A empresa mineira Regius Resources Group mudou os seus planos para comprar uma jazida de carvão enquanto procura desenvolver o seu projeto de carvão para líquidos em Moçambique, disse o presidente executivo e proprietário maioritário da Regius, Cobus van Wyk, ao Zitamar News.
Em 2021, a Regius, uma empresa britânica não listada, estava em negociações para comprar uma concessão de mineração de carvão do Instituto Nacional de Minas (Inami); no entanto, agora arquivou esses planos em favor da aquisição de outra jazida de carvão. A identidade do depósito está sendo mantida em sigilo enquanto se aguardam as negociações de venda.
"Para nós, é uma tempestade perfeita", disse van Wyk sobre o projeto carvão-líquidos. "Você tem carvão sem litoral, água por perto, e você tem um mercado para o seu diesel".
O projeto, que exigirá um investimento de capital estimado em US$ 2,2 bilhões, terá capacidade para produzir 10.000 barris de combustível por dia, dos quais cerca de 8.000 serão diesel e o restante nafta. O diesel é destinado à venda doméstica, onde deve ser vendido por cerca de US$ 350 a tonelada (cerca de R$ 49 o barril), em comparação com o diesel importado, que custa de US$ 900 a US$ 910 a tonelada. "O país vai economizar pagando muito câmbio pelo diesel", comentou van Wyk. Parte do diesel poderia ser exportado para Malawi e Zâmbia, acrescentou. Além de diesel e nafta, o projeto gerará 33 MW de eletricidade, usando monóxido de carbono e hidrogênio, e produzirá 400.000 toneladas por ano de fertilizante de ureia, que a Regius planeja vender para Malawi, Zâmbia e Zimbábue.
Novo carvão
Os termos para assumir o depósito de carvão foram acordados, disse ele, e o único passo restante foi que os bancos chineses que financiariam o projeto, o China Exim Bank e o China Development Bank, finalizassem e aprovassem a documentação financeira. A participação deste último depende do uso de um empreiteiro de construção chinês.
A aquisição do depósito deve ser fechada até janeiro ou fevereiro do ano que vem, prosseguiu. O banco sul-africano Industrial Development Corporation também estava interessado em emprestar, disse van Wyk, embora pensasse que o projeto poderia ser financiado apenas pelos chineses.
A compra e venda de concessões e licenças de mineração em Moçambique tem sido conhecida por ficar atolada em disputas com o governo sobre o imposto sobre ganhos de capital, como aconteceu mais recentemente com a Tirupati Graphite, que finalmente fechou a aquisição de duas licenças de mineração de grafite em abril deste ano, depois de esperar quase dois anos. No entanto, van Wyk insistiu que não haveria demora em obter a aprovação do governo, já que o governo apoiava o projeto.
Uma vez adquirida a concessão, a Regius — que está desenvolvendo o projeto por meio de sua subsidiária Regius Synfuels — espera avançar com o comissionamento de um estudo de viabilidade detalhado, que refinará a estimativa de custos. A aquisição deve levar de 24 a 36 meses. A construção levaria de 5 a 6 anos, disse van Wyk. Os empreiteiros anteriores do projeto permanecem em vigor: Bechtel é gerente de construção e a China Tianchen Engineering Corporation será uma das empreiteiras de construção, com a holandesa da África do Sul fornecendo a tecnologia.
Captura de carbono não necessária
Van Wyk disse que os planos anteriores de levantar financiamento de dívida do US Exim Bank foram abandonados, pois o banco se opunha ao financiamento de um projeto baseado em carvão. O projeto geraria dióxido de carbono, mas não liberaria partículas de carvão, disse ele, acrescentando que a escória de carvão que sobraria seria usada na construção de estradas.
A usina poderia incorporar captura e armazenamento de carbono se o governo solicitasse, disse ele, mas eles não a mencionaram até agora nas negociações. "Não sei qual é a visão do governo sobre isso", disse. "Eles aprovaram o projeto sem nenhum requisito [como captura de carbono]... Acho que a visão do atual ministro [da Terra e do Ambiente] é que África não é um grande poluidor", prosseguiu. O custo da captura de carbono foi incorporado ao modelo financeiro do projeto, explicou van Wyk.
In https://www.zitamar.com/regius-resources-stalks-new-coal-deposit-for-coal-to-liquids-venture/
Foi em defesa dos mortos que o meu pai, então ENCARREGADO DO DISTRITO DE MOATIZE, entre 1976-1977, (ainda não havia nessa altura sido indigitado um administrador para o DISTRITO DE MOATIZE... cargo que foi ocupado, mais tarde, por uma SNASP de nome T... não cito aqui), que o quiseram fuzilar por duas vezes. Venceu a razão. É verdade que o Hama Thai teve um papel decisivo para evitar a morte de meu pai (agradeço-o) como evitou que o número de vítimas aumentasse. Só não digo mais nada, publicamente, por ser uma matéria de um livro que futuramente hei-de mandar publicar. Portanto, a reportagem do Expresso é boa mas incompleta.
Zicomo"