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Por Moçambique e para Moçambique! Um obrigado a todos! Fernando Gil - NOTA: Para aceder a todos os artigos click em "archives". Também pode aceder por temas. Não perca tempo e click na coluna da direita em "Subscribe to this blog's feed" para receber notificação imediata de uma nova entrada, ou subscreva a newsletter diária. O blog onde encontra todo o arquivo desde Abril de 2004. Os artigos de OPINIÃO são da responsabilidade dos respectivos autores.
Sequestros, decapitações e queima de casas tornaram-se os cartões de visita de um grupo secreto e brutal de insurgentes em Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Desde 2017, eles realizaram centenas de incursões, causando um número desconhecido de mortes e forçando mais de 700 mil pessoas a fugir para salvar suas vidas. Pouco se sabe sobre os reais motivos da insurgência: quem são esses homens e o que eles querem? Ao rastrear os movimentos dos insurgentes no terreno e online, o BBC Africa Eye investiga como Moçambique se tornou o mais recente centro de terrorismo da África.
Cabo Delgado, a província no norte de Moçambique onde avançam megaprojetos para a extração de gás natural, vê-se a braços com ataques de grupos armados classificados como uma ameaça terrorista desde outubro de 2017. Na terça-feira, 28 de dezembro, estreou na TV Russa o filme de ação “Granite”. O filme conta a história de um instrutor Russo, conhecido como Granite, que se viu envolvido em conflitos de terrorismo em Cabo Delgado. O filme é baseado em fatos reais, quando em 2019 o governo de Moçambique pediu ajuda à Federação Russa para estabelecer a segurança no País, antes das eleições gerais. Naquela época, o grupo radical Ansar al-Sunna, criado por militantes do ISIS, já operava ativamente no norte do País há quatro anos. Desde 2017, extremistas têm atacado consistentemente pequenos assentamentos, matando pessoas desarmadas, removendo gado e incendiando casas. Assim, foram gradualmente “limpando” a província de Cabo Delgado dos apoiantes do governo oficial, considerando-a seu próprio território. Temendo uma possível interrupção da votação nas eleições gerais de 15 de Outubro, as autoridades em Maputo se voltaram para a Rússia. Quase imediatamente, um pequeno grupo de especialistas foi para a região e começou a treinar militares locais e também ajudou a organizar a defesa do estado. Para determinar as zonas de actividade dos militantes, estes tiveram de percorrer os distritos mais perigosos de Cabo Delgado juntamente com os oficiais. Naturalmente, não passou sem escaramuças com terroristas. A chegada dos representantes da Federação Russa e a oposição claramente intensificada dos militares locais não passou despercebido aos militantes.Os ataques pararam por um bom tempo. Graças ao apoio dos Russos, eles conseguiram fazer frente aos terroristas e realizar as eleições, após as quais Maputo decidiu que o objetivo havia sido alcançado e o apoio dos Russos não era mais necessário. No entanto, durante 2020, o conflito aumentou. Ele atingiu o pico em Março de 2021, quando um ataque coordenado e brutal ocorreu em Palma, transformando a cidade outrora vibrante, lar da infraestrutura de liquefação de bilhões de dólares da Total, em uma cidade fantasma. O filme faz parte do Universo Cinematográfico “Turíst”, um projeto conjunto cinematográfico Russo-Centro-africano sobre o conflito na República Centro-Africana na virada de 2020-2021.
“Catembe”, de Faria de Almeida, coproduzido pelo realizador e António da Cunha Telles em 1964 a partir de Lisboa e Lourenço Marques, onde foi filmado, é um caso excecional na filmografia portuguesa onde figura como o título mais censurado de sempre: estreou em 1965, no lisboeta cinema Império, numa versão retalhada por 103 cortes de censura sendo mesmo assim interdito pela censura pouco depois. Foi exibido publicamente poucas vezes depois de 1974, e é projetado na Cinemateca, pela terceira vez desde 1980, na cópia 35mm atualmente existente, com degradação cromática. “Catembe” faz parte do lote de obras da coleção da Cinemateca que não foram ainda preservadas, razão pela qual o filme tem sido muito pouco visto fora do contexto específico de visionamentos de investigações. A oportunidade de projeção dos materiais existentes a esta data do filme de Faria de Almeida corre o risco de o exibir nas más condições em que é possível fazê-lo chamando a atenção para a importância histórica da obra, incontornável da cinematografia dos anos 1960 portugueses em que propôs uma reflexão sobre a presença de Portugal em África em anos de Guerra Colonial. A sessão de “Catembe” inclui a projeção de onze minutos de cortes de censura, depositados na Cinemateca por Faria de Almeida à semelhança dos restantes materiais do filme.
