polícia totalmente destruídas, prédios oficiais e alguns outros queimados, o hospital danificado, a casa do administrador do distrito atacada, e muitas lojas arrombadas. O filme parece mostrar saques e comerciantes recuperando suas mercadorias. Mas muitos edifícios parecem ilesos. A igreja católica de Palma aparentemente não foi atacada. As reportagens da TVM desta manhã (6 de abril) estão no https://www.facebook.com/ relógio/?v=451464902791452 e https://youtu.be/jk0ubSdPCgg. Outros dois vídeos de hoje e ontem da TVM de Palma estão no https://www.facebook.com/ 212195609522142/vídeos/19653927868028
Sky news foi uma das equipes estrangeiras incluídas na turnê de imprensa e seu relatório é sobre https://news.sky.com/story/ moçambique-corpos-na-rua-e-hospital-vandalizado-sky-news-first-to-see-devastation-left-by-extremists-122666659
O exército admite que os insurgentes tiveram apoio de algumas pessoas locais e que eles vão tentar selecionar pessoas voltando para casa. e até agora apenas dois são conhecidos mortos, ambos no comboio tentando escapar do Hotel Amarula.
Outros relatórios dizem que prédios do governo e documentos foram queimados.
O último reduto de insurgentes parece ter sido a pista de palma, recapturada domingo de manhã.
Houve outros combates no sábado (3 de abril), incluindo em Quitunda, a vila de reassentamento do lado de fora do complexo de construção afungi murado.
Mas os insurgentes não tentaram romper as paredes. (Veja Sun Tzu, abaixo)
Continue reading "MOZAMBIQUE News reports & clippings 535 - 5 April 2021 por Joseph Hanlon" »
Posted on 06/04/2021 at 11:16 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 04/04/2021 at 16:59 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral quer discutir na próxima semana "medidas de intervenção" regional. Pelo menos 50 sul-africanos que desapareceram devido aos ataques foram localizados.
O Presidente do Botsuana, Mokgweetsi Masisi, convocou uma reunião da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para a próxima semana a fim de discutir "medidas de intervenção" regional para a resolução do conflito armado em Moçambique.
"O Presidente Masisi realizará esta reunião na próxima semana na sua qualidade de presidente do órgão da SADC sobre política, defesa e segurança", referiu o porta-voz do Ministério da Defesa da África do Sul, Siphiwe Dlamini.
"A África do Sul será guiada pelos resultados desta reunião sobre como pode ajudar a estabilizar a situação em Moçambique", acrescentou.
Dlamini disse que o Governo de Pretória reiterou o seu apoio às iniciativas regionais da SADC e da União Africana que procuram alcançar a paz e estabilidade no continente, incluindo na África Austral.
Desaparecidos
O Exército da África do Sul localizou pelo menos 50 sul-africanos que se encontravam desaparecidos devido aos atentados terroristas no norte de Moçambique.
"O Governo pode confirmar que, com exceção de uma pessoa que morreu tragicamente na violência, mais de 50 sul-africanos que foram dados como desaparecidos, através do Alto Comissariado da África do Sul, em Maputo, foram localizados", disse o porta-voz das autoridades militares sul-africanas.
A Força Nacional de Defesa da África do Sul (SANDF, na sigla em inglês) está a assistir o Alto Comissariado de Pretória em Moçambique no repatriamento de nacionais sul-africanos para a África do Sul.
Apoio sul-africano no norte de Moçambique
Na sexta-feira (02/04), o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que militares sul-africanos estão a garantir em Cabo Delgado a segurança dos seus cidadãos afetados pelos atentados terroristas no norte de Moçambique.
A Força Aérea da África do Sul retirou na terça-feira (30/03) seis cidadãos sul-africanos de Moçambique afetados pelos recentes atentados terroristas no norte do país vizinho, anunciou o Governo de Pretória.
A operação de evacuação para a África do Sul, realizada pela Força Aérea Sul-Africana (SAAF, na sigla em inglês), envolveu também o repatriamento dos restos mortais de um homem sul-africano de 40 anos, que morreu nos atentados terroristas na sexta-feira, na vila de Palma, norte da província moçambicana de Cabo Delgado, disse o Ministério das Relações Internacionais e Cooperação sul-africano.
Pelo menos 9.900 pessoas foram forçadas a se deslocar devido aos ataques em Palma
Quase 10 mil deslocados
Segundo dados da Organização Internacional das Migrações (OIM), 9.900 pessoas chegaram de Palma aos distritos de Nangade, Mueda, Montepuez e Pemba desde 24 de março.
A informação foi avançada pelo porta-voz em Moçambique do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA). Saviano Abreu afirmou que o número de pessoas deslocadas após os ataques tem vindo a "aumentar consideravelmente nos últimos dias".
A petrolífera Total retirou esta sexta-feira (02/04) o resto do pessoal que mantinha no projeto de gás no norte de Moçambique, na sequência do ataque a Palma. A retirada completa inclui empresas subcontratadas que se mantinham na área do maior investimento privado em curso em África e cujos trabalhadores saíram por via marítima e aérea.
No entanto, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, minimizou o recente atentado terrorista contra Palma, a cerca de 25 quilómetros dos projetos de gás no norte do país, afirmando que "não foi o maior do que tantos outros" protagonizados pelos grupos armados que atuam em Cabo Delgado, assegurando que segue "segundo a segundo" as operações no terreno.
O movimento terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou na segunda-feira, 29 de março, os atentados à vila de Palma, junto à fronteira com a Tanzânia, através da agência oficial do movimento, a Amaq, divulgando imagens.
DW – 03.04.2021
Posted on 04/04/2021 at 16:26 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Total abandona Afungi que agora está sob ataque
A Total abandonou na sexta-feira suas instalações na península de Afungi. Todo o pessoal da Total foi retirado, ao contrário do encerramento de 1 de Janeiro, quando um esqueleto do pessoal foi deixado para trás. Isso sugere que a Total espera que o fechamento seja de longo prazo - provavelmente mais de um ano.
A instalação foi simplesmente entregue às forças militares moçambicanas (FDS) de cerca de 800, que se encontram dentro da vedação à volta do local de construção.
Ao abandonar Afungi, a Total deixou para trás muitos moçambicanos a trabalhar para empreiteiros. A pista de pouso de Afungi foi aberta esta manhã para voos militares e pelo menos um contratado voou para resgatar a equipe. A Total também deixou para trás um grande número de pessoas que fugiram para os portões do projeto em busca de abrigo, mas não tiveram permissão para entrar. As estimativas variam de 2.000 a 20.000 pessoas, incluindo residentes locais, contratados e pessoas que já haviam fugido da guerra para buscar segurança na cidade de Palma.
A zona da Total inclui o canteiro de obras cercado e uma área fora da cerca que inclui Quitunda, a aldeia para as pessoas reassentadas da zona de construção. Os insurgentes se misturaram com pessoas em busca de abrigo e se reagruparam dentro da zona Total, mas fora da cerca. Houve combates hoje (3 de abril) em Quitunda e noutros locais da zona periférica.
Há previsões de um ataque esta noite ao canteiro de obras cercado. Se isso acontecer, será a maior batalha entre os insurgentes e o FDS. Mas algumas fontes igualmente informadas não esperam um ataque e os empreiteiros estão planejando mais voos de resgate na manhã de domingo (amanhã) para Afungi.
O Serviço Aéreo Humanitário da ONU (UNHAS) interrompeu os voos de evacuação gerenciados pelo PMA de Afungi para Pemba na sexta-feira, devido à deterioração da situação de segurança. Desde o ataque de 24 de março a Palma, a UNHAS evacuou 380 pessoas vulneráveis, principalmente mulheres e crianças.
Fontes da ONU afirmam que mais de 10.000 pessoas, 45% delas crianças, em fuga de Palma, chegaram à capital da província, Pemba, e aos distritos de Nangade, Mueda e Montepuez. Milhares de pessoas estão deslocadas dentro do Distrito de Palma e outras milhares estão se movendo pela floresta em busca de segurança, algumas tentando chegar à Tanzânia.
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OS ARTIGOS PODEM SER REPRINTADOS LIVREMENTE, mas por favor cite a fonte: "Mozambique News Reports and Clippings". Os boletins informativos anteriores estão em meu arquivo em http://bit.ly/Mozamb
Posted on 03/04/2021 at 18:27 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Vai ser construída de raiz uma cidade na península de Afungi, situada na província de Cabo Delgado, em Moçambique. Esta cidade está projectada para 200 mil habitantes e irá custar 1,5 mil milhões de dólares. A justificação para a sua construção são a exploração, a transformação e a comercialização do gás natural na Bacia do Rovuma.
O Plano Director desta Cidade do Gás foi apresentado em Maputo na feira MozGaz Summit, em Novembro último, pelo representante da Renco Energy, e director do projecto, Lorenzo Monti. A Renco Energy é uma empresa moçambicana, cuja maioria do capital pertence à empresa mãe, a italiana Renco S.p.A.
Este Pano Director prevê a urbanização de perto de 1200 hectares para áreas residenciais, 3800 hectares para zonas industriais, 2300 hectares para agricultura, 8000 hectares para zonas verdes e 214 hectares para infraestruturas de lazer e turismo.
A incumbência à Renco Energy resulta do contrato assinado com o Grupo ENH (Empresa Nacional de Hidrocarbonetos), empresa estatal moçambicana promotora da Cidade do Gás e responsável pela identificação e desenvolvimento dos depósitos de hidrocarbonetos.
NOTA: Quantos moçambicanos locais irão usufruir destas instalações? Talvez que o cozinheiro e o mainato lá entrem. Mas não residirão, certamente.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 02/04/2021 at 21:35 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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A recente ofensiva de violência extrema ocorrida na vila de Palma, localizada na bacia do Rovuma, costa norte de Moçambique – perpetrada num ataque iniciado a 24 de Março...
