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Posted on 23/05/2023 at 21:30 in Eleições 2023 Autárquicas, Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 22/05/2023 at 17:21 in Ensino - Educação - Juventude, Geral | Permalink | Comments (0)
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Na Zambézia, há mais de 300 professores com salários em atraso desde o ano passado. O número é confirmado pelas autoridades de Educação, que alegam que o problema deve ser resolvido pelo governo central.
O problema da falta de salários que afeta muitos professores na Zambézia, é descrito como grave pelas autoridades provinciais. Nos distritos de Gile e Mulumbo, alguns cidadãos, que preferem o anonimato, contam à DW terem conhecimento de casos de professoras que estão a prostituir-se em troca de comida, roupa e produtos de higiene, por estarem muito longe das famílias e sem salário para se sustentar.
A DW ouviu também alguns professores que confirmam a existência do problema de salários em atraso. Os docentes, que também pediram anonimato, apelam aos governos - tanto provincial, como central - que resolvam o problema o mais brevemente possível.
"Está demais, são coisas que não podem acontecer!", afirma um docente em conversa com o repórter da DW. E acrescenta: "A nossa escola está há 10 meses sem salário e a Direção Distrital não diz nada! Apenas avisam: espera lá pelo próximo mês, próximo mês. O próximo mês não acaba, agora ficar 10 meses sem salário, quase um ano? Estamos a progredir ou estamos a regredir?"
Outra docente confirma: "Desde o ano passado até aqui estou sem nada, estou a aguentar assim não tenho como. A minha família não me tem apoiado, no próximo mês vou fazer um ano sem salário. Eles sempre dizem no próximo mês, mas quando o mês chega não há nada."
Salários de mais de 300 professores em atraso
As autoridades de Educação na província dizem que são mais de 300 os professores que não recebem salário desde outubro do ano passado. E os mais lesados são docentes do ensino primário que lecionam nos distritos da zona norte da Zambézia, segundo Joaquim Casal, diretor de Educação na província.
"Estamos em perto de 317 professores que não estão a receber. Eu pessoalmente, na semana que terminou, estive nos distritos de Mocuba, Gilé, que são dos distritos mais afetados pelo problema", diz.
O diretor de Educação da província diz que está a negociar com os professores, mas não adianta uma data para o pagamento dos salários em atraso, alegando que existem alguns casos em que os professores em questão ainda não foram devidamente inscritos como funcionários no Ministério da Educação.
"Na verdade o que está a acontecer é exatamente falta de cadastramento, é uma situação bem-sabida por nós. Temos vindo a fazer negociação com os professores levando-os a perceber que não é por falta de vontade por parte da direção. Não posso precisar, quando é que isso vai terminar, mas é uma questão que dia a dia estamos a lutar", promete.
"Falta de vontade das autoridades"
O historiador e analista, Bruno Mendiate, considera que há falta de vontade por parte das autoridades para resolver o problema: "Não se pode aceitar que uma pessoa fique desde agosto de um ano até abril do outro ano sem salário e a alegacão ser que estamos a ter dificuldades por causa de sistema. Quem trabalha com o sistema são homens, é passível de atualização e é passível de manutenção."
O analista também não poupa críticas ao ministério de Educação, no governo central, em Maputo. E questiona: "Como é possível num governo, que todas as terças-feiras se senta em Conselho de Ministros, a ministra de Educação não fale com o ministro da Economia e Finanças, explicando-lhe que há uma situação assim, para que ele mande os seus técnicos desbloquearem essa tal janela de cadastro, para que essa questão seja ultrapassada? Porque não fazem isso?"
DW – 12.05.2023
NOTA: Uma vergonha…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 12/05/2023 at 11:45 in Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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RESUMO
Entre agosto e novembro de 2017, realizei uma pesquisa de campo na cidade de Maputo em Moçambique. Durante o campo tive contato com diversos interlocutores e neste trabalho monográfico, realizo a análise da história oral de vida de um destes personagens com que tive contato em Maputo, a partir da metodologia da história oral. Tendo como eixo principal o campo educacional, proponho um olhar para a história de vida interessado nas formas criadas pelos sujeitos para a explicação das suas próprias vidas, isto é, quais os mecanismos que os sujeitos acionam para construção de suas (auto)biografias, e como estes mecanismos estão relacionados com suas condições objetivas de existência.
Leia aqui Download HISTÓRIA ORAL DE VIDA E TRAJETÓRIA EDUCACIONAL EM MOÇAMBIQUE_Mateus da Silva
Posted on 02/05/2023 at 20:42 in Ensino - Educação - Juventude, História, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Tal como foi a revolução dos cravos, no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal que precipitou a libertação das colônias sob égide dos lusos. Eis que um Professor da disciplina de Português e afecto à Escola Secundária de Massinga, na Província de Inhambane decide elaborar uma avaliação trimestral contendo um texto do género literário crítico, com um conteúdo centrado no actual contexto que o País vive.
Entretanto, uma fotografia da avaliação viria a parar nas redes sociais, o que acabou tornando a escola num campo de concentração e local de uma reunião de emergência, como se de uma calamidade natural se tratasse.
Rapidamente as avaliações foram recolhidas e os professores retidos numa sala para uma reunião multissectorial, onde a educação e os conhecimentos dos professores estivessem no banco dos réus. No local, viaturas de todas as direcções do sector de educação distrital, provincial, sectores castrenses e governamentais lotaram a Escola Secundária de Massinga. Segundo fontes locais ouvidas pela “Integrity”, ontem a escola acordou com um aparato jamais visto, tendo inclusive as avaliações apreendidas como provas de uma tentativa de golpe de Estado e o delegado de disciplina colocado entre a espada e a parede.
Segundo dados colhidos pela “Integrity”, a elaboração da avaliação não envolveu o grupo de disciplina, muito menos, outros elementos da estrutura pedagógica da instituição, uma vez que o delegado de disciplina depois de receber a orientação de que as provas trimestrais seriam produzidas nas escolas pelos respectivos grupos de disciplina, imediatamente elaborou a avaliação sozinho e solicitou que os colegas elaborassem uma outra variante. Sucede que após ter as duas variantes em sua posse, o delegado de disciplina aprovou a avaliação por si elaborada, pois embora a mesma não tenha passado pelo sector pedagógico da escola.
O escândalo viria a rebater já na sala de aula quando todos os professores e alunos receberam as avaliações que viriam a viralizar nas redes sociais e levantado diversos debates. Entretanto, de acordo com fontes devidamente posicionadas, a avaliação foi anulada e recomendada a Direcção da escola a elaborar uma outra avaliação, enquanto isso, as provas feitas pelos alunos estão na posse das autoridades inspectivas e castrenses avaliando a tentativa de golpe de estado.
No entanto, os posicionamentos sobre o caso divergem, havendo aqueles que acham que as autoridades estão a violar os princípios da produção de conhecimento e outros que o texto ou a prova foi uma encomenda. Contudo, uma fonte da Instituição revelou a “Integrity” que o delegado de disciplina e autor da avaliação pediu desculpas, mas diz estar de consciência tranquila, uma vez que o texto em questão é um objecto de estudo nas matérias lecionadas ao longo do primeiro trimestre naquela unidade de ensino. (O. Omar)
Posted on 27/04/2023 at 12:51 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 15/04/2023 at 12:09 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Posted on 15/04/2023 at 11:58 in Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Recordando:
António Batel Anjo: uma vida dedicada à educação em Moçambique
26/08/2022
Projeto de cooperação nascido do gosto pela matemática levou-o até ao continente africano, onde ajudou a fundar a Osuwela, uma ONG que promove o conhecimento. Ali aprendeu a não dar nada como garantido.
Para António Batel Anjo, que aos 57 anos conta no currículo diversos projetos dedicados ao ensino das ciências, a educação é um “elevador” que pode melhorar a vida das pessoas. Ainda para mais num país como Moçambique, no qual se fixou de forma permanente após anos de cooperação.
O antigo professor de matemática da Universidade de Aveiro cedo reconheceu que aquela ciência exata lhe dava “ferramentas” para “resolver problemas e criar coisas”. E, numa tentativa de passar esse gosto aos mais jovens, cofundou, no final do século passado, os jogos PmatE. Numa altura em que os computadores e a robótica davam ainda passos tímidos, a ideia era “entusiasmar os jovens e apresentar-lhes a matemática de outra forma, em estilo de jogo”.
O projeto cresceu, sofreu alterações e até extravasou fronteiras. Em Moçambique, através da plataforma de cooperação [email protected], as ciências chegaram a milhares de alunos e professores. Contudo, em 2014, o financiamento dos organismos portugueses cessou e foi necessário procurar alternativas. Afinal, havia “um património enorme e uma série de docentes que ficaram sem apoio”, relembra.