Bassunga et son équipe de bûcherons, ou plutôt de voleurs de bois, s'adonnent chaque jour à une activité interdite dans le pays, mais très lucrative. Ils parcourent la forêt à bord d'un camion hors d'âge pour abattre, sans protection, des essences rares très prisées par les Chinois. Pour les simples voyageurs, les routes du Mozambique, où règne la loi de la débrouille, ne sont pas de tout repos non plus, entre les ornières infranchissables et les pièges en tous genres, parfois tendus par les habitants pour pouvoir venir aider à dépanner les véhicules enlisés moyennant finances.
Bassunga e sua equipe de madeireiros, ou melhor, ladrões de madeira, se envolvem em uma atividade diária que é proibida no país, mas muito lucrativa. Eles viajam pela floresta em um caminhão fora da idade para derrubar, desprotegidos, espécies raras populares entre os chineses. Para os viajantes comuns, as estradas de Moçambique, onde a lei da desenvoltura reina, também não são fáceis, entre rotinas intransitáveis e armadilhas de todos os tipos, às vezes montadas pelos habitantes para ajudar a reparar os veículos presos por razões financeiras.
NOTA: Em terra de ninguém(Cabo Delgado) é assim que se vive em Moçambique.
A situação em Palma e Mocímboa da Praia. Quem como eu conheceu Cabo Delgado nos anos 60/70, percorrendo todo o seu interior e litoral, está de acordo com o trabalho e conclusões do Dr. António Rafael da Conceição(1996) sobre a possibilidade de esta ser o início de uma "revolta" quimuane contra os macondes. Não nos esqueçamos da presença "armada" de Alberto Chipande, além da Presidência da República, bem como das deslocações "forçadas" de Palma. Tudo isto contraria as "promessas" feitas àquele povo durante a luta de libertação e que na sua maioria se não submeteu à Frelimo. Olumbe, por exemplo, foi um dos aldeamentos atacados pelos guerrilheiros da Frelimo, mais que uma vez, e de onde a população em auto defesa não fugiu nem os acompanhou. A Frelimo não dialoga, impõe. Não editado pela STV-SOICO.
O impacto das alterações climáticas é o foco da última curta-metragem da série evocativa do Prémio Nobel lançada pela National Geographic como parte da sua mini-série de filmes do realizador Orlando von Einsiedel que se centram no trabalho dos vencedores.
A Floresta Perdida (The Lost Forest, em inglês) segue um grupo de cientistas, liderados por Julian Baliss, que se propôs explorar uma área no topo do Monte Lico, ainda não explorada pelo Homem, na província da Zambézia, o centro de Moçambique, e cujos segredos podem produzir informação comparativa valiosa para salvar o planeta.
Ao longo dos 20 minutos do documentário há inúmeras entrevistas e locuções auto-conscientes que falam repetidamente da ameaça iminente das alterações climáticas e da obsessão da equipa internacional em encontrar novas espécies de "qualquer coisa".
O trabalho de fotografia de William Hadley é encantador, alguns belos planos do pé da montanha nebulosa abrem o filme, enquanto mais tarde a alta definição foca as criaturas e plantas da floresta, incluindo uma copa de árvores, aranhas e borboletas, é deslumbrante de se ver. Encontrar formas de reduzir o impacto das alterações climáticas é vital, claro, e neste "A Floresta Perdida" alguns segredos prometem ser revelados.
A chegada a Inhambane um grupo de franceses encontram-se com Germano, que leciona a psicologia social na Universidade de Maputo. Sobre Germano diz se que depois duma educação insuficiente em Moçambique, ele foi formar-se na França onde obteve um doutoramento sobre “a percepção da beleza pela cor da pele.”
Gemano, um homem que fala francês livremente mas com um sotaque africano que se assemelhe ao suta que dos congoleses e pronúncia os nomes de lugares a portuguesa e nao os martiriza como se faria em francês mostra a cidade de Inhambane aos visitantes. Começa por dizer que dantes a estava cheia de vivacidade que desmoronou e que agora as autoridades estão a fazer o que podem para redinamizá-la com um turismo dinâmico.
Ele historia o passado de Inhambane dizendo que tinha sido o centro da comercialização de marfim e de escravos. Diz que quando Vasco da Gama chegou lá, a gente local lhe disse “Belaku Nhambani”, possivelmente significando “bem visto a Inhambane” e da Gama escreveu Inhambane como o nome do lugar.
Um filme-documentário, com cerca de 1H30M, sobre o esforço pela paz na África Austral, dirigido por Mario Borgneth, da Kanemo Production and Comunication Ltd e realizado entre 1985 e 1986. O texto é de António Souto e Leite de Vasconcelos e as entrevistas conduzidas por Mota Lopes. NOTA: -Em primeiro lugar, ao amigo que me fez chegar este filme, o meu muito obrigado. Depois peço que reflitam na diferença entre o que foi dito na época e o que hoje se passa. Como então se falava e o que hoje dizem e praticam. -O vídeo tem duas ou três curtas falhas. É deixar seguir.
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