Leia aqui
Posted on 01/04/2021 at 17:31 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Esta é uma insurgência salifi-jihadista, e qual é o papel do EI? Os Estados Unidos, em 10 de março, rotularam os insurgentes de "ISIS-Moçambique" e os chamaram de Organização Terrorista Estrangeira.
Muitos relatos da mídia referiram-se a um "ataque do EI" em Palma. Mas isso também é contestado, com maior estresse colocado em queixas internas e questões levantadas sobre os vínculos do EI. Aqui reportamos quatro artigos que debatem a questão.
Note que há problemas de nomeação.
Eu os chamo de "insurgentes", eles se autodenominam "al Shabaab" e isso também é usado por pessoas locais, Heyen-Dube e Rands (abaixo) os chamam de "VE" - extremistas violentos, e Estelle e Darden (abaixo) os chamavam de "IS-M" (Estado Islâmico em Moçambique). Da mesma forma, uso o "EI" (Estado Islâmico), enquanto outros usam o "ISIS" (Estado Islâmico do Iraque e da Síria ou Estado Islâmico do Iraque e do Levante). Todas as versões são usadas nas cotações abaixo.
"Combate à Propagação do Estado Islâmico na África" por Emily Estelle e Jessica Trisko Darden, American Enterprise Institute (AEI). http://bit.ly/AEI-IS-M´
"O movimento global Salafi-jihadi, que inclui a Al Qaeda e o Estado Islâmico, está se espalhando na África. Um grupo ligado ao Estado Islâmico no norte de Moçambique é o caso mais recente de um grupo salafi-jihadista cooptando e expandindo um conflito local."
"O Estado Islâmico depende cada vez mais de suas afiliadas africanas para demonstrar sua existência e expansão contínuas à medida que sofre perdas no Oriente Médio." Também "o EI-M representa uma base do Estado Islâmico onde seu rival Al Qaeda não está presente." O documento argumenta que "o IS-M está no caminho certo para estabelecer uma base permanente para futuros ataques dentro de Moçambique e além".
O artigo ressalta que "a ideologia extremista que foi enxertado em queixas locais em Cabo
Delgado. ... Os moradores de Cabo Delgado foram historicamente marginalizados, criando queixas contra o governo nacional na capital." Os problemas incluem marginalização política, falta de empregos que levam ao atraso do avanço social e corrupção e cronismo.
"As atividades dos conglomerados internacionais 'espremidaram' as populações muçulmanas de suas terras ancestrais.
... Controles mais rígidos por parte das empresas estatais e privadas têm contribuído para a perda de receita da mineração artesanal e da exploração madeireira ilegal. O uso desproporcional da força pela polícia e pela segurança privada para impor esses controles contribui para a insatisfação popular." O relatório pede um esforço internacional para "buscar uma resolução de longo prazo para as queixas sub-mentirosas".
"Uma insurgência Salafi-Jihadi em Cabo Delgado?" por Thomas Heyen-Dubé & Richard Rands, da Universidade de Oxford http://bit.ly/Salafi-Jihadi
Al Shabaab "não é um movimento Salafi-Jihadi, e atualmente não está conectado de forma impactante ao EI", argumentam Heyen-Dubé e Rands. "Arealidade é que o EI não tem capacidade de comando e controle sobrea insurgência, não compartilhou conhecimento técnico ou tático, e não pode fornecer treinamento ou armas ao VE [extremistas violentos, al Shabaab]."
Posted on 01/04/2021 at 12:56 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Só depois da descoberta de enormes jazidas de gás natural é que os terroristas islâmicos mostraram interesse pelo Norte de Moçambique…
O ministro do Interior de Moçambique, Amade Miquidade, anunciou há dias que as Forças de Defesa e Segurança infligiram “baixas significativas” aos grupos armados que protagonizam ataques na província de Cabo Delgado, no Norte daquela antiga Província Ultramarina portuguesa, país independente desde 1975.
Miquidade adiantou que as tropas oficiais mataram alguns líderes terroristas e destruíram meios de circulação usados nos seus ataques. O ministro lamentou que a operação militar lançada pelo Governo do Maputo contra os terroristas islâmicos esteja a provocar deslocamentos da população, mas considerou que o contra-ataque governamental “é uma acção necessária para a sua própria segurança”.
A província de Cabo Delgado é há três anos palco de ataques armados desencadeados por forças terroristas que se afirmam seguidoras do Estado Islâmico. Já morreram vários milhares de moçambicanos e o número de pessoas deslocadas das suas casas supera 400 mil. Só nas duas últimas semanas, mais de dez mil habitantes de Cabo Delgado fugiram para Pemba – primeiro para escaparem aos terroristas, depois para não ficarem no fogo cruzado.
Contudo, a comunidade internacional continua altamente intrigada pelo facto de os ataques só terem começado quando novas perspectivas de desenvolvimento económico se abriram na região de Cabo Delgado. Até então, o interesse de grupos de inspiração religiosa por Moçambique era nulo, e mesmo que existisse não se manifestava de forma visível, e muito menos violenta. O enigma adensa-se quando se verifica que os ataques dos supostos fundamentalistas se limitam à província moçambicana mais rica em gás natural…
Território cobiçado
Há, neste caso, teses para todos os gostos. Na cena política internacional, com destaque para algumas potências da região, surgem cada vez mais defensores de uma intervenção armada multinacional, argumentando que Moçambique não tem, por si só, meios de combater eficazmente forças ligadas ao Estado Islâmico. Os apologistas desta tese consideram que a região enfrenta um ataque islâmico de cunho fundamentalista contra o cristianismo e o animismo e afirmam recear que se trate de uma campanha global que poderá estender-se a países como a África do Sul. Esta tese, porém, cai pela base quando se verifica que, após três anos, os ataques e atentados continuam limitados a Cabo Delgado.
Segundo outros, os terroristas muçulmanos limitar-se-iam a aproveitar-se da miséria económica da região para espalhar o terror e dessa forma impor o islamismo pela força. Os defensores desta tese sustentam que os ataques terroristas apenas reflectem uma “guerra civil” provocada pela marginalização da região em relação ao resto do país. Mas nada disto faz sentido quando se verifica que nem uma só mesquita tenha sido erguida pelos atacantes, nem uma só escola corânica funcione em Cabo Delgado para impor a tal “islamização pela força”.
Continue reading "Terrorismo Moçambique: A religião do dinheiro" »
Posted on 01/04/2021 at 12:27 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A violência provocada pelo grupo armado al-Shabaab, no complexo industrial de Afungi, perto de Palma, causou dezenas de mortos e provocou o pânico nas equipas da petrolífera francesa Total que lideravam as obras em curso no seu projeto de investimento no sector de gás natural, na província de Cabo Delgado, ao norte de Moçambique. O Standard Bank Group sabe que um consórcio da Exxon Mobil prepara um pipeline de investimentos de 102,2 mil milhões de euros para esta zona, até 2026.
A recente ofensiva de violência extrema ocorrida na cidade de Palma, localizada na costa norte de Moçambique – perpetrada num ataque iniciado a 24 de março –, causada por uma milícia terrorista, salda-se em várias dezenas de mortos, tendo bloqueado projetos de gás natural liquefeito, designadamente, os investimentos da petrolífera francesa Total SE, estimados em 20 mil milhões de dólares – levando a sede da Total, em Paris, a ordenar a paragem das obras de construção. Estes ataques foram reivindicados pela célula local do Estado Islâmico.
O Jornal Económico sabe que no “pano de fundo” deste trágico momento vivido na Província moçambicana de Cabo Delgado, está uma das maiores operações de investimento de sempre no sector do gás natural, que, segundo admitiu o Standard Bank Group Ltd, sugirá depois de ser aprovado um pipeline de investimentos até 2026, que inclui a gigante Exxon Mobil, da ordem dos 120 mil milhões de dólares (cerca de 102,22 mil milhões de euros). Note-se que a Total adquiriu uma participação de 26,5% no consórcio do seu projeto de gás natural por 3,9 mil milhões de dólares em 2019 (cerca de 3,32 mil milhões de euros, ao câmbio atual).
O problema atual é que os investimentos que foram concretizados no terreno, entre eles os da francesa Total, não conseguem ter condições de segurança mínimas para manter equipas técnicas no local. As pessoas receiam pela sua integridade física, não têm condições de movimentação em segurança, mal conseguem dormir e impossibilitam o planeamento de atividades e o desenvolvimento de cronogramas detalhados com a evolução previsível das obras em curso.
Posted on 31/03/2021 at 23:18 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por Joseph Hanlon
A Frelimo apostou o país no gás - e acabou de perder a aposta.
A liderança da Frelimo ficou deslumbrada com o gás, e acreditou que Moçambique seria como Abu Dhabi, Qatar ou Kuwait. O gás tornaria a elite fabulosamente rica e também enganaria as pessoas comuns. A pobreza e a desigualdade estão a aumentar, mas não havia razões para gastar dinheiro com o desenvolvimento rural porque a bonança do gás iria acabar com a pobreza. É claro que as elites poderiam levar a sua quota mais cedo, visto que com a dívida secreta de 2 dólares em 2012. A bonança do gás beneficiaria a todos em 2020, atrasada para 2025, e depois para 2030. Pessoas acreditaria nos sonhos.
Mas em Cabo Delgado não o fizeram, e uma insurgência começou em 2017-sobre a crescente pobreza e desigualdade, bem como a exclusão política e económica. Há um acordo muito amplo que inicialmente al Shabaab era pessoas locais com liderança local. Há um grande debate sobre se o Estado Islâmico agora controla o al Shabaab, mas até os defensores dessa opinião aceitam que a IS assumiu uma insurgência local existente. As pessoas locais viram o desenvolvimento das minas rubi e o desenvolvimento inicial do gás, e perceberam que não havia emprego para eles; o gás e o dinheiro do rubi não estavam a dar-lhes cabo.