É assim que, do seu esforço e do de vários moçambicanos, nasce a Osuwela, uma ONG ligada às ciências que fomenta o pensamento crítico, cria conteúdos para a EducaTV, projetos na área da robótica e muito mais, graças a verbas que vai conquistando junto de diversas empresas e países.
Em 2020, Batel Anjo, que durante anos se repartiu entre Portugal e Moçambique (neste país africano chegou mesmo a assessorar três ministros da Educação), optou definitivamente por Moçambique. Agora assume funções como diretor executivo da Osuwela (em língua MaKua quer dizer conhecimento) e leciona no Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique. De permeio, dá uma mão em ações que reforçam as pontes entre os dois países, como o projeto DOPPLER, na área da radioastronomia.
O ensino, considera o professor, “é a essência do desenvolvimento. Essa é a nossa batalha todos os dias”. A educação, acrescenta, pode servir de “elevador social” e permitir às pessoas “ter uma vida melhor”.
Mas “os desafios são muitos”. Moçambique “é um país que nos ensina de uma forma muito forte, muito bruta, que o que às vezes tomamos por garantido, como a água, eletricidade, computadores, rede de telemóvel, não o é. E isso obriga-nos a olhar o Mundo de outra maneira”, explica.
Batel Anjo, que já tem dupla nacionalidade, está a fazer um segundo doutoramento, desta vez em Estudos Africanos, em Lisboa. Quer “entender melhor as questões das políticas públicas em África e como podem contribuir para alavancar o desenvolvimento”. Esta é uma equação ainda com muitas incógnitas.
In António Batel Anjo: uma vida dedicada à educação em Moçambique (noticiasmagazine.pt)
Posted on 06/04/2023 at 11:31 in Ensino - Educação - Juventude, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Começamos por apresentar-nos. Somos estudantes finalistas do curso de Licenciatura em Medicina pela Universidade Lúrio (10ª turma, ingressada no ano de 2017), e, por definição, somos designados Médicos Estagiário segundo o número 5, do Artigo 2 do Regulamento do Estágio Médico Integrado (EMI) da UniLúrio.
Foi devido aos efeitos distanciadores da pandemia de COVID-19 e à incongruências administrativas havidas com o corpo docente do Hospital Central de Nampula para com a Universidade, que por sua vez, vimo-nos obrigados a paralisar as aulas e actividades curriculares tendo ficado em casa por um período compreendido entre cinco à seis meses dos anos 2020 e 2021 (período que frequentaríamos os VIII e IX semestres do curso), sendo que somente nos foi possível concluir o quinto nível do curso nos finais de Junho de 2022. Contudo, apesar deste termino do 5º nível, alguns tutores nomeadamente das disciplinas de Pediatria e Medicina Legal não disponibilizaram as pautas finais referentes à transição destas disciplinas, justificando tais acções com uma espécie de "revolta dos docentes" advinda do não pagamento de respectivos salários pelas actividades de docência e tutoria aos estudantes. Deste modo, movidos pelo desejo de ultrapassar tal problema e concluir o curso, fomos submetidos em concordância e negociação unânime com a direcção da faculdade e coordenação do curso, a refazer as referidas cadeiras de Pediatria e Medicina Legal (do quinto nível) em regime modular durante os meses de Outubro e Novembro de 2022, como requisito imprescindível para a obtenção das pautas respectivas e posterior início do estágio. Desta feita, procedemos com a retoma das aulas nas referidas disciplinas e tivemos as notas. Estava assim, terminando o ano 2022, o ano em que completávamos seis (6) anos na Universidade Lúrio, ano em que teoricamente, seria o nosso último nesta instituição universitária.
Desde então, seguiram-se períodos de reuniões entre estudantes com a coordenação do curso e posteriormente com a direcção da faculdade, com objectivo de comunicação sobre os passos subsequentes inerentes à negociação da Faculdade de Ciências de Saúde (FCS) e os Serviços Provinciais de Saúde (SPS) a luz do início do estágio e os passos preparatórios para a realização deste ao nível interno (destacando a obtenção de crachás de médicos estagiários e cadernetas bem como a negociação com o HCN). Tínhamos assim, uma data marcada para o devido começo do estágio de práticas clínicas (30 de Novembro de 2023), sob a informação de que havia já uma negociação já feita com o SPS de iniciarmos o estágio enquanto aguardamos com as questões administrativas associadas. Porém, não se sucedeu de tal maneira.
Por meio de mais uma reunião com a direcção da faculdade fomos comunicados que por questões organizacionais seria plausível que iniciássemos o estágio a 5 de Janeiro de 2023, chegado a data fomos comunicados que, por ter calhado numa 5a feira iniciaríamos na segunda-feira seguinte (dia 09 de Janeiro de 2023). Chegada a data prometida, nos foi comunicado presencialmente pelo coordenador do curso no HCN que não haviam condições nem possibilidades de começarmos com o estagio naquela instituição hospitalar, pois o SPS não havia concordado em permitir tal início antes que esteja disponibilizado o cabimento de verba. A coordenação do curso em conformidade com o director da faculdade, referiu na mesma data haver um meio termo alternativo de todos iniciarem com o estágio rural, nas Unidades Sanitárias: Hospital Geral de Marrere e Centro de saúde 25 de Setembro, com efeito imediato, e, porque a turma encontrava-se exausta de tanto aguardar por este passo importante para o alcance de sonhos seus, decidiu aderir a esta opção enquanto aguardava pela resolução atempada deste dilema junto com esforços da reitoria da Universidade, conforme nos tinha sido comunicados. Iniciamos o estágio rural, sem qualquer assinatura documental, no mesmo dia 09 de Janeiro nas unidades sanitárias referidas e o terminamos a 05 de Março, conforme a calendarização de práticas clínicas.
Posted on 03/04/2023 at 23:52 in Ensino - Educação - Juventude, Saúde | Permalink | Comments (0)
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Arranca hoje (31.01) o ano letivo e continuam a faltar infraestruturas. Só na província de Manica, estima-se que mais de 24 mil alunos tenham de aprender ao ar livre. "É inconcebível", dizem encarregados de educação.
O novo ano escolar está a começar em Moçambique e ainda há problemas antigos por resolver. A Direção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano em Manica estima que 554 turmas deverão começar o ano com aulas ao livre, porque não há salas para todos os alunos.
Para o encarregado de educação Baptista José, é "inconcebível" que os alunos sejam obrigados a aprender debaixo de uma árvore e escrevendo sobre o joelho, sobretudo na época chuvosa.
"O Governo poderia preparar as salas e garantir que as crianças possam estudar em boas escolas. Agora, em baixo da árvore não vai aprender nada, porque, em tempos de chuva, a criança não vai à escola. Em tempo de frio, a criança não vai à escola. Isso não está correto", lamenta.
Pedro Primeiro, outro encarregado de educação em Manica, frisa que os alunos saem bastante prejudicados e levanta a questão: "É assim que Moçambique pretende educar os seus jovens?".
"Muitas das vezes somos obrigados, nós como pais, a comprar bancos para fazer com que os nossos alunos se sentem", conta. "Mas sentando debaixo de uma mangueira, por exemplo, e com essa chuva, como é que eles vão aprender? Quando chove será que vão à escola?", questiona.
Em busca de apoio externo e da comunidade
O setor da Educação e Desenvolvimento Humano em Manica diz que foi constatado um défice de 249 salas de aula na província. Para resolver a situação, o governo local assegurou que, para além de mobilizar apoios nas escolas, está também a dialogar com parceiros de cooperação para reconstruir brevemente salas de aula destruídas por intempéries.
Como alternativa, o diretor provincial da Educação em Manica, Albino Chaparica, afirmou que o setor está a trabalhar com a comunidade para fabricar tijolos e construir barracas visando acolher os alunos que correm o risco de frequentar o ensino ao relento. Devido à época chuvosa em curso, que se prolonga até março, esses alunos poderão ficar sem aulas.
Segundo Albino Chaparica, o foco é o ensino primário: "Há um esforço que está sendo feito junto da comunidade que é a construção de barracas para o acolhimento dessas crianças. O que acontece muito é, no ensino primário, onde há maior avalanche de efetivo escolar é também onde temos o maior número de crianças que estudam ao relento, ao contrário do ensino secundário, onde temos minimizada a situação de infraestruturas escolares".
Beira usa machimbombos como salas de aula depois de ciclones.
