Centelha por Viriato Caetano Dias ([email protected])
As pessoas só lutam na vida até atingirem o nível da sua incompetência, isto é, até atingirem os objectivos que se propuseram, aquele nível acima do qual já não vale a pena mais esforços. Extraído da obra do Pe. Manuel Maria Madureira da Silva, in Prioridades 1, 2014, p. 75.
Airosos tempos em que o Chingale representava condignamente, com vitórias e raça canarinha, a província de Tete no escalão máximo do futebol nacional – actualmente designado por Moçambola. Era um adversário temido e destemido. O campo Desportivo de Tete, onde o Chingale normalmente recebia (julgo que ainda recebe) os seus adversários, era tido como “cemitério” das equipes adversárias. Muitos treinadores de gabarito nacional e internacional eram chicoteados dos seus clubes porque não conseguiam obter resultados satisfatórios e perdiam pontos imprescindíveis diante do Chingale. Praticava o futebol com classe a ponto de muitos clubes da capital, no fim de cada temporada, pagavam quantias elevadas para adquirir o passe dos jogadores do Chingale. Era, em todos os sentidos, uma verdadeira escola de futebol. Só não atingiu outros patamares (mais elevados) porque, no nosso país, é cultura os dirigentes desportivos acompanham os políticos na falta de uma visão estratégica para os seus clubes.
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