Três gigantes multinacionais controlam o gás - ENI (Itália) a seção distante da costa, ExxonMobil (EUA) a secção média, e Total (França, a assumir a partir de Anadarko) a secção mais próxima da costa. O ENI foi o primeiro a começar, com uma pequena plataforma de liquificação de gás flutuante encomendada em 2017 mas ainda não está em funcionamento. O total começou a trabalhar sério em parte da sua unidade de produção e liquificação de gás no ano passado.
Então o trabalho começou apenas uma pequena parte da sonhada bonança de gás. Mas nos últimos dois anos, a imagem do mercado global mudou. O gás é um combustível fóssil que está sob pressão ambiental, por isso as previsões de procura daqui a 20 anos estão a cair, enquanto a Rússia e a Arábia Saudita aumentaram a produção para tentar captar o que resta do mercado. Muitos projetos de gás em todo o mundo foram abandonados. Mercado em colapso já combinado com questões de segurança sobre Cabo Delgado. A ExxonMobil deixou claro que é improvável que avance; a ENI não disse nada sobre nada mais do que a plataforma flutuante inicial.
Os insurgentes chegaram aos portões do Total na véspera de Ano Novo, e a Total tirou o seu staff. Dizia que não iria empregar um exército privado para proteção. O CEO Total disse pessoalmente ao Presidente Filipe Nyusi que a Total só voltaria se Moçambique garantisse a segurança num cordão de 25 km ao redor do projeto de gás na Península Afungi.
Posted on 31/03/2021 at 15:58 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Milhares de civis ainda estariam a vagar pelas matas do distrito de Palma, fugindo dos terroristas que anunciaram controlar a vila sede do distrito. Sobreviventes chegam a Mueda, Pemba e fronteira com a Tanzânia.
Milhares de residentes de Palma ainda permanecem encurralados na terça-feira (30.03), escondidos à volta da cidade sitiada do norte de Moçambique, a lutar para escapar à área invadida por terroristas na semana passada, segundo fontes ouvidas pela agência de notícias AFP.
O grupo armado, alegadamente integrante do "Estatal Islâmico” (ISIS, na sigla em inglês), divulgou que controla a cidade costeira. Os terroristas iniciaram a investida contra a cidade na quarta-feira (24.03), saqueando edifícios e assassinando civis a tiros e decapitações. Dezenas de pessoas foram mortas no que testemunhas descrevem como um ataque coordenado a apenas 10 quilómetros do projeto da petrolífera francesa Total.
Para alguns analistas, a instabilidade na região é preocupante. A consultora NKC African Economics, divulgou esta terça-feira (30.03) que uma intervenção internacional é inevitável para recuperar o controlo de Cabo Delgado.
População abalada
Sobreviventes abalados deslocaram-se desde então à cidade vizinha de Mueda e a Pemba - onde chegaram de barco, a pé e de avião. Fontes disseram à AFP que milhares de pessoas ainda vagueavam na terça-feira pelo distrito de Palma, desesperadas por um refúgio.
Muitos vagavam há alguns dias pelas matas do distrito na direção oeste e norte para chegar à fronteira com a Tanzânia.
Segundo disseram trabalhadores da ONU à AFP, centenas de pessoas fugiram para Afungi, local do projeto de exploração de gás da Total, onde se reuniram fora do complexo fortificado da empresa.
A Total transportou cerca de 1.400 pessoas, incluindo trabalhadores do gás e do Governo, para Pemba no domingo, mas desde então tem sido acusada de virar as costas aos residentes desesperados.
DW – 30.03.2021
Posted on 30/03/2021 at 16:44 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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In this issue
Palma Cabo Delgado
+ Total pulls out again
+ Insurgents till in control
+ Who takes responsibility for contractors?
+ Warnings but no plans for Palma
+ Frelimo lost its gas gamble
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Total pulls out again and puts onus on government
"The remobilization of the project that was envisaged at the beginning of the week is obviously now suspended," Total said In a statement Saturday (27 Mar) "Total has decided to reduce to a strict minimum level the workforce on the Afungi site." It said nothing about conditions for return, saying only "Total trusts the Government of Mozambique whose public security forces are currently working to take back the control of the area." This is a polite way of saying that government has to sort out better security before Total will consider returning. That means bringing the Mozambican army up to scratch, or hiring a mercenary army.
Insurgents still in control
As of Monday morning, it appeared that insurgents were still in control of much of the largely empty town of Palma, and skirmishes continue. In the past, in their first attack insurgents have not tried to hold district capitals, and after causing death and damage have drifted away. This will probably happen in Palma in coming days.
There is still no mobile telephone communication, so reports remain confused, coming from people with satellite phones and or who have reached Pemba. It is widely estimated that at least 50 people have been killed.
Fighters came into Palma over several days, some dressed in military and police uniforms, and stayed in supporters' houses. Other groups came from outside on Wednesday (4 Mar) and Thursday. Three attacks started at 4 pm local time on Wednesday, and they met little resistance. This is the same pattern that was followed in the attacks on Mocimboa da Praia.
Government infrastructure in the town was targeted in a systematic manner, with the local police station and military base overrun and destroyed, while at least two banks were raided. (Guardian, London, MediaFax 29 Mar) Lionel Dyke of the private military company Dyke Advisory Group (DAG) told the BBC (29 Mar) that on the first day insurgents went from house to house killing selected people, and It was initially not indiscriminate killing. But there were attacks on road traffic, including food lorries, which also affected evacuation.
The property company African Century which runs Palma Residences and Business Park evacuated on Saturday 19 staff and 4 customers "under heavy fire". The Amarula hotel came under siege on Thursday but was initially not attacked. On Friday (not Saturday as stated in the last bulletin) a convoy tried to break out and reach the beach, but was attacked and 7 people were killed. Some others in the compound were rescued by DAG helicopters; others fled on foot to the beach or into the forest. There are totally contradictory reports, some saying no one who remained in the Amarula hotel was killed, and others saying there was an eventual attack and deaths.
Initially rescue operations were unorganised and done by local people. On the day of the attack many local boats - including sailing dhows - took people to nearby islands or to Tanzania, which is closer than Pemba.
DAG helicopters rescued 300 people, Dyke said. Police, army, air force and Total became involved later. People were taken to the beach or to the Total installation on the nearby Afungi peninsula, from which commercial flights were going to Pemba.
Dyke says that the insurgents were using weapons captured from raids on army and police in recent months. But with one exception. For the first time they appeared to using mortars, not used by he Mozambique army, and Dyke suggests they probably came from Tanzania.
Warnings but no plans for Palma
Palma has been under siege from several months, with access roads cut. and growing food shortages. Mocimboa da Praia had been cut off in the same way before it was attacked. Thus Palma was an obvious target. In the rainy season it is difficult for everyone to move about, including insurgents. The end of the rains - now - is called the fighting season, and the insurgents attacked Palma.
There seems to have been no military plan to repulse the attack. The large military force inside the Total construction zone to protect it remained there to protect workers and not to repel the attack, only moving outside the Total zone on Sunday. There was some fighting from Thursday, but the insurgents appear to have taken control of Palma without major opposition.
SISE is so preoccupied with pursuing and controlling those who disagree with the government that it has had no time to penetrate the insurgents, and thus the security service SISE was again surprised by the attack, commented Adriano Nuvunga, director of CDD (Centre for Democracy and Development).
Total evacuates staff but takes no responsibility for contractors
Total quickly hired a large ferry in Tanzania which overnight Saturday/Sunday took 1200 Total workers to Pemba. The photo shows the arrival.
"Total’s absolute priority is to ensure the safety and security of the people who work on the project. Total confirms there are no victims among the staff employed on the site of the project in Afungi," it said Saturday. That makes a key distinction.
Much of the support work is done by contractors, subcontractors, and private businesses like the Amarula Hotel and the man reported missing who was organising a camp to 2000 contract workers. All are in Palma, outside the Afungi fence, and are not Total staff on the site. Some are foreign, but many are Mozambicans from outside Cabo Delgado.
The raid on Palma made clear that there were no plans or systems to evacuate contract staff in the event of an attack, and Total only took responsibility only for their own staff. There were social media reports (unconfirmed) about Total initially not allowing some contract staff into the Afungi secure zone. DAG helicopter rescues were curtailed because Total has a policy against supplying fuel to private military companies.
So contract workers and companies were left on their own - and are angry. They feel Total had some responsibility to them.
ISIS claimed credit for the attack, in a very general 28 March statement. In a statement issued on official media channels, ISIS claimed insurgents killed more than 55 members of local security forces and Christians, including those from “Crusader nations”, and destroyed official buildings and banks. The statement is very general and seems based on media reports.
OCHA Access Snapshot is the best summary of the war situation. Published 23 March but only covering the pre-Palma situation. Internally displaced has risen to 607,000 in Cabo Delgado. Shows most roads are closed in the war zone. Excellent. http://bit.ly/Moz-OCHA-Mar The poster notes the continued problem with lack of humanitarian visas. In February 2021, agencies faced a 65% increase in the payment of taxes after it was confirmed that the humanitarian aircraft used to deliver critical cargo, primarily to Palma, would not be exempt from taxes. OCHA also says that at the end of December, there were 670,000 internally displaced people (IDPs) in the Provinces of Cabo Delgado, Nampula, Niassa and Zambezia as a result of violence in Cabo Delgado
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Frelimo lost its gas gamble
Frelimo bet the country on gas - and has just lost the bet.