DW – 31.01.2023
Posted on 31/01/2023 at 13:20 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Posted on 05/01/2023 at 20:32 in Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
O exame de Português da décima classe, primeira chamada, ES/2022, voltou a demonstrar, mais uma vez, o ambiente nebuloso e conservador que domina no Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, MEDH, ao permitir que um texto tão retrógrado quanto ao que a rapariga diz respeito como um objecto, apenas, destinada ao casamento, a obedecer ao marido e servir de "empregadinha" dos sogros.
Para quem não teve acesso ao texto, transcrevemos as passagens mais significativas : Havia uma rapariga. Essa rapariga estava em idade de arranjar marido. Ela estava à espera que lhe aparecesse um rapaz. E esse rapaz apareceu. Ela gostou do rapaz e aceitou. Começaram a preparar as coisas que devem ser feitas até ao casamento. A mãe foi-lhe ensinando todos os trabalhos de uma casa. A mãe não se esqueceu também dos costumes que ela deveria seguir tanto em casa dos sogros, como com o marido. Quando chegou a altura de ela ir passar alguns dias em casa dos sogros, a mãe explicou-lhe de novo o que deveria fazer e o que não deveria fazer.
Não precisamos de interpretações para nos apercebermos de que lado está o MEDH. Aos olhos dos dirigentes do MEDH, não haver mais outros textos que mostram a luta que se tem feito para libertar a rapariga do tradicionalismo em que algumas ainda se encontram sujeitas. Se não há, não acreditamos que haja, que pedissem aos escritores para elaborarem textos para tal efeito ao invés de pegar num texto deste jaez. O governo e organizações da sociedade civil se batem para libertar a rapariga das amarras do tradicionalismo e da ignorância enquanto o MEDH está a puxar para trás.
Temos estado a notar, com satisfação, o empenho da primeira-dama na causa da libertação da rapariga e da sua permanência na escola. Estamos chocados e decepcionados com a direcção do MEDH, em particular com a respectiva ministra que resiste a não acordar do sono em que se encontra e da inércia em que desliza, o que faz que a instituição ande de erro em erro. O maior culpado disso tudo é o Presidente Filipe Nyusi, que tem sido um passivo assistente e protector desses desmandos. Assim, temos, hoje, o Sistema de Educação enfraquecido e desestruturado e vai reproduzindo analfabetos. Temos alunos do nível médio, mas mal sabem ler e escrever.
O MEDH vem deitando abaixo os esforços para tornar o país estável, pois o desenvolvimento começa da escola. Para termos um bom medico, um óptimo engenheiro, um bom funcionário, precisamos, antes de mais, um bom professor. Há muito pouco esforço para sejamos um país razoável. Não há sinais de que voltaremos à normalidade assim tão breve. Se continuamos a apostar na mediocridade, não sairemos do chão em que estamos.
A rapariga, a futura mãe da família, continua sendo ensinada que ela só serve para satisfazer o marido e servir os sogros, cozinhar, lavar a roupa, pratos, varrer o quintal e ir à machamba. Não exaltam nem estimulam que a rapariga vá à escola aprender a ciência e technologia, para se uma professora, uma médica, uma engenheira, uma cultora de direito, uma boa e grande mãe. Tanto o autor do texto assim como a equipa que fez a escolha dão indicação de que ainda têm a sociedade tradicional onde a rapariga só serve para trabalhos físicos, satisfazer o marido e servir os sogros.
A ministra Carmelita Namashulua é um problema. Só serve para fazer publicidade e nada de condução da instituição para o povo tomar o poder, como se dizia nos primódios da nossa Indendência em que se considerava a escola como base para se libertar. É impossível o povo se libertar nem tomar o poder como as coisas andam. As nossas elites aperceberam-se disso, faz muito tempo, por isso, enviam seus filhos estudar fora do país e nas melhores escolas do mundo.
As elites moçambicanas sabem que o sistema da educação que oferecem aos filhos dos operários, camponeses não tem nenhuma qualidade. Não tem "veneno" que desperte o povo da soneca e comece. É um sonífero. Um tranquilizante. Não resolve os nossos problemas.
O povo tem que reclamar por mudanças profundas, se quiser ser livre e dono do seu destino. Ninguém de fora virá trazer um ensino de qualidade. A actual situação da educação satisfaz as ambições dos habituaram pescarem na ignorância do povo. Não se pode voltar a dizer que tenha sido a mão externa a escolher um texto tão mau como esse.
A mão externa, que o Presidente Filipe Nyusi se refere, está no MEDH. É essa mão que vem escangalhando o Sistema da Educação, tornando-o obsoleto.
CANAL DE MOÇAMBIQUE – 14.12.2022
Posted on 14/12/2022 at 11:25 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Onda de violência impossibilita alunos de realizar este mês os exames nacionais. Mais de 38 escolas foram afetadas e 216 professores encontram-se em fuga.
"Houve alunos, na segunda-feira, que fizeram exames no período da manhã, mas de tarde houve um ataque nas proximidades da escola e dispersaram-se juntamente com os professores. E não fizeram os exames do dia seguinte", referiu Feliciano Mahalambe, porta-voz do Ministério de Educação, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Este caso mais recente serve para ilustrar o que se tem passado na região.
De acordo com aquele responsável, a situação afetou alunos do sexto e sétimo ano em 38 escolas de cinco distritos: Namuno, Balama, Montepuez, Muidumbe e Ancuabe.
As incursões de rebeldes colocaram em fuga 216 professores que até agora ainda não foram localizados, acrescentou.
Segundo Feliciano Mahalambe, estão previstas ações de apoio psicológico e estuda-se a realização de exames especiais.
"Sempre que ocorre esta situação o nosso apelo é que as crianças devem apresentar-se nas novas escolas das zonas seguras para continuarem a estudar", concluiu.
A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A insurgência levou a uma resposta militar desde há um ano com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.
Em cinco anos, o conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.
DW – 17.11.2022
Posted on 17/11/2022 at 12:54 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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“Estamos a beber água” – gritavam empunhando baldes e pequenos recipientes de água
Desapontados com a ONP, já estão a contribuir para formalizar nova associação
Depois de semanas tentando demover o Governo para rever o enquadramento dos docentes, das carreiras N1, N2, N3 e N4 na Tabela Salarial Única (TSU), parece prevalecer o impasse e como já vinham ameaçando nas últimas semanas, iniciou, na manhã de hoje, uma greve nacional dos professores, convocada pelo Movimento Professores Unidos (MPU) que congrega docentes de todo o país, que interagem por via de grupos do Whatsapp.
A referida greve pacífica, segundo apurou o Evidências, consiste na paralisação parcial das actividades e boicote dos exames que ontem iniciaram, através das mais variadas estratégias. Por exemplo, hoje, logo pela manhã na cidade de Maputo e em diversas capitais do país os professores ocuparam parques e jardins deixando as escolas praticamente às moscas.
Enquanto isso, nalguns pontos do país, sobretudo nos distritos das províncias de Gaza e Inhambane os professores concentraram-se dentro dos recintos escolares sem dar aulas, enquanto os alunos vagueavam pelos corredores.
“Estamos a beber água, para não complicar o governo”, repetiam os professores nos vários pontos de concentração, empunhando baldes e outros pequenos recipientes de água, numa resposta directa ao Presidente da República, Filipe Nyusi, que, semana passada, disse que os docentes deviam “parar de complicar o governo (…) coma-lá irmão, beba água”.
Vídeos que chegam um pouco de todo o país, mostram docentes com baldes a repetir a frase “estamos a beber água, para não complicar o governo”. Na Escola Secundária de Jangamo, na província de Inhambane, é possível ver todos os professores fora das salas de aulas reforçando que não irão retomar as actividades sem que suas inquietações sejam satisfeitas.
O mesmo cenário verificava-se também na Escola Secundária de Chidenguele e Escola Secundária de Incadine, Mandlakazi-Gaza, onde os professores se deixaram filmar por alunos com os seus baldes de água.
Refira-se que embora a greve seja pacífica, o Governo destacou contingentes policiais para os parques e praças onde os professores estavam concentrados de modo e com uso da força os escorraçou.
“Xai-Xai, mandaram um contingente policial para dispersar os professores, dizendo que somos estranhos na praça e que não pedimos autorização para aqui estar. Estranho! Este é o meu país, é o Moçambique”, desabafou um dos grevistas, reiterando que o movimento vai continuar a observar uma paralisação de actividades até que as suas inquietações sejam resolvidas.
“A polícia veio dispersar-nos na praça dos heróis em Xai-Xai. Uma clara orientação dos dirigentes que sempre se recusaram às manifestações. Colegas, esses polícias alguns são nossos alunos ou os filhos. Se não reunirem requisitos de aprovação, também vamos dar o ‘troco’, nada de piedade”, anota um outro professor que esteve desde a manhã de hoje sentado a conversar e “beber água” com os colegas.
Um outro grevista denunciou o uso de força desproporcional para dispersar os manifestantes. “Infelizmente somos ‘criminosos’ nesta sociedade! Armas apontadas e dentes afiados para nós”.
Contribuições para formalizar uma nova organização dos professores
Ao mesmo tempo decorrem contribuições em todo o país com vista a formalização do Movimento Professores Unidos (MPU), uma nova denominação que visa fazer face à apática e capturada Organização Nacional dos Professores (ONP), que parece estar a leste do clamor da classe.
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Posted on 15/11/2022 at 18:39 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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No dia 1 de Outubro inaugurou-se em Lourenço Marques o Liceu Salazar, que fica a ser o melhor do território português, vasto edifício de estilo moderno, em cujos materiais de construção predominam o vidro e o mármore. Do corpo central, dois grandes pavilhões avançam para a rua, ladeando um espaçoso terreno ajardinado, em cujo centro fica a estátua de Salazar, da autoria do escultor Francisco Franco.
O custo do edifício foi de 30 mil contos, quantia a que tem de se juntar a verba de 8.500 contos para mobiliário e material didáctico. A extensão total dos corredores soma 2.700 metros. O salão de festas, com palco, tem capacidade para 1.500 espectadores e as cortinas e os panos de fundo e da boca de cena, para o palco, importaram em mais 500 contos. A piscina mede 25 metros de comprimento por 10 de largura e é ladeada por dois balneários de mármore para 40 pessoas cada um ( o dos alunos e o das alunas).
A área total ocupada pelo Liceu Salazar é de 29.000 metros quadrados e a área coberta de 9.000 metros, dos quais 2.000 para o salão de festas, para onde se adquiriram cadeiras que importaram em mais de 450 contos. O custo das carteiras para as aulas foi de 800 contos e o das cadeiras para os vários anfiteatros de 160.
O liceu dispõe de dois amplos ginásios, para os quais foram adquiridos material no valor de 350 contos; cinco grandes elevadores; uma rede interna de 50 telefones, dois rinks de patinagem e quatro campos de voleibol.
Outros números expressivos: para a biblioteca adquiriram-se estante e outro mobiliário por 450 contos; custou 200 contos o material adquirido agora para o laboratório de física, já, por sinal, bem apetrechado no antigo liceu; também se compraram filmes educativos no valor de 250 contos, material de geografia no valor de 100, e material para as salas de ciências naturais no valor de mais de 100. As despesas como o gabinete do médico escolar importaram em cerca de 30 contos. O anfiteatro de canto coral, contíguo às instalações da Mocidade Portuguesa, está equipado com um piano e um órgão eléctrico, o salão de festas com outro piano. A máquina de projectar é igual à do melhor cinema de Lourenço Marques. Outra para filmes de 16 milímetros, foi comprada por 36 contos.
No gabinete do reitor há uma mesa de comando através da qual pode em qualquer momento, graças à aparelhagem eléctrica apropriada, entrar em comunicação directa, por meio de alto-falantes, com qualquer sala de aula ou dependência.
À sessão inaugural presidirá o governador-geral, Sr. Comandante Gabriel Teixeira, assistindo o cardeal-arcebispo de Lourenço Marques, D. Teodósio de Gouveia.
(Boletim Geral do Ultramar – XXVIII-326 e 327 Nº 326-327 – Vol XXVIII, 11 de Outubro de 1952, 317pags.). #l.m. #lourençomarques #moçambique #mozambique.
NOTA: Obrigado ao Rui Nogueira
Posted on 04/09/2022 at 21:13 in Ensino - Educação - Juventude, Portugal | Permalink | Comments (0)
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A Porto Editora esclareceu ontem que o livro da 6.ª Classe de Ciências Sociais, alvo de um inquérito por parte da Inspeção-Geral da Administração Pública de Moçambique, por conter erros considerados graves, não foi editado por si.
A editora, numa declaração por escrito enviada à Lusa, afirma que “o livro da 6.ª classe de Ciências Sociais, alvo de um inquérito por parte da Inspeção-Geral da Administração Pública de Moçambique, não foi editado pela Porto Editora".
A empresa reagia, assim, ao anúncio feito na terça-feira pela ministra da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique, Carmelita Namashulua, de que a comissão de inquérito do seu ministério que investigou o caso indicou que a negligência por parte da Porto Editora foi uma das causas dos erros classificados como graves.
"O grupo Porto Editora atua no setor da educação em Moçambique desde 2003 e durante este período editou inúmeros manuais escolares [da 1.ª à 12.ª classes]. No entanto, neste projeto atuámos enquanto consultores editoriais, na sequência do novo modelo para elaboração dos manuais escolares decidido pelo Governo moçambicano", refere a empresa portuguesa.
"Assim, importa esclarecer que a Porto Editora não é a editora do referido livro escolar, sendo apenas consultora editorial, e a obra é propriedade do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano – MINEDH. Também a impressão e a distribuição são da responsabilidade do MINEDH", reforçou.
A editora explica ainda que, como consultora, "contratou uma autora e uma revisora científica moçambicanas, ambas com currículos reconhecidos".
Além disso, adianta que o livro em questão "foi sujeito a provas de validação por parte dos organismos do MINEDH, tendo a Porto Editora integrado todos os pedidos de alteração solicitados pela tutela".
"Após a integração de todas as alterações que nos foram solicitadas, a versão final do livro foi submetida à aprovação do Ministério, que validou o manual da 6.ª classe. A Porto Editora terminou aí a sua intervenção, procedendo à entrega dos ficheiros do livro ao MINEDH, o qual foi devidamente aprovado por este organismo", acrescenta na nota de esclarecimento.
A empresa revela também que "ao longo do processo, a Porto Editora alertou, mais do que uma vez, por escrito, para o curtíssimo prazo dado pelo MINEDH para a elaboração do trabalho de consultoria e sublinhou, desde o primeiro momento, para os riscos inerentes à urgência solicitada".
De acordo com a mesma nota, após a divulgação pública dos casos detetados no livro, a Porto Editora "esteve sempre disponível para colaborar com o MINEDH e garante que "enviou atempadamente a proposta de errata solicitada" pelo Governo moçambicano, que depois "acabou por não ser distribuída".
Além disso, diz ter "colaborado com total disponibilidade desde o primeiro momento com a Inspeção, fornecendo todos os esclarecimentos e os documentos solicitados". Mas, assegura que "ainda não recebeu, e aguarda o resultado do inquérito, mantendo-se totalmente disponível para colaborar com o MINEDH".
Continue reading "Porto Editora diz que não editou livro de Ciências Sociais da 6ª Classe" »
Posted on 23/06/2022 at 11:05 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Analista considera grave a ameaça de corte num sector que depende de parceiros.
Os parceiros que apoiam a educação na província moçambicana de Sofala ameaçam deixar de financiar o sector, caso persista o cenário de obras paralisadas, disse o governador local, Lourenço Bulha.
Bulha reconheceu haver muitas obras paralisadas - salas de aulas e blocos administrativos –, cujos empreiteiros foram pagos.
“Temos obras paradas. Os parceiros não estão a financiar, porque as obras estão paradas e, por sinal, já foram pagos na totalidade, e só tem 10 por cento da execução da obra” disse Bulha.
Bulha, numa mensagem dedicada aos gestores do sector, sublinhou que “é preciso ter muita atenção (...) se não vamos perder os parceiros; como disse mandaram uma carta a dizer que irão cortar (o financiamento), caso não melhorássemos a nossa gestão na contratação de empreiteiros para construção escolar”.
Corrupção endémica
Bulha não mencionou os nomes dos parceiros em causa.
Entretanto, o académico Samuel Simango observa que a suspensão do financiamento seria fatal para o sector de educação, que ainda depende muito do apoio internacional para a expansão dos serviços básicos.
“Uma possível suspensão da contribuição dos parceiros bilaterais ou multilaterais na construção de salas de aulas vai ser muito dramática para as crianças, principalmente nas zonas rurais”, onde milhares continuam a estudar ao relento, disse Simango.
Simango, que entende que a corrupção no sector da educação é endémica, defende que o Estado precisa de fiscalizar melhor a execução de obras financiadas por parceiros internacionais.