Posted on 30/03/2021 at 02:09 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O Estado Islâmico afirmou nesta segunda-feira formalmente ter realizado ataque à cidade de Palma, no norte de Moçambique, no qual dezenas de pessoas, incluindo trabalhadores estrangeiros, foram mortas.
O grupo fez a reclamação através da sua agência de notícias Amaq, dizendo que seus combatentes haviam assumido o controle da cidade após dias de confrontos com as forças de segurança, e tinham sido mortas pelo menos 55 pessoas, incluindo soldados, destruído edifícios e apreendido veículos.
O governo moçambicano confirmou no domingo que dezenas de pessoas foram mortas no ataque a Palma, adjacente a empreendimentos de gás no valor de 60 biliões de dólares, ataques que começaram na quarta-feira.
Entre os mortos pelo menos um cidadão sul-africano. O jornal britânico Times noticiou que um cidadão britânico havia morrido. O SITE Intelligence Group disse que o Estado Islâmico descreveu os estrangeiros como contratados e também forneceu uma fotografia tirada em Palma.
Palma está localizada na província de Cabo Delgado, palco desde 2017 de uma insurgência islâmica ligada ao Estado Islâmico.
VOA – 29.03.2021
Posted on 29/03/2021 at 16:28 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/03/2021 at 11:47 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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As Forças de Defesa e Segurança (FDS) empreenderam ontem uma ofensiva contra os terroristas que desde quarta-feira atacavam alvos civis, públicos e empresariais em Palma, a capital do gás do Rovuma. A ofensiva foi sugestivamente denominada de “limpeza”. Ela envolveu todos os ramos das FDS, ar, mar e terra. E teve o apoio das empresas militares privadas que operam em Cabo Delgado, nomeadamente os mercenários do DAG (Dyck Advisory Group) e os operacionais da Control Risk, uma firma de segurança baseada em Londres.
Fontes de “Carta” disseram que a ofensiva foi bem-sucedida. “Os insurgentes estão em fuga, sem munições nem mantimentos, em direção do Rio Rovuma e, provavelmente, da Tanzânia. A situação no terreno alterou-se radicalmente, passando da troca de tiros para mera perseguição, disse uma fonte.
Posted on 29/03/2021 at 11:23 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Caos e falta de coordenação levaram a “desastre total” na evacuação
Entre 40 a 50 estrangeiros poderão ter sido mortos numa emboscada de rebeldes islâmicos a uma coluna de veículos que tentavam fugir dos arredores da cidade de Palma atacada na quarta-feira, disseram fontes envolvidas no empreendimento de exploração de gás ao largo da província moçambicana de Cabo Delgado .
Outras ligadas ao sistema de segurança disseram que pânico, falta de coordenação e uma decisão “tonta” levaram ao “desastre total” quando rebeldes emboscaram uma coluna de 17 veículos que tentavam fugir de um “acampamento” perto da cidade de Palma na província nortenha de Cabo Delgado atacada por rebeldes islâmicos.
Os números indicados e a actual situação permanecem impossível de confirmar porque as autoridades moçambicanas não fazem qualquer comentário e proibem a ida de jornalistas independentes à zona
O ataque a Palma ocorreu na Quarta-feira e desde então centenas de pessoas, incluindo estrangeiros, encontravam-se encurralados num hotel em Amarula situado fora da cidade de Palma.
Segundo essas fontes quando os ataques se iniciaram helicópteros da companhia sul-aficana DAG estavam dispostos a fornecer cobertura aérea a uma coluna de veículos com pessoas encurraladas e a quem tinha sido prometido que embarcações se encontravam já na praia à espera de evacuar os refugiados.
Contudo os helicópteros verificaram na sexta-feira que nenhuma embarcação se encontrava no local pelo que foi aconselhado que todos permanecessem no local onde se encontravam, Amarula, descrito como um “acampamento” para trabalhadores envolvidos no projecto de exploração de gás.
Foi então tomada a decisão “muito tonta de quererem fugir do acampamento”
“Era uma garantia quase que absoluta que se tentassem sair do acampamento iriam ser emboscados”, disseram essas fontes que frisaram que rebeldes tinham atacado um outro “acampamento” a escassas centenas de metros de Amarula.
Uma coluna de 17 veículos deixou o local na Sexta-feira em direcção à praia e foram emboscados. Dos 17 veículos apenas sete chegaram ao seu destino e houve várias vitimas entre os estrangeiros naquilo que foi descrito “um desastre completo”.
Uma fonte disse que nos sete veículos que conseguiram chegar à praia “houve sete mortos confirmados” com alguns feridos
“Os outros dez veículos nunca conseguiram chegar e presume-se que todos tenham morrido”, disse uma das duas fontes a que a VOA teve acesso.
“Isso é provavelmente entre 40 a 50 expatriados”, acrescentou .
Embarcações que teriam tentado aproximar-se da costa teriam sido atacadas com fogo de metralhadoras e morteiro.
A agência noticiosa AFP havia noticiado que mais de 180 pessoas, incluindo trabalhadores expatriados, encontravam-se encurraladas dentro de um hotel em Amarula com esse mesmo nome citando denúncias de trabalhadores e fontes de segurança
As fontes disseram que no ataque a Palma participaram centenas de rebeldes de posse de “novas armas” que mostraram grande coordenação.
Dias antes do ataque os rebeldes teriam infiltrado vários dos seus combatentes na cidade.
Um barco com mais de 1.500 pessoas encontra se entretanto ao largo de Pemba.
A companhia petrolífera Total decidiu entretanto, pela segunda vez, retirar o seu pessoal do projecto de gás mantendo apenas “o mínimo estrito da força de trabalho em Afungi”.
Últimas informações dizem que os rebeldes se retiraram entretanto de Palma e que a situação é de novo calma nessa cidade.
VOA – 28.03.2021
Posted on 28/03/2021 at 21:31 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por Francisco Nota Moisés)
Depois de transcrever o texto da gravação em inglês com umas ou duas palavras indistintas, aqui vai a tradução em português do que o homem que relata sobre o episodio desastroso daqueles que estiveram no Amarula Hotel (Palma) e não podiam ser evacuados visto que os helicópteros não tinha combustível.
"Posso dizer que as pessoas no campo Amarula tomaram uma decisão estupida (Inglês: silly) esta tarde--muito tarde hoje -- de tentar fugir do campo. Os helicópteros do Paramount não aterraram hoje. Depois do esforço de ontem, hoje não vieram. Tínhamos muito pouco combustível. Tínhamos as últimas gotas e também era demasiado tarde sem a luz diurna.
"Queríamos que saíssem ontem para Pemba e lhes aconselhamos para estarem no campo e não tentarem sair visto que seriam certamente emboscados.
"Tentamos retirá-los ontem por volta de meio dia quando podíamos lhe dar cobertura aérea depois deles nos confirmarem que havia barcos à sua espera na praia para os tomar.
"Quando partimos do Amarula onde estávamos sentados durante algumas horas e sobrevoamos a praia, não vimos nenhum barco à vista. Nenhum barco na baía. Não havia nada onde eles podiam entrar.
"Houve falta de coordenação da parte deles e dos vários provedores de segurança. Ainda estavam no Amarula hoje. Um helicóptero conseguiu remover um velho e o resto decidiu sair para escaparem quando o campo (?Banati) que estava 115 metros de Amarula foi atacado. Dezassete (17) veículos deixaram Amarula e pouco depois foram emboscados. Somente sete (7) conseguiram passar na emboscada. Confirma-se que houve (?muitos) mortos) e o paradeiro de muitos outros é desconhecido. É portanto um desastre completo.
"O resto das pessoas estão na praia em estado de choque completo. Espero que barcos possam os retirar. Nada pode ser feito até amanha de manhã."
Posted on 28/03/2021 at 13:06 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
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A petrolífera francesa Total, que manifestou na quarta-feira a intenção de retomar os trabalhos para exploração de gás no norte de Moçambique, anunciou este sábado a suspensão das suas operações após um ataque 'jihadista' em Palma.
A Total "não tem vítimas a lamentar no pessoal que trabalha no local do projeto" em Afungi, a 10 quilómetros da localidade de Palma, mas vai "reduzir os trabalhadores ao mínimo" e a "reativação do projeto ponderada esta semana fica suspensa", de acordo com um comunicado citado pela AFP.
Em resposta a questões colocadas pela agência Lusa, a empresa sublinhou que "a prioridade absoluta da Total é garantir a segurança e a proteção das pessoas que trabalham no projeto", expressando ainda "solidariedade e apoio à população de Palma, aos familiares das vítimas e às pessoas afetadas pelos trágicos acontecimentos dos últimos dias".
"A Total tem confiança no Governo de Moçambique cujas forças de segurança pública estão a trabalhar por forma a retomar o controlo da área", concluiu.
Um outro ataque nas imediações do recinto de construção, no final do ano, tinha levado à retirada de grande parte dos trabalhadores, mas o Governo moçambicano e a petrolífera anunciaram na terça-feira que "o projeto iria progressivamente retomar as atividades de construção".
O regresso da atividade era justificado com a "implementação de medidas adicionais de segurança" por parte das forças moçambicanas.
No dia seguinte ao anúncio, insurgentes armados que aterrorizam a região desde 2017 invadiram a vila de Palma, adjacente à área de implantação, onde vivem cerca de 52.000 pessoas e muitos dos trabalhadores no projeto, de várias nacionalidades e empresas internacionais.
As forças moçambicanas anunciaram na quinta-feira estar a "perseguir o inimigo" enquanto se dava uma fuga em massa da sede de distrito, com os sobreviventes a relatar que há corpos de crianças e adultos assassinados pelas ruas da vila, parcialmente destruída.
Um grupo de cerca de 200 pessoas refugiadas num hotel foi resgatado entre quinta-feira e hoje para o recinto do projeto, em Afungi, e daí para Pemba.
Durante a operação, pelo menos sete pessoas morreram num ataque a uma das caravanas, em que um português foi ferido, encontrando-se sob cuidados médicos na África do Sul.
As comunicações móveis continuam cortadas e os grupos insurgentes continuam em Palma, numa ocupação que entrou hoje no quarto dia.
A violência em Cabo Delgado dura desde 2017 e está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.
Algumas das incursões foram reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico entre junho de 2019 e novembro de 2020, mas a origem dos ataques continua sob debate.
EXPRESSO(Lisboa) – 28.03.2021
Posted on 28/03/2021 at 12:54 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Um barco com 1.800 pessoas que fugiram dos ataques terroristas em Palma, norte de Moçambique, está ao largo de Pemba, onde deverá atracar em breve, disse à Lusa uma fonte que está a acompanhar as operações.
Segundo a mesma fonte, a embarcação partiu no sábado de Afungi com destino ao porto de Pemba, encontrando-se já ao largo da capital provincial de Cabo Delgado.
No porto de Pemba concentram-se já familiares das pessoas que viajam no barco, a maioria trabalhadores do projeto de gás natural da região, liderado pela petrolífera francesa Total.
Destes, cerca de 200 expatriados, de várias nacionalidades, refugiaram-se no hotel Amarula, em Palma, desde quarta-feira à tarde, quando o ataque armado à vila começou.
Na quinta-feira, começaram operações de resgate do hotel para dentro do recinto protegido da petrolífera Total, a seis quilómetros, ações que continuaram na sexta-feira, quando uma das caravanas foi atacada, disse à Lusa uma fonte que acompanhou as operações.
Nesta operação, um cidadão português ficou gravemente ferido, confirmou no sábado o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que procura agora identificar outros portugueses para prestar apoio.
A caravana saiu do hotel Amarula, onde aguardavam transporte cerca de 200 pessoas que ali se refugiaram, incluindo trabalhadores de empresas ligadas aos projetos de gás, entre os quais expatriados de várias nacionalidades.
Na altura foram reportadas sete mortes, mas a mesma fonte disse hoje que o número de vítimas é ainda incerto.
Um residente que, juntamente com outros, fugiu de Palma, disse na sexta-feira à Lusa que eram visíveis corpos de adultos e crianças assassinadas nas ruas da sede de distrito.
A Total, que manifestou na quarta-feira a intenção de retomar os trabalhos para exploração de gás no norte de Moçambique, anunciou no sábado a suspensão das suas operações após o ataque 'jihadista' em Palma.
A Total "não tem vítimas a lamentar no pessoal que trabalha no local do projeto" em Afungi, a 10 quilómetros da localidade de Palma, mas vai "reduzir os trabalhadores ao mínimo" e a "reativação do projeto ponderada esta semana fica suspensa", de acordo com um comunicado citado pela AFP.
Em resposta a questões colocadas pela agência Lusa, a empresa sublinhou que "a prioridade absoluta da Total é garantir a segurança e a proteção das pessoas que trabalham no projeto", expressando ainda "solidariedade e apoio à população de Palma, aos familiares das vítimas e às pessoas afetadas pelos trágicos acontecimentos dos últimos dias".
Entre as vítimas dos ataques haverá vários sul-africanos, o que levou a África do Sul a reforçar no sábado a sua missão diplomática em Moçambique, anunciou o Governo sul-africano.
Pelo menos um empreiteiro sul-africano foi morto e vários outros encontram-se desaparecidos, noticiou a imprensa sul-africana.
Um número incalculado de pessoas está desde quarta-feira a fugir para a península de Afungi, após o ataque.
O ataque é o mais grave junto aos projetos de gás após três anos e meio de insurgência armada à qual a sede de distrito tinha até agora sido poupada.
A violência está a provocar uma crise humanitária no norte de Moçambique, com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.
Algumas das incursões foram reivindicadas pelo EI entre junho de 2019 e novembro de 2020, mas a origem dos ataques continua em investigação.
LUSA – 28.03.2021
Posted on 28/03/2021 at 12:33 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/03/2021 at 23:08 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Musica, vídeo, cinema | Permalink | Comments (0)
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Ninguém morreu no hotel Amarula, como sequência de ataque terrorista, garantiu à “Carta” fonte oficial. Algumas publicações estrangeiras estão a amplificar a informação segundo a qual o Amarula virou de lugar de refúgio (de expatriados, Vips e diferentes locais) para palco de tragédia, por causa de alegadas mortes aquando da saída de um comboio de viatura em evacuação para Afungi.
Critica-se uma certa inoperância das FDS na ativação da evacuação, mas não se menciona que os mercenários da DAG mais os operacionais da Total estavam envolvidos nesse processo desde as primeiras horas da incursão jihadista à Palma (na noite de quinta feira), privilegiando a retirada de expatriados e deixando os moçambicanos não residentes para o último momento.
Leia aqui Ninguém morreu no “Amurula” - fonte oficial (cartamz.com)
Posted on 27/03/2021 at 20:27 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Um português ficou gravemente ferido numa operação de resgate de Palma, vila sob ataque de rebeldes armados desde quarta-feira, junto aos projetos de gás natural de Cabo Delgado, norte de Moçambique, disseram à Lusa duas fontes que acompanham a situação.
O ferido está a caminho de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado, 250 quilómetros a sul, por via aérea, a partir do aeródromo do recinto do projeto de gás natural, na península de Afungi, para onde foi resgatado juntamente com outras pessoas.
Cerca de 200 refugiaram-se no hotel Amarula, em Palma, desde quarta-feira à tarde, quando o ataque armado à vila começou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros já confirmou a existência de um cidadão português ferido num resgate. Em resposta à agência Lusa, o ministério explica que o português foi retirado da península de Afungi para receber tratamento médico adicional e que "a embaixada em Maputo está a acompanhar a situação e a procurar identificar outros portugueses no local para prestar acompanhamento e apoio".
SETE MORTOS EM ATAQUE A CARAVANA DE RESGATE EM PALMA
Uma caravana de resgate que saía da vila de Palma, norte de Moçambique, foi atacada no final da tarde de sexta-feira, e sete pessoas morreram e outras ficaram feridas, disse à Lusa fonte ligada à operação.
A caravana saiu do hotel Amarula, onde aguardavam transporte de cerca de 200 pessoas que ali se refugiaram, incluindo trabalhadores de empresas ligadas aos projetos de gás, entre os quais expatriados de várias nacionalidades.
Segundo a mesma fonte, aguardam-se detalhes sobre as vítimas e circunstâncias do ataque à caravana.
EXPRESSO(Lisboa) – 27.03.2021
Posted on 27/03/2021 at 15:54 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Não é ainda conhecida a dimensão dos danos causados pelos insurgentes.
A vila de Palma, em Cabo Delgado, continua a viver momentos de terror, um dia depois do ataque de insurgentes ligados ao grupo Estado Islâmico, do qual resultaram mortes ainda não especificadas.
Nas ruas, foram vistos corpos, alguns decapitados, reporta a Reuters citando fontes de segurança.
Com a vila sem comunicação via telefone e as vias de acesso bloqueadas, os detalhes dos danos provocados pelos insurgentes são escassos.
Citando fontes de segurança e um diplomata, a Reuters escreve que helicópteros armados trocaram tiros com supostos insurgentes islâmicos, no segundo dia de combates, na vila próxima de um dos mais promissores projectos mundiais de gás natural liquefeito.
A publicação online Carta de Moçambique reporta que, na quarta-feira, 24, o centro de combates foi nas proximidades da igreja católica; e na quinta-feira, 25, um helicóptero da empresa militar DAG participou na evacuação de pessoas.
A DAG foi contratada por Moçambique para combater os insurgentes.
A francesa Total, uma das multinacionais que lideram os projectos de gás, segundo a Reuters, não fez comentários imediatos sobre o impacto do ataque nas suas operações.
A companhia, que interrompera as suas obras na região, por motivos de segurança, havia anunciado a sua retomada, pouco antes do ataque a Palma.
Numa conferencia de imprensa, as autoridades militares moçambicanas prometeram combater o grupo e restaurar a paz na vila.
VOA – 26.03.2021
Posted on 26/03/2021 at 18:48 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 24/03/2021 at 18:31 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
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Há relatos da entrada de grupos armados na vila. Os contactos deixaram de funcionar pouco tempo depois dos primeiros telefonemas a dar conta da situação.
A vila de Palma, em Cabo Delgado, estava esta tarde sob tiroteio e a população está em fuga, disseram à Lusa diferentes fontes que estiveram em comunicação com a sede do distrito que acolhe os projetos de gás do Norte de Moçambique.
Na vila ouvem-se disparos de metralhadora e a população está em fuga após relatos da entrada de grupos armados a partir de dois locais, no lado sul que dá acesso a Mocímboa da Praia e em bairros de Palma na ligação para Nhica do Rovuma.
António Juliasse, bispo auxiliar da arquidiocese de Maputo, traça um cenário preliminar, em declarações à TSF: "Entre as 15h00 e as 16h00, começou a haver um ataque na vila de Palma, e o ataque começou a 1 km do lado de controlo, e, pouco tempo depois, começou a haver em simultâneo disparos nos bairros da vila."
Em seguida, houve um corte de comunicação e ninguém consegue entrar em contacto com os residentes. Por isso, António Juliasse não sabe como se encontra a região neste momento.
Segundo uma das fontes ouvidas pela Lusa, os contactos deixaram de funcionar pouco tempo depois dos primeiros telefonemas a dar conta da situação, pelo que são conhecidos poucos detalhes.