VOA – 21.06.2022
Posted on 21/06/2022 at 20:54 in Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Posted on 18/06/2022 at 12:18 in Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 02/06/2022 at 17:24 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Resumo
Desde 2004 que o Governo provê anualmente e de forma gratuita livros escolares aos alunos do ensino primário em
escolas públicas e comunitárias, um investimento estimado em cerca de 1 bilião de meticais por ano, financiado por
parceiros de cooperação, através do Fundo de Apoio ao Sector de Educação (FASE). A introdução da acção de distribuição
gratuita do livro escolar em Moçambique ocorreu de par com a liberalização da sua produção, ou seja, ao mesmo tempo
que o acesso aos livros pelos alunos passou a ser gratuito estes deixaram de ser produzidos pelas empresas estatais
monopolistas passando a ser adquiridos por este mediante concurso público internacional, uma tendência que se assistiu
em vários países da África Subsahariana. Tanto a gratuidade do livro escolar quanto a sua liberalização, foram pensadas,
debatidas e propostas a partir de fora – pelos parceiros de cooperação - como contributo para melhorar a qualidade do
ensino no país. A principal justificação para a gratuidade do livro escolar no ensino primário público foi a necessidade
de expandir o acesso à educação e a livros escolares para todos os alunos, no âmbito dos compromissos internacionais
assumidos pelo país de promoção de educação para todos. A liberalização da produção do livro, por sua vez, justificou-se
pela necessidade de maior eficiência na produção e alocação dos manuais escolares, uma vez constatadas ineficiências
no então fornecimento destes pelas estatais Entretanto, mais de uma década após a introdução destas reformas, ainda
não foram alcançados os os resultados esperados. As promessas de distribuição de livros gratuitos para todos os alunos
num ratio de 1:1 e de uma produção e alocação mais eficiente destes não chegaram a ser efectivas. Os velhos problemas
persistem. Em causa está, em parte, uma gestão problemática da provisão do livro escolar, sendo a recorrente insuficiência
dos manuais nas escolas uma das suas faces mais visíveis. Pelo menos 30% dos alunos no ensino primário público não
têm acesso ao livro escolar a cada ano lectivo. O livro escolar de distribuição gratuita é uma componente básica do
direito ao ensino gratuito e de qualidade. A insuficiência deste nas escolas não só constitui violação deste direito, como
também afecta negativamente a qualidade de ensino. A bem de um serviço público de qualidade, o Governo deve corrigir
as ineficiências na cadeia de provisão do livro escolar através de um procurement, que responda às reais necessidades das
escolas e uma gestão sustentável do livro escolar.
Leia aqui Download Negócio-do-livro-escolar-em-Moçambique-3
Posted on 31/05/2022 at 10:50 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Apesar de a ministra da Administração Estatal, Ana Comoana, ter afirmado recentemente que o regresso dos Funcionários e Agentes do Estado aos distritos afectados pelo terrorismo não seria obrigatório, mas por sensibilização, no terreno a realidade é outra.
Em Quissanga, os funcionários e agentes do estado, de sectores sociais, como educação e saúde, foram notificados para regressar, mesmo não havendo condições de habitação.
O governo daquele distrito quer os funcionários no terreno e ameaça tomar medidas administrativas para quem recusar as ordens. Entretanto, maior parte de funcionários ainda não se mostra disposto a regressar aos seus postos de trabalho, devido à prevalência de focos de ataques terroristas em algumas zonas da província.
Leia aqui Funcionários públicos obrigados a regressar ao distrito de Quissanga (cartamz.com)
Posted on 12/04/2022 at 13:16 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Escola Primária de Namiteca
A Escola Primária de Namiteca, na cidade de Nampula, está a cobrar, de forma obrigatória, uma taxa de 120 meticais a cada aluno matriculado naquele estabelecimento de ensino, como forma de comparticipar nas despesas de construção de cinco salas de aulas, medida que, entretanto, está a ser contestada pelos pais e encarregados de educação.
O valor, segundo apuramos, é cobrado quando os pais e encarregados de educação, pretendem obter as declarações de passagem dos alunos. Dados em nossa posse indicam que, a Escola Primária de Namiteca matriculou para o presente ano escolar mais de 6 mil alunos, da 1ª à 7ª classe.
Feitas as contas, a escola vai encaixar qualquer coisa como 720 mil meticais. Entretanto, para os pais e encarregados de educação, a tarefa de construir escolas ou salas de aulas é da responsabilidade do Estado.
Patrício Daniel, um dos encarregados de educação, disse não fazer sentido que a escola exija pagamento de dinheiro, sabido que muitas famílias estão sem recursos financeiros, por conta de várias crises sucessivas que assolam a economia familiar.
Hawa Essiaca sugeriu para que a direcção da escola sente na mesma mesa com a comissão dos pais, para em conjunto encontrarem consenso e não decidir as coisas de forma unilateral. “Fui à escola para levantar a declaração de passagem de classe da minha filha, e quando cheguei disseram que tinha de pagar 210 meticais, e este valor destinava-se a construção de novas salas de aulas” -queixou-se Essiaca.
Sobre o assunto, o Presidente do Conselho de Escola primária de Namiteca, Jorge Ribeiro, disse que a cobrança tinha base legítima. Segundo ele, com o aumento de efectivo escolar e por conta das medidas de prevenção da Covid-19, havia necessidade de construir outras salas de aulas para acolher as crianças.
“A nossa escola é pobre em salas de aula, tínhamos um bloco de salas de aulas precárias que, infelizmente, foi destruído pelas chuvas intensas” - justificou Ribeiro.
Sobre o assunto, a nossa reportagem, tentou sem sucesso ouvir a Directora dos Serviços Distritais da Juventude Educação e Tecnologia de Nampula.
WAMPHULA FAX – 25.02.2022
Posted on 25/02/2022 at 11:44 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Posted on 16/11/2021 at 21:12 in Ensino - Educação - Juventude, Geral | Permalink | Comments (0)
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Por: Ananweha
16/10/2014
Hoje o Sistema Nacional de Educação Moçambique está em processo acelerado de degradação que se junta a isso a falta da moral e ética que me torna difícil saber e dizer que tipos de cidadãos queremos, aliás que o governo quer construir para o nosso futuro.
Aprendi na escola que o colonialismo português alienava a nossa cultura em detrimento de revelar a sua para nós que éramos os seus oprimidos, mas em contrapartida desta alienação o sistema de educação ia até 4ª classe do ensino rudimentar proporcionou aos nossos compatriotas uma boa metodologia ao Processo de ensino e aprendizagem – era uma educação a quatro estrelas em comparação com a actual. Os alunos iam a escola para aprender a ler e a escrever.
Descolonizamos o português, adoptamos os nossos sistemas que embora mudados, a metodologia de ensino, os materiais didácticos adequava-se com a realidade do nosso país, assim como proporcionava um bom aprendizado aos alunos. É razão para dizer que eu encontrei uma parte desse sistema a vigorar. E aquele processo era fácil quando o professor em frente levava no seu livro apoiado de um pau ia apontando enquanto dava a voz do comando e nós o imitávamos:
Olá Paulo!
Olá Aida.
É a tua casa Paulo? Sim é a minha casa. (…) blá blá blá blá.
Ninguém reclamava com este ensino eu e a minha malta fomos frutos deste ensino. De salientar que naquele tempo a malta como não tínhamos livros infantis, mas os nossos pais compravam os livros infanto-juvenis portugueses (As Aventuras de Tintim, Mickey mouse, O Tio Patinhas dentre vários. Estes livros desenvolviam e enriqueciam a nossa psique. Me lembro que aprendi a ler e a escrever antes de ir a escola, a minha irmã mais velha estava na 2ª classe e todas as vezes que ela preparava as lições com o meu pai, eu fazia companhia e apanhava os carolos quando falhasse uma vogal. O texto que me abriu visão ao mundo das letras foi o das Abelhas… como são lindos a voar.
Continue reading "Eu gostaria de escrever e ensinar até sempre " »
Posted on 17/10/2021 at 12:08 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Caros candidatos,
A Confederação Canadense e a Universidade Saint-Francis-Xavier estão lançando um edital para inscrições para bolsas de estudo para este ano letivo 2021-2022. Essas bolsas são destinadas a nacionais de países em desenvolvimento, países do terceiro mundo e países europeus. As bolsas abrangem o período de um ciclo de treinamento de até seis (06) semestres e as despesas de viagem, ou seja, a passagem aérea de ida e volta (Pays de Provence-Canada) é da responsabilidade da Confederação Canadense.
O pré-requisito para a aplicação é:
- Tenha no máximo 18 a 55 anos
- Entenda e fale corretamente uma das línguas de instrução no Canadá (espanhol, inglês, alemão, italiano e francês)
– Tenha um diploma válido para o certificado de graduação, o bacharelado ou o certificado de aptidão profissional.
- Obtenha o contacto da Universidade Saint-Francis-Xavier, no Canadá, e o formulário de inscrição de bolsas através do endereço de e-mail: [email protected]
Université Saint-Francis-Xavier. O secretariado.
Posted on 29/09/2021 at 16:54 in Cooperação - ONGs, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Moçambique tem 7.484 turmas ao relento e existem no país 28.269 salas feitas em capim e adobe (barro), segundo dados apresentados pelo Ministério da Educação da reunião do Conselho Coordenador do sector.
"Quero apelar aos gestores escolares, líderes comunitários e parceiros para encontrarmos soluções locais e a breve trecho eliminar as turmas ao ar livre" e deixar de haver "crianças sentadas no chão, debaixo de árvores", referiu a ministra da Educação, Carmelita Namashulua, citada hoje pelos meios locais após a abertura do encontro.
O Conselho Coordenador do Ministério da Educação decorre desde quarta-feira em Chidenguele, sul do país, reunião que junta diversos agentes da área para fazer um ponto de situação das actividades no país. A criação de "condições propícias" para o estudo nos diferentes graus de ensino deve ser prioridade, sublinhou.
Leia aqui Moçambique tem quase 7.500 turmas ao relento (cartamz.com)
Posted on 17/09/2021 at 11:34 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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A Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire é um livro sobre educação. Ele fala como a educação tradicional apoia e mantém o status da sociedade.
Nesse cenário, o poder fica na mão dos poderosos por muito tempo. No entanto, para libertar os oprimidos de sua opressão, precisamos educá-los de maneira diferente.
Posted on 25/08/2021 at 12:42 in Antropologia - Sociologia, Ensino - Educação - Juventude, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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O Departamento de Ciência Política e Administração Pública (DCPAP) ofereceu o seu primeiro curso de Licenciatura em Administração Pública no ano acadêmico 1997-98 alargando as possibilidades de formação em Ciências Sociais no âmbito da UEM e do País. Dez anos depois, em 2007, o DCPAP introduziu, simultaneamente, o curso de Licenciatura em Ciência Política e o curso de Mestrado em Governação e Administração Pública com duas especializações, i.e., em Governação e Democracia e em Políticas Públicas e Gestão. O corpo docente do DCPAP, em 2007, era constituído por 20 docentes com vínculo permanente com a UEM; sendo dois doutorados, sete mestres e 11 licenciados. Foi por volta de 2007 que o DCPAP elevou significativamente a sua intervenção nos domínios de ensino, investigação e extensão universitária nas suas áreas de competência científica ao mesmo tempo que desenvolvia esforços para a formação contínua do seu corpo docente.
Leia aqui Download Dialogos de Governação_FLCS nº01 03.08.2021
Destaque:
- A terra é Propriedade do Estado ou da Burocracia do Estado? Contribuição sobre auscultação para a revisão da Política Nacional de Terras.
Posted on 06/08/2021 at 11:32 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Ensino - Educação - Juventude, Letras e artes - Cultura e Ciência, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Um grupo de professores do ensino básico do distrito de Macomia, um dos afetados por ataques armados no norte de Moçambique, questiona a segurança no regresso à escola, porque dizem que não há segurança naquela zona.
Os professores referem que, se forem para Macomia, ficam expostos "como escudos de guerra", relata Manuel Alberto, docente naquele distrito, atualmente deslocado em Pemba, capital provincial.
"No ano passado os insurgentes entraram na presença das Forças de Defesa e Segurança (FDS)", refere, recordando a ocupação da vila, em maio de 2020.
Para o docente, "era bom que [as autoridades] esperassem até a situação voltar à normalidade para reabrir", as escolas, "mesmo que seja só no próximo ano", até porque quem está em Macomia "dorme na mata", descreve Manuel Alberto.
E questiona: como pode um professor planificar aulas em tais condições, a viver com medo de ser decapitado?
Em causa, está uma decisão do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia, assente num comunicado publicado em março, a pedir o regresso de todos os professores primários para as suas escolas, alegando haver segurança.
Só que a realidade é diferente, contam os docentes.
"Há disparos", relata Isaura dos Santos, professora em Macomia há mais de cinco anos, agora alojada em Pemba, mas que continua a receber informações sobre focos de insegurança que persistem nas últimas semanas.
"Há colegas que só estão lá porque não têm dinheiro para transporte", descreve, referindo que até "alguns chefes [de bairro] fugiram".
Justificar atribuição de fundos?
Cripton Dias, outro professor, teme a infiltração de "terroristas" nas escolas, visto que, agora, devido à debandada generalizada da população, os alunos são desconhecidos.
"Não são aqueles alunos que conhecíamos" e "o professor tem dúvidas se está a ensinar o inimigo ou não", disse.
Para ele, o pedido de regresso a uma zona sob ameaça pretende justificar a atribuição de fundos para o setor da educação, sem que haja outros serviços a funcionar.
Manuel Alberto diz que o professor não poder ser "o único funcionário público" a regressar a Macomia.
E Isaura acrescenta: "Se o distrito decidiu isso [regresso às aulas] temos de voltar todos, porque o professor não pega arma", concluiu.
A Lusa tentou obter esclarecimentos dos serviços de educação, mas sem obter respostas.
DW – 13.07.2021
Posted on 13/07/2021 at 19:13 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Por ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Eu estava conversando com minha sobrinha, no dia internacional da criança [terça-feira], quando ela me fez a seguinte pergunta. Tio tio, porquê é que o mundo está acabando? Eu disse para ela, porque não existem mais professores, minha sobrinha.
Professores? Mas… o que é isso! O que faz um professor?
Professores, eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que muitos anos atrás transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, e se comportar. Também, ensinavam localizar-se no mundo e na história entre muitas outras coisas; principalmente ensinavam as pessoas a pensar.
Aiéee…eles ensinavam tudo isso! Mas…eles eram sábios! Sim…ensinavam tudo isso, mas nem todos eles eram sábios, apenas alguns, os grandes professores que ensinavam outros professores e eram amados pelos alunos.
Mais… como foi que eles desapareceram tio tio? Háaa…foi tudo parte de um plano secreto e genial que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. Eu não me lembro muito bem do que veio primeiro, mas sem dúvida os políticos ajudaram e muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos apenas para mostrar estatísticas de aprovação e destarte, sabendo ou não sabendo alguma coisa os alunos eram aprovados.
E, isso destruiu por completo o estímulo pelo estudo e apenas os alunos mais interessados [dedicados] conseguiam aprender alguma coisa, depois muitas famílias, também estimularam a falta de respeito pelos professores que passaram a ser olhados como empregados de seus filhos. Além disso, as crianças foram ensinadas a dizer: «eu estou pagando e você tem que ensinar ou então, meu pai dá mais de mensalidade, do que, você ganha de salário». Isso, quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas.
Mas, para isso contribuo muito a multiplicação em granel de escolas particulares as quais mais interessadas nas mensalidades, do que, na qualidade do ensino. Quando recebiam reclamações dos pais/encarregados pressionavam os professores dizendo que eles não
estavam conseguindo «gerenciar» a relação com o aluno. Os professores eram vítimas da violência verbal, moral e até física por parte dos pobres e ricos; os professores viraram saco de bancada de todo a sociedade, e além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarava na obsessão dos pais com aprovação dos filhos e destarte praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem nos exames, e lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de ideias. Ou seja, tudo enfim… virou decoração de fórmulas e depois com a internet os trabalhos escolares, as fórmulas ficaram acessíveis a todos e nunca mais ninguém precisou ir escola para estudar a sério. Em seguida, os professores foram desmoralizados, os seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar a profissão.
Quando alguém criticava a qualidade de ensino sempre vinha um desses [tontos] dizer que, a culpa era do professor, as pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas bem-sucedidas eram políticos e empresários que os financiavam, enfim pessoas muitas vezes sem nenhuma formação e que não contribuíam quase nada para a sociedade.
Háaa…mas …teve o factor chave nessa história toda. Teve uma época longa no país chamada de reforma do sistema nacional de educação, quando fizeram e estabeleceram aprovação automática dos alunos que ninguém nunca soube o que é com o apoio dos políticos. Enfim… foi o tiro de misericórdia nos professores.
Para falar verdade, eu não sei o que foi pior: se os vilões com a ajuda do BM/FMI ou os tais de políticos. Não sei mesmo!
Manuel Bernardo Gondola
Em Maputo, aos [06] de Junho 20[21]
Posted on 06/06/2021 at 21:27 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Ensino - Educação - Juventude, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Visitei ontem a escola Namutabone em Mocuba, não encontrei as referidas condições criadas, mas sim salas de aulas sem tecto e escola sem condições de saneamento.
Crianças sem máscara e sem observar o distanciamento social.
Não sei porque as crianças ficaram todo ano sem estudar. Não há nada que mudou, as turmas continuam numerosas.
(Recebido por email)
Posted on 23/03/2021 at 12:57 in Ensino - Educação - Juventude, Saúde | Permalink | Comments (0)
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-Jornal realizado por um grupo de estudantes do Internato da Escola “Santa Teresinha do Menino Jesus” de Chemba, na Província de Sofala.
Posted on 14/12/2020 at 18:33 in Ensino - Educação - Juventude, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Um total de 61.789 alunos e 1.132 professores foram afetados, desde 2017, pelos ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, disse hoje o Presidente moçambicano.
"Desde o início dos ataques em 2017, foram afetadas 138 escolas, 45 das quais foram destruídas, afetando 61.789 alunos e 1.132 professores", declarou Filipe Nyusi.
O chefe de Estado moçambicano falava durante um encontro com profissionais da área da educação na Presidência da República, num evento alusivo ao Dia dos Professores em Moçambique, que hoje se assinala.
Segundo Filipe Nyusi, os alunos e professores mais afetados pela violência armada em Cabo Delgado são dos distritos de Mocímboa da Praia, Quissanga e Macomia e, além de provocarem a paralisação das aulas, os grupos armados naquela província destruíram total e parcialmente várias instalações dos serviços distritais de educação.
O Presidente moçambicano disse que as autoridades estão a fazer tudo para garantir que os professores e alunos que foram obrigados a abandonar os seus distritos possam voltar para as suas zonas de origem.
"Estamos a trabalhar neste sentido e não vamos vacilar", frisou o chefe de Estado moçambicano.
A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas.
A violência provocou uma crise humanitária com mais de mil mortos e cerca de 250.000 deslocados internos.
LUSA – 12.10.2020
Posted on 12/10/2020 at 20:43 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 24/09/2020 at 13:57 in Aldeamentos dos anos 60, Ensino - Educação - Juventude, História | Permalink | Comments (0)
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“A assinatura do acordo de cessação de hostilidades na Gorongosa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a ligação intrínseca que existe entre a conservação, a paz e o desenvolvimento” - Pedro Muagura, Administrador do PNG
O Parque Nacional da Gorongosa (PNG) deverá concluir, nos próximos sete anos, a construção de sessenta escolas novas para beneficiar sessenta mil alunos residentes na sua “Zona Tampão”, no âmbito dos esforços de desenvolvimento humano na província de Sofala, Centro de Moçambique, onde está localizado.
De acordo com uma fonte do PNG que falava em exclusivo para o Correio da manhã, as infraestruturas deverão incluir casas de banho com água canalizada para rapazes e raparigas, alojamento para professores e também um clube para programas desportivos e de entretenimento.
Os gestores do PNG consideram este tipo de iniciativas como fundamental para o desenvolvimento humano local, não obstante nos últimos dois anos estar a enfrentar contrariedades naturais, depois de alguns sucessivos anos de bons desempenhos, interrompidos pelo ciclone Idai, que flagelou algumas regiões do Centro de Moçambique, com maior enfoque para a província de Sofala, no dia 15 de Março de 2018.
O Idai atingiu com substancial brutalidade a cidade da Beira, capital de Sofala, matando, de acordo com dados oficiais, mais de 600 pessoas, para além de ter afectado mais de 1,3 milhão de almas e destruído centenas de milhares de casas e milhares de hectares de culturas, incluindo escolas, hospitais e clínicas.
Mas, a seguir ao Idai, o pior estava para vir para aqueles que vivem em áreas propensas a inundações, muitos deles na “Zona Tampão” do PNG. Com os rios Pungué e Urema a transbordar, as suas casas modestas foram inundadas, campos e colheitas destruídos e as famílias impossibilitadas de qualquer acesso à terra e ajuda ao longo de semanas.
Na primeira oportunidade, em apoio aos sinistrados, a Direção do PNG mandou distribuir 500 toneladas de alimentos a mais de 80.000 pessoas em algumas das áreas mais afectadas, principalmente ao Sul do Parque, esforço logrado com o recurso a dois helicópteros fretados expressamente para esse efeito.
As iniciativas multifacetadas dos gestores do PNG tornam este parque no maior empregador a província de Sofala, para além de cuidar da saúde de mais de 200 mil pessoas, ajudar pequenos agricultores, que na sua maioria se entrega à produção de mel, caju e café, para além de formar cientificamente centenas de jovens nativos da “Zona Tampão”.
Continue reading "Parque Nacional da Gorongosa constrói 60 escolas na sua “Zona Tampão”" »
Posted on 21/09/2020 at 16:34 in Ensino - Educação - Juventude, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/08/2020 at 13:04 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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Por ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Ao contrário de outros momentos de interrupção de aulas como greves ou ocupações em que agente retorna no dia seguinte. Retornando a partir do ponto em que agente tinha parado que é o que vai acontecer, também quando sairmos desta crise, teremos um calendário novo. Agora, ao contrário de outras situações, desta vez vamos ter, que ter uma solução absolutamente nova, porque não vamos puder voltar a nos encontrarmos com aquela intensidade.
Todas as autoridades estão afirmando, que enquanto não tivermos uma vacina, a melhor prevenção vai ser o distanciamento social. Ou seja, nós não vamos voltar simplesmente para uma sala de aula com cinquenta [50] colegas todos juntos, de máscaras durante duas [2] ou três [3] horas juntos, naquele mesmo ambiente, e se as Universidade [s] fizerem isso, pode se tornar um foco de grande infecção dentro da própria comunidade. Não vamos esquecer, que algumas Universidades no país são comunidades com mais de dez mil [10.000] pessoas entre estudantes, corpo administrativos, professores e trabalhadores terciários. Ou seja, é muita gente no mesmo espaço.
Então, nós vamos ter que construir soluções para essa saída. E evidentemente, uma para essa saída pode ser a Educação a Distância [EaD], sem dúvidas. Mas, dificilmente a EaD vai dar conta de tudo, até porque nós temos alguns limites para aplicação imediata ou transformação imediata de todo nossa carga horária em EaD, mesmo que isso fosse permitido muitos alunos são de curso presencial. Possivelmente, vai haver uma recomendação muito forte por parte das Universidades, para adopção a EaD Mas…, como é que nós vamos puder fazer isso!
Veja! EaD envolve no mínimo: professores, alunos e a mediação por recursos tecnológico e etc.
Então, vejam primeiro ponto. Nós professores precisamos ser treinados e capacitados. Transformar uma aula presencial em AaD não é simplesmente transmitir a apresentação de slad’s, um texto e fazer uma discussão ou fórum. É evidente, que essas ferramentas são importantes, fazem parte da metodologia de ensino e aprendizagem da EaD, mas a EaD é muito mais do que isso. Ou seja, nós precisamos ser capacitados, temos que ser treinados nas ferramentas e dispositivos electrónicos.
Segundo ponto. Nós, professores temos que ter, também instrumentos e equipamentos electrónicos. Temos que ter «computadores», bom acesso e com qualidade a Internet, locais e espaços. Veja! Eu divido a sala com mais dois [2] colegas professores; como é que vou atender a vocês e vou atrapalhar o trabalho de outros dois [2] professores, que estão na sala ou eles vão atrapalhar o nosso encontro e inviabilizar ou vou ter que fazer de casa, usando os meus recursos e a minha Internet. E se a minha internet cair!
Vamos, também precisar de monitorias nas turmas para apoio pedagógico aos estudantes. O que é monitor? É um estudante que já fez a disciplina com um bom desempenho e que, nós vamos chamar via pagamento de bolsa [contrato] para que, o estudante ajude os demais colegas daquela disciplina, que estão fazendo naquela turma. Nesse processo de EaD isso é muito importante, porque nem sempre o professor vai dar conta sozinho de todas as demandas, que uma turma trás pelos ambientes e pelas metodologias virtuais.
Posted on 02/08/2020 at 22:52 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião | Permalink | Comments (0)
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A entrega da primeira escola secundária povoado de Mongessa, no distrito de Molumbo, província da Zambézia, que estava previsto para o presente ano, acaba de ser cancelada, com o novo horizonte temporal a indicar próximo ano.
O adiamento, tal como fez saber esta quinta-feira, Amâncio Nguluve, coordenador de projectos no Projecto Vila Sustentável de Molumbo (PVSM), deve- -se aos condicionalismos impostos pela pandemia da Covid-19, que obrigaram o condicionamento e o atraso das obras.
Avaliado em 1.5 milhão de dólares norte-americanos, espera-se que na fase de funcionamento, este estabelecimento de ensino venha a beneficiar a cerca de 2.500 alunos.
As obras de construção de raiz da escola e o respectivo apetrechamento estão sendo levadas a cabo com o co-financiamento do Banco Islâmico de Desenvolvimento, Fundo de Solidariedade para o Desenvolvimento e Governo Moçambicano.
Trata-se da primeira escola secundária construída de raiz após a independência.
A infra-estrutura poderá beneficiar os 20 povoados abrangidos pelo projecto. (Eduardo Conzo)
MEDIA FAX – 31.07.2020
NOTA: “Trata-se da primeira escola secundária construída de raiz após a independência.” 45 anos após a independência é “obra”!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 31/07/2020 at 12:24 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por ten-croronel Manuel Bernardo Gondola
Hoje no país fala-se muito da educação a todo momento. Na comunicação social, em propagandas, de modo que, educação está na boca do povo. Mas, afinal o que é educação? Aquele conhecimento, que as crianças aprendem na escola, isso é educação? Não! A educação é muito mais do que o conhecimento escolar.
A educação é formada por valores, valores estes que devem ser ensinados em casa, por pais dedicados e preocupados com a formação do carácter dos seus filhos. Porque, ser educado, ser bem-educado é ter um bom carácter é ser um bom carácter. E as nossas crianças, e os nossos adolescentes hoje têm um bom carácter? Qual é a conclusão, que nós podemos chegar quando vemos o comportamento da nossa juventude hoje.
Nossa juventude tem um bom carácter? Parece que não! Porque, os nossos jovens estão muito violentos, desobedientes, indisciplinados, viciados cada vez mais cedo, desenvolvem uma sexualidade cada vez mais precoce e depravada. Então, nós vemos realmente, que a nossa juventude enfrenta um problema sério de carácter, não obstante, a escola estas aí…, as pessoas têm acesso a escola.
Mas, a escola está educando os nossos jovens? Não! Não está! Porque, a escola não educa, a escola ensina. Estamos a confundindo as coisas neste país.
Veja! A educação, se dá dos zero [0] aos sete [7] anos, quando todo o aspecto «psicológico» da criança se forma, depois dos sete [7] anos não se educa mais ninguém. Ou seja, uma criança aprende as noções mínimas de educação e dentro da educação está o respeito, a consideração pelo próximo, saber se colocar no lugar no lugar das outras pessoas e entende-las. Na verdade, uma criança aprende tudo isso, até aos sete [7] anos e se torna realmente educada, porque do contrário, ela não vai aprender isso nunca mais é aquele ditado que diz: «uma árvore, que nasce torta não se endireita». Por isso, o ser humana é como uma árvore, quando uma árvore nasce torta é preciso endireita-la antes, que ela alcance a idade adulta, enquanto a árvore é pequena. Destarte, é preciso amara-la em algum lugar para forçar o seu endireitamento, para que, ela possa crescer de forma recta. E o ser humano é a mesma coisa. É até aos sete [7] anos de idade se os pais não ensinam valores aos filhos os sete [7] primeiros anos, depois a escola não pode fazer nada.
Continue reading "Educação, significa o quê… [Elementos de Autocrítica] " »
Posted on 26/07/2020 at 23:06 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (0)
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EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (22)
Confesso que entendo muito bem a pressão em que o Governo se encontra. Mesmo assim, ainda acho que é preciso que se coloque uma prioridade. E duvido muito que a esta altura a prioridade seja de se voltar à escola.
A prioridade, Presidente, é saúde. E parece que não é este o entendimento do Governo. Manuela Ribeiro, a vice-ministra dos Transportes, disse ontem que o sector não vai sofrer tanta pressão quanto se pensa com o regresso às aulas. No seu entender, o aumento de passageiros em autocarros, alargamento do horário de funcionamento e o recurso às carrinhas escolares vai permitir transportar o maior número possível de estudantes.
Parece que este Governo não está a falar do mesmo Moçambique que todos nós conhecemos. Moçambique que até luta-se para apanhar “My Love”!
O problema não é o aumento de passageiros em autocarros. São os próprios autocarros que não existem. Eu até pensei que essa insistência do Governo em se reatar as aulas no dia 27 deste mês fosse porque a questão dos autocarros já foi acautelada. Afinal nada?
Está a faltar argumentos convincentes ao Governo para o regresso as aulas. Bem se nota que está a ser pressionado pelos que têm dinheiro, donos das escolas privadas. Eles têm carrinhas escolares.
Mas o povo, Presidente? O povo?!
Parece-me que entre o perder aulas e perder a saúde, o Governo acha que é melhor perdermos a saúde. Esse regresso faseado às aulas é uma estória da carochinha. Primeiro foi Carmelita Namachilua, a ministra da Educação, que não soube defender, de maneira convincente, em que é que consistiria esse regresso às aulas.
Agora é Manuela Ribeiro. Primeiro, o “timing” anunciado para esse desaconselhável regresso é apertado. Ninguém do Governo até aqui explicou como é que se vai higienizar todas as escolas neste apertado tempo. E duvido muito que mesmo que fosse num intervalo de seis meses conseguiríamos higienizar a contento. Nem limpeza conseguimos fazer. Pelo menos uma vez por semana. As escolas andam porcas.
E mesmo se juntássemos os “My Love” de todo o País aos já existentes dez ou 15 autocarros, isso não seria suficiente. Mesmo só para Maputo. Os alunos são muitos. Mesmo esses da 12ᵃ classe. São esses que inundam as paragens. São filhos do povo. Dos menos favorecidos.
Os dos ricaços não andam nessas paragens. Têm carro próprio para os levar à escola.
Começo a desconfiar que o Governo tem planos de exterminar o povo. Quer andar a fazer experiências. Já que o povo não morre à fome, mesmo confinado, quer atirá-lo à Covid-19 para ver se resiste!
DN – 17.07.2020
Posted on 17/07/2020 at 12:59 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Valor será destinado para a reabilitação da infraestrutura das escolas em Moçambique. Regresso às aulas será faseado, a partir de 27 de julho, face aos riscos impostos pela Covid-19.
"Este valor vai ser destinado para a reabilitação e reposição de sistemas de abastecimento de água e saneamento nas escolas, internatos e centros de formação", disse o ministro das Obras Publicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, após uma sessão do Conselho de Ministros, esta terça-feira (07.07), em Maputo.
As reabilitações serão feitas num prazo de três meses e visam garantir um regresso seguro dos alunos às escolas face à propagação da Covid-19 no país, segundo o governante.
"Este trabalho consistirá, por um lado, em fazer a reabilitação das infraestruturas que se mostram num estado obsoleto e, por outro lado, para aquelas instituições que não tinham, vamos colocar estes sistemas", explicou.
Estado de emergência
As escolas moçambicanas, que estão encerradas desde 1 de abril no âmbito do estado de emergência decretado pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, vão ser reabertas faseadamente a partir de 27 de julho, com prioridade para as classes com exames, começando pela 12.ª classe, no secundário.
No ensino público, Moçambique conta com um total de 13.337 escolas primárias e 677 escolas secundárias, segundo dados oficiais.
Na última semana, o Presidente moçambicano anunciou a prorrogação do estado de emergência pela terceira vez - o máximo previsto na Constituição - com levantamento faseado de algumas restrições.
Além da reabertura faseada das escolas, voltará a haver ligações aéreas internacionais com alguns países, será permitido mais pessoas nos locais de trabalho e os museus poderão reabrir.
Desde o anúncio do primeiro caso em Moçambique, em 22 de março, o país registou um total de 1.040 casos positivos, oito óbitos e 280 pessoas recuperadas, segundo as últimas atualizações do Ministério da Saúde.
DW – 08.07.2020
NOTA: Não fôra o “coronavírus” e estas escolas, a precisarem agora de 44 milhões de euros, estariam em perfeitas condições de funcionamento. Sem água, sanitários, etc., mas isso não contava. O que conta são as estatísticas. As condições não.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 08/07/2020 at 17:03 in Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/06/2020 at 16:03 in Ensino - Educação - Juventude, Geral | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/05/2020 at 23:10 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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O Presidente Filipe Nyusi que durante 5 anos não conseguiu construir as 4.500 salas de aulas que se propôs em 2015 vangloriou-se que nos primeiros 100 dias do seu 2º mandato concluiu a construção de 58 escolas. O @Verdade apurou que no ano lectivo 2020 mais de 341 mil alunos vão estudar em 6 mil turmas ao