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas mantêm forte presença em Palma, acrescentou.
Outra fonte em contacto com Palma indicou que há estabelecimentos a ser assaltados. Uma outra confirmou a fuga da população e deu conta de que há helicópteros a sobrevoar a vila.
A Lusa tentou obter informação junto das Forças de Defesa e Segurança (FDS), mas sem sucesso.
A instabilidade em Palma surge no dia em que o Governo moçambicano e a petrolífera Total anunciaram a retoma gradual das obras do complexo industrial de Afungi, adjacente à vila de Palma, após reforço das condições de segurança.
A violência armada em Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.
TSF(Lisboa) – 24.03.2021
Posted on 24/03/2021 at 18:23 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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O Governo moçambicano e a petrolífera Total anunciaram um reforço das infraestruturas e do contingente de forças de segurança para o reinício em breve das obras do projeto de gás natural de Cabo Delgado, no norte.
O Governo de Moçambique e a Total, empresa que opera a Área 1 do projeto "Mozambique LNG" (Liquefied Natural Gas, em inglês), anunciaram que brevemente irão retomar as atividades de construção em Afungi, na sequência da implementação de medidas adicionais de reforço de segurança.
Em dezembro de 2020, os trabalhos de construção na península foram interrompidos no seguimento de ameaças à segurança nas imediações do projeto, que levaram à desmobilização da mão-de-obra.
Na sequência desses acontecimentos, "o Governo e a Total trabalharam em conjunto para definir e implementar um plano de acção com o objetivo de reforçar a segurança da área circundante ao local, incluindo aldeias vizinhas", de acordo com um comunicado conjunto.
Projeto da Total é o maior investimento privado atualmente sob financiamento em África
As ações "dão confiança e vão permitir uma retoma gradual da mão-de-obra e das atividades de construção da fábrica de gás natural liquefeito (GNL), bem como dos programas de desenvolvimento comunitário realizados pelo projeto", é referido no mesmo documento.
O Governo "declarou a área do projeto Mozambique LNG como zona de operação especial de segurança e foi definido e implementado um roteiro com inúmeras medidas e ações que visam reforçar e restaurar a segurança no referido local".
Forças de segurança pública controlam zona
O controlo da zona "continua a ser assegurado exclusivamente pelas forças de segurança pública, no âmbito do memorando de entendimento assinado entre o governo e a Total", acrescentou.
No mesmo documento, o consórcio Mozambique LNG, responsável pela segurança do local de construção, afirmou que "não utiliza serviços de quaisquer prestadores privados armados".
"O Projeto Mozambique LNG afirma que sempre cumpriu e que irá cumprir com todas as condições suspensivas, assim como todos os requisitos legais aplicáveis no âmbito do primeiro desembolso da dívida de financiamento do projeto, assinado no dia 15 de julho de 2020 com oito agências de crédito à exportação, 19 bancos comerciais e o Banco Africano de Desenvolvimento", detalhou o consórcio.
Desembolsos em abril
O arranque dos desembolsos por parte dos financiadores do projeto de gás natural em Cabo Delgado está previsto para o próximo mês. "Este primeiro desembolso ocorrerá no início de abril de 2021", anunciou a Total no comunicado conjunto com o governo moçambicano.
O projeto é o maior investimento privado atualmente sob financiamento em África com um valor total a rondar os 20 mil milhões de euros e início de produção previsto para daqui a três anos.
A dívida contraída a 15 de julho de 2020 com oito agências de crédito à exportação, 19 bancos comerciais e o Banco Africano de Desenvolvimento é de cerca de 14 mil milhões de euros.
A violência armada em Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.
DW – 24.03.2021
Posted on 24/03/2021 at 12:47 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Analistas dizem que continua a haver um enfoque irrealista quanto às potencialidades do sector do gás natural liquefeito gerar empregos, o que poderá frustrar as expectativas sobretudo dos jovens de Cabo Delgado.
Uma conferência virtual sobre "Como está Cabo Delgado; que estratégias para o desenvolvimento Integrado do norte", promovida pelo Observatório do Meio Rural, tem lugar esta quarta-feira, 10.
A conferência vai ocorrer numa altura em que uma equipa de consultores, contratada pelo Governo, está a trabalhar naquilo que poderá vir a ser o plano estratégico para o desenvolvimento daquela região.
"O que se pretende é contribuir para o debate em torno desse plano estratégico, porque sentimos que há expectativas irrealistas que estão a ser criadas, com base na ideia do conteúdo local", afirmou o pesquisador e coordenador do Conselho Técnico do Observatório do Meio Rural, João Feijó.
Ele avançou que são expectativas que "depois serão frustradas e que farão parte do problema e não parte da solução".
A ideia é debater os diferentes factores económicos que devem ser considerados, sempre na perspectiva de diversificação do tecido económico, nomeadamente, o desenvolvimento da agricultura, pesca e as oportunidades de comércio existentes e, sobretudo, avaliar até que ponto existem espaços para o exercício da cidadania.
Para Feijó, é preciso constituirem-se grupos que possam defender os seus interesses e a integração sócio-económica da população e sobretudo para a capacitação dos líderes comunitários, "para que depois possam servir de interlocutores na realização da paz e integração futura de jovens insurgentes na sociedade, quando a guerra terminar".
Necessidade da diversificação
O Governo criou, recentemente, a Agência para o Desenvolvimento Integrado do Norte-ADIN, uma iniciativa que para João Feijó, não valoriza, efectivamente, a necessidade da diversificação do tecido económico "e não aposta em outros sectores que podem criar muito mais empregos".
Continue reading "Análise: Irá o gás gerar empregos ou frustrar os jovens de Cabo Delgado? " »
Posted on 09/03/2021 at 19:50 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Leia aqui
Download Mozambique_528-7Mar21_UN-visa_Exxon_Amnesty_WorldBank-Econ
Destaco:
Comment: For more than a year, government has been trying to keep all outside observers - notably journalists, researchers and aid workers - out of the war zone. Although it continues to appeal for military and humanitarian help, government wants to retain total control of that assistance. In particular, government is trying to control the narrative, and enforce the line that this is entirely external Islamic terrorism, and that there is no one to negotiate with. Outsiders soon discover that the civil was has local roots in growing inequality and exclusion, and humanitarian aid workers find it is possible to talk to the insurgents. jh
Posted on 07/03/2021 at 19:28 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Cooperação - ONGs, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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A supermajor francesa Total pretende se tornar um grande produtor de hidrogênio limpo um dia, disse o presidente e executivo-chefe Patrick Pouyanné na terça-feira durante a conferência virtual IP Week, realizada pelo Instituto de Energia.
"Temos um enorme interesse em hidrogênio... Queremos ser um grande produtor em escala de hidrogênio limpo", disse o principal executivo de uma das maiores empresas de petróleo e gás do mundo, reiterando a ambição da empresa de se tornar uma empresa de energia ampla que não está apenas bombeando petróleo e gás.
Há desafios em reduzir o custo do hidrogênio limpo e torná-lo comercialmente viável, disse Pouyanné, mas observou que o gás natural liquefeito (GNL) também demorou a decolar décadas atrás antes de se tornar uma grande indústria e commodity comercial hoje.
No início deste ano, a Total e a provedora de energia Engie solicitaram subsídios que, se obtidos, permitiriam construir a maior instalação de hidrogênio verde da França que usará apenas energia solar para produzir hidrogênio. A Total e a Engie assinaram um acordo de cooperação para projetar, desenvolver, construir e operar o maior local de produção de hidrogênio renovável da França, que estará localizado no sul da França e atenderá às necessidades da bio in refinaria La Mède da Total.
A Total é a mais recente grande petrolífera que está intensificando os esforços para desenvolver uma economia verde de hidrogênio, enquanto aposta no crescimento lucrativo de seus negócios de GNL e renováveis como parte de sua nova estratégia e agenda líquida-zero.
A Shell também está desenvolvendo vários projetos para produção de hidrogênio renovável, incluindo um plano para construir o maior projeto europeu de hidrogênio verde nos Países Baixos até 2040, NortH2.
Em novembro passado, a BP criou uma parceria com a gigante eólica offshore Ørsted para desenvolver um projeto de eletrólise em escala industrial para a produção de hidrogênio verde na Alemanha. A maior empresa italiana de petróleo e gás Eni e a gigante de serviços públicos Enel anunciaram em dezembro que trabalhariam juntas para desenvolver projetos de hidrogênio verde.
No final do ano passado, as autoridades britânicas e escocesas anunciaram que financiariam o primeiro projeto piloto do mundo para aquecer casas com hidrogênio verde.
In https://oilprice.com/Energy/Energy-General/Oil-Major-Total-Makes-Big-Bet-On-Green-Hydrogen.html
Posted on 23/02/2021 at 23:07 in Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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No Financial Times de dia 18, o senhor queixou-se que os activos de energias renováveis que a Total, BP e Shell estão a tentar comprar para fazer a transição energética estão demasiado caros, então porque não investir parte dos 2 biliōes de USD que a Total pretende investir, nas energias renováveis em Moçambique??
Explico melhor, ao lado da Península de Afungi tem outra península com 2 200 hectares ideal para instalar painéis solares, ao longo da Costa de Moçambique o vento é constante, 6 meses de Sul, 6 meses de Norte, ideal para eólicas, semelhantes às da Generg que a Total comprou em Portugal.
O trem de liquefação do gás natural em Afungi vai necessitar de quantidades enormes de eletricidade, por quê queimar gás natural e emitir CO2 e não usar energia renovável??
Porquê não usar a energia renovável para produção de Hidrogênio através de eletrolizadores e vender gás natural com 10 a 20% de Hidrogênio?
Dado que vai ter o Pier para carregar os navios era fácil incorporar o H2 no gás natural.
Com a Engie a Total está a construir a maior produtora de Hidrogénio verde de França, não estamos a inventar a roda, em Moçambique há possibilidade de produção de energia a muito baixo preço usando as solares e as eólicas, está na hora da Total incorporar mais este investimento em Afungi.
Em Metoro já se iniciou a construção da central solar, um passo pequeno para a França, um passo gigante para Moçambique.
PS: Leia aqui (pág.7) Download Financial Times Europe - February 18.02.2021
Posted on 23/02/2021 at 21:12 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Moçambique deve garantir uma área de pelo menos 25 km de segurança do projeto de gás na península de Afungi, disse o CEO da Total, Patrick Pouyanne, num comunicado em 9 de Fevereiro.
O acordo da Total com o governo é que o governo deve garantir a segurança naquele cordão de 25 km de perímetro e isso deve ser feito antes que o pessoal retome o trabalho. Pouyanne disse que deveria haver 10.000 trabalhadores em Afungi, mas há apenas 1.000 lá agora. Se o trabalho puder ser retomado antes do final de Março, a produção de GNL ainda poderá começar como planeado em 2024.
Posted on 17/02/2021 at 11:30 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 05/02/2021 at 20:14 in Gás - Petróleo - Biodiesel, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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A Total negou que pretenda abandonar Pémba, clarificou através de uma nota de imprensa. Em vez disso, declarou que executará as suas operações offshore a partir de Pemba, e que a empresa londrina Technip, FMC, principal empreiteira offshore do projecto, irá partilhar as instalações da base logística da Total e do porto de Pemba, operado por Moçambique empresa portuária e ferroviária, CFM.
No entanto, a Total acrescentou que o projeto “está a estudar opções para realizar algumas operações de apoio offshore na região para otimizar parte da sua cadeia logística e planeamento, incluindo em Mayotte, utilizando as infraestruturas existentes” .
In A Total diz que não vai trocar Pemba por Mayotte (cartamz.com)
Posted on 31/01/2021 at 22:40 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A petrolífera Total continua a desmobilizar pessoal das obras do megaprojecto de gás natural em Cabo Delgado, um mês após ataques junto ao empreendimento naquela região do norte de Moçambique, disse ontem a empresa em resposta a questões colocadas pela Lusa.
"Face à evolução da situação de segurança na província de Cabo Delgado e no distrito de Palma", o consórcio da Área 1 - Mozambique LNG liderado pela Total decidiu "reduzir o pessoal presente no local do projecto em Afungi", indicou.
Leia aqui
Ataques Terroristas: Total mantém redução de pessoal no megaprojecto de gás (cartamz.com)
Posted on 29/01/2021 at 11:37 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Não, entendem pesquisadores. Portugal ganhará influência e prestígio no campo das relações internacionais. E, como "não há almoços de graça", o ex-colonizador poderá querer também contrapartidas de natureza económica.
Não há como não notar que Portugal tem-se desdobrado em esforços para ajudar Moçambique a enfrentar a insurgência em Cabo Delgado, uma das regiões mais ricas em gás do mundo.
Em 2020, levou o problema da sua ex-colónia à mesa da União Europeia (UE), com os seus eurodeputados a fazerem os corredores em Bruxelas. Surtiu efeito. Mais sensibilizados, os 27 já se movimentam em direção a Maputo.
As estrelas estão alinhadas para Lisboa
Raúl Braga Pires, especialista nos PALOP com influência islâmica, sublinha que "há uma conjugação de fatores que permitirão a Portugal ser ainda mais ativo no que toca a questão de Cabo Delgado, isto porque Portugal assume a presidência da UE nos próximos seis meses".
O analista recorda que "há uma outra conjugação muito interessante": Portugal tem um Governo socialista e um ex-secretário socialista e ex-ministro como secretário-geral da ONU, António Guterres.
Neste âmbito, Raúl Pires entende que "há uma oportunidade de haver um olhar mais lusófono por parte das lideranças europeias, que permitirão um apontar de soluções e colocar Cabo Delgado na agenda".
E assim começaram as idas de governantes portugueses a Moçambique. Portugal passou a ser a ponta de lança da União Europeia no que se refere ao combate ao terrorismo em Cabo Delgado. O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Silva, enviado do alto representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, reuniu-se esta semana em Maputo com as altas autoridades locais.
Contudo, há o entendimento de que esta não se trata de uma investida desinteressada de Lisboa.
"Moçambique terá de pagar alguma contrapartida"
O especialista em paz e segurança Calton Cadeado entende que "Portugal faz de tudo para servir de instrumento de influência nesses espaços multilaterais onde tem alguma voz para poder fazer passar a agenda de Moçambique - sempre na lógica de que não há almoços de graça nas relações internacionais, Moçambique terá de pagar alguma contrapartida".
Continue reading "Cabo Delgado: Empenho de Portugal em ajudar é desinteressado?" »
Posted on 22/01/2021 at 17:22 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Posted on 21/01/2021 at 20:31 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Um novo reforço de segurança no empreendimento de gás natural em Cabo Delgado foi definido entre Governo e empresa francesa. Trata-se do maior investimento privado em curso em África, avaliado em 25 mil milhões de euros.
A direção da petrolífera francesa Total e o Governo de Moçambique acordaram na segunda-feira (18.01) um novo reforço da segurança em redor do empreendimento de gás natural em Cabo Delgado, disse hoje à Lusa fonte próxima do Governo.
Grupos rebeldes que há três anos aterrorizam a província nortenha de Moçambique aumentaram os ataques em 2020 e têm se aproximado do recinto de construção liderado pela Total, levando a um abrandamento do projeto e à saída de pessoal no final do ano.
"A Total e o Governo estão em sintonia: o que vai acontecer é um reforço das medidas de segurança", referiu a mesma fonte, sem no entanto detalhar como vai acontecer esse reforço.
Segundo acrescentou, "o projeto é para continuar, mantendo-se as datas previstas", ou seja, início de exploração em 2024. Trata-se do maior investimento privado em curso em África, avaliado entre 20 e 25 mil milhões de euros, e nele reside uma das principais esperanças de Moçambique se desenvolver nas próximas décadas.
A 24 de agosto de 2020, a Total já tinha anunciado uma revisão do memorando de entendimento com o Governo moçambicano para a operacionalização de uma força conjunta com as Forças de Defesa e Segurança (FDS) para proteção do projeto.
Estágio dos trabalhos
Em esclarecimentos à Lusa, a petrolífera francesa referiu na altura que "a revisão do memorando de segurança reflete o aumento das atividades na fase de construção e a mobilização de uma maior força de trabalho".
Continue reading "Cabo Delgado: Governo e petrolífera Total acordam novo reforço de segurança" »
Posted on 19/01/2021 at 11:31 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Depois do sobressalto de 1 de Janeiro, quando 2 alegados insurgentes foram descobertos infiltrados numa residência na zona da DUAT (Quitupo) em Afungi, a Total já retomou os seus trabalhos, de mansinho.
Pelo menos a logística está operando.
Posted on 15/01/2021 at 11:54 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Analista acredita que o vizinho de Moçambique está insatisfeito com o facto de o "bolo" todo do gás ter ido para Cabo Delgado. E alerta que, se não se garantir o "conforto" da Tanzânia, o conflito vai perpetuar-se.
O Presidente de Moçambique foi esta semana a Tanzânia procurar, com o seu homólogo, soluções para enfrentar um inimigo comum: o terrorismo.
"A Tanzânia está a dizer que prefere morrer connosco, não há outra alternativa. Foi isso que nós ouvimos [na visita] e isso nos encoraja", disse Filipe Nyusi depois do encontro com John Magufuli.
Contudo, a atuação deste ator, considerado absolutamente incontornável, é questionada, tanto no caso do apoio aos refugiados como no combate aos terroristas.
Será desta que Moçambique poderá, de facto, contar com o seu vizinho para viver em paz no norte?
O especialista em resolução de conflitos e políticas públicas Rufino Sitoe acredita que sim, "porque é uma cooperação projetada a partir do topo, o compromisso é maior quando é um Presidente a comprometer-se com outro".
Sitoe explica: "Penso que pode haver ações mais enérgicas nesse sentido. É possível que consigamos ganhos estratégicos importantes na contra-insurgência com esta cooperação, é uma das cooperações mais importantes ao nível da contra-insurgência, para cortar a movimentação deste grupo, ao nível de logística, porque está provado que é por terra e por mar [que chega o seu material]".
A mágoa da Tanzânia por causa dos investimentos do gás
Contudo, analistas desconfiam que o outrora considerado melhor vizinho de Moçambique prefere fechar os olhos e cruzar os braços no caso do terrorismo em Cabo Delgado por cobiça dos investimentos bilionários feitos na casa do vizinho Moçambique.
A ausência de Magufuli na tomada de posse de Filipe Nyusi denota alguma crispação, segundo a leitura de alguns setores.
Continue reading "Cabo Delgado: A Tanzânia quer "uma fatia do bolo" do gás?" »
Posted on 13/01/2021 at 11:30 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Cooperação - ONGs, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 11/01/2021 at 13:19 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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By Christophe Le Bec
Despite the armed insurgency that has been plaguing Mozambique since 2017, Total intends to continue its major gas project there. It trusts the authorities to ensure its safety, in return for a solid financial contribution.
Since 2017, an armed insurgency has been targeting the central government in Maputo in the Cabo Delgado province, where most of the major gas discoveries have been made in recent years. The insurgency is led by al-Shabab, a group that pledged allegiance to the Islamic state in 2019 and who is increasing attacks in this predominantly Muslim region.
On 12 August, the coastal town of Mocimboa da Praia temporarily fell into their hands following intense fighting against the regular army. This port, used by the oil companies and their subcontractors, is located 80 km south of the Afungi Peninsula. It houses the facilities of the liquefied natural gas project – Mozambique LNG – led by Total, which took over from Anadarko in September 2019.
Despite the budget cuts linked to the pandemic, Patrick Pouyanné, the CEO of the oil giant, has made this major project a priority and closed a $14.9bn financing deal in July 2020 to carry it out. With reserves estimated at 65 TCF (trillion cubic feet), the site should produce 13.1m tonnes of liquefied natural gas (LNG) each year for at least twenty-five years thanks to the exploitation of two offshore fields and the construction of two onshore liquefaction trains.
Mozambique LNG will enable Total to considerably increase the gas proportion of its hydrocarbon production on the continent, which is currently rather low – around 25% – and allow it to also take advantage of a dynamic Asian LNG market, accessible from the east of the continent.
“Security issues are being discussed with the authorities, notably the Ministries of Defence, Interior and Energy. Total does not use private armed security companies,” says Nicolas Terraz, the head of the exploration-production branch in sub-Saharan Africa, who follows the situation in Cabo Delgado daily and says the facility is currently safe.
Continue reading "Mozambique: How Total plans to protects its $15bn major gas project" »
Posted on 08/01/2021 at 22:50 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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A Rio Tinto abandonou o projecto de carvão em Tete, pois, para além de burrices cometidas pelos investidores - não verificaram as reservas nem a qualidade de carvão e pagaram tudo à cabeça à Riversdale antes de verificar um conjunto de pressupostos, incluindo o de verificar se a Riversdale tinha pago o imposto sobre a brutal mais valia.
Por causa do diálogo improdutivo sobre as rotas para o escoamento de carvão - chumbamos o Rio Zambeze por razões geo-estratégicas que nunca foram explicadas publicamente, uma linha paralela com um novo porto em Savana ou uma linha ao longo de Zambeze que depois inflectia para Norte para Macuze -, a Rio Tinto, vendeu a sua posição por 50 milhões perdendo mais de 3 bilhões de USD.
Posted on 06/01/2021 at 10:22 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 05/01/2021 at 18:10 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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Os ataques no passado dia 1 dos insurgentes a cerca de cinco quilómetros do local onde a Total está a instalar uma central de gás natural liquefeito em Afungi, no distrito de Palma, província moçambicana de Cabo Delgado, levaram a companhia francesa a evacuar os funcionários estrangeiros e a enviar os trabalhadores moçambicanos para as suas áreas de origem.
A empresa também suspendeu as actividades e, questionada pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), respondeu ser "uma resposta à situação existente, incluindo os desafios em curso associados à Covid-19 e à situação de segurança no norte de Cabo Delgado".
“O ambiente operacional continua em avaliação contínua”, acrescentou o porta-voz da Total, que diz “manter uma comunicação permanente com as autoridades moçambicanas sobre o assunto”.
Em Moçambique, analistas dizem que a redução do número de trabalhadores da petrolífera agrava ainda mais o nível de incerteza relativamente ao projecto de gás natural liquefeito, em Cabo Delgado.
Para a economista e pesquisadora do Centro de Integridade Pública (CIP), Inocência Mapisse, a redução da força de trabalho vai ter graves implicações no calendário de execução do projecto.
Mapisse avança que o nível de incerteza está a ficar cada vez mais elevado "pelo facto de os ataques estarem a ocorrer em locais muito próximos do projecto da Total, e conforme estão a sugerir algumas correntes de opinião, é provável que o projecto seja adiado, o que não é desejável".
"A execução do projecto vinha ocorrendo de forma satisfatória, mas quando se registam ataques a cerca de cinco quilómetros do acampamento de Afungi, fica-se sem saber se o projecto de gás natural liquefeito vai ser desenvolvido ou não", afirma o analista Francisco Ubisse, para quem "o Governo deve encarar esta questão com muita seriedade".
Por seu turno, o também analista Alexandre Chiure considera bastante preocupante a situação "porque julgava que as empresas petrolíferas que operam em Cabo Delgado tivessem uma protecção especial".
Chiure anotou que a solução para o conflito em Cabo Delgado ainda vai demorar algum tempo, dado que a cooperação de Moçambique com o mundo na luta contra o terrorismo está a ser desenvolvida de forma muito lenta".
Entretanto, o ministro moçambicano da Defesa Nacional, Jaime Neto, garante que as Forças de Defesa e Segurança estão prontas para proteger não só Afungi como todos os locais que possam ser alvos de ataques terroristas.
VOA – 04.01.2021
Posted on 04/01/2021 at 17:12 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O ataque perto do acampamento da Total de Afungi foi um ataque ao âmago do gás do Rovuma. A decisão da Total de evacuar os moçambicanos de Palma (não apenas por causa das questões de seguranças, mas também por uma alegada vaga de Covid 19, que assolou o acampamento, de acordo com fonte reputadas de “Carta”) é um indicador de que a exploração do gás vai sendo adiada. Adiar a exploração do gás é o mais sensato da fazer hoje. É certo que a economia presente precisa das suas receitas, mas os moçambicanos do futuro podem muito bem tratar do assunto.
Leia aqui
Carta ao Leitor!!!Vamos adiar a exploração do gás do Rovuma! (cartamz.com)
Posted on 04/01/2021 at 12:19 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Total evacuates Afungi, correctly predicting 1 Jan attack
Insurgents reached the gates of the Afungi LNG project on Friday 1 January. After a series of ever closer attacks, Total evacuated most of its staff from Afungi and Palma last week. Fighting continued yesterday, and the military has banned sea traffic to Afungi and Palma.
Insurgents have been moving north and closing in on Afungi:
+ Since August insurgents have controlled Mocimboa da Praia, 55 km south of Afungi.
+ 9 December: insurgents attacked Mute (also Muite), 21 km south of Afungi. The insurgents then were repelled with the assistance of DAG (mercenary) helicopters. President Filipe Nyusi personally confirmed the attack and went on to say “Three days ago, the enemy wanted to approach Afungi. But thanks to our young people they were unsuccessful. Our young fighters have been accepting their role in this combat." But he spoke too soon.
+ 24 December: Insurgents returned to Mute, burning houses and taking food. The group of 80-120 insurgents was again ousted after heavy fighting, with deaths and injuries.
+ 29 December: Insurgents attacked Monjane (also called Mondlane) just 5 km south of the Afungi border fence; again there was fighting. A military patrol was ambushed on the road from Monjane north to Patacua on the edge of the Afungi zone, with two military and one insurgent killed. There was also an attack on Olumbe (also Olombe) on the coast 14 km south of the Afungi boundary, with people kidnapped. This accelerated the flight of Total staff. (Bloomberg 29 Dec, 1 Jan;
Intelyse 25 Dec; Pinnacle News 29 Dec, 2 Jan; Lusa 10, 29 Dec; AIM 11 Dec)
+ Friday, 1 January: There were attacks on the resettlement village of Quitunda which is in the Total area but outside the fence, and on the Riot Police (UIR) camp on the main road to the Afungi development, just at the gates of the project. There was some fighting and casualties, but it is difficult to establish the seriousness of these two attacks. Pinnacle News (2 Jan) reports that the fighting was continuing late yesterday. The rainy season has started and insurgents have been gathering food reserves in most raids, and the UIR camp is the main kitchen for the joint military police task force.
Leia aqui
Posted on 03/01/2021 at 12:13 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
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Date of Incident: 01 JANUARY 2021
Time of Incident: 22:00
Location of Incident: Quitupe Village, Afungi Peninsula, Palma District
Proximity to Pemba – 230km
At 22:00 on the evening of 01 December 2021, in the village of Quitupo inside the DUAT (close to the Airport), a brief exchange of fire between members of the Joint Task Force (JTF) and 2 x insurgents that were hiding in one of the houses, occurred. This was the result of information of the possible presence of the insurgents in one of the houses, prompting members of the Joint Task Force (JTF) to investigate.
The insurgents opened fire and was subsequently killed by JTF returning fire. No properties were destroyed.
Earlier the JTF succeeded in stabilizing the security situation around Afungi as clashes with insurgents occurred on 30 / 31 December 2020 and during 01 January 2021 in the Monjane and Mondlane villages. 40 houses were destroyed in Mondlane village and the insurgents were forced to withdraw from the area late on 31 Dec 20 due to effective counterinsurgency operations by the JTF. Several insurgents were killed in the skirmishes. Following the withdrawal of the insurgents, a note was left behind stating that Palma would be attacked on 05 January 2021, advising the population to leave the area.
Meanwhile, due to the deteriorating security situation, a decision was taken by Total to evacuate several of their employees from the LNG Project at Afungi and during the day on 01 January 2021, about 500 x Total personnel were evacuated from the Afungi LNG site to Pemba. Several local employees were also requested to remain at home in Palma until further notice. The subcontractors linked to the LNG project were handed the discretionary mandate to decide whether they want to evacuate or not.
COMMENT: The incident at Quitupo village inside the DUAT and very close to the Afungi Airport and Camp Pioneer, is of major concern and could have grave implications for the LNG Project. The presence of insurgents close to the airfield and Camp Pioneer is very worrying as it could impact on aircraft landing at the airfield. Despite this security concern, it is likely that the remaining Total employees in Afungi would be evacuated to Pemba over the weekend. The insurgents would probably take advantage of the current security situation by maintaining pressure on the Afungi Peninsula. It is also likely that the Government would reinforce the JTF and would try to pacify the Oil Companies not to completely withdraw. The insurgents are, as expected, concentrating, attacks in the Palma district, in a clear effort to prevent the GSF to commence with a planned offensive to recapture MdP.
(Recebido por email)
Posted on 03/01/2021 at 11:32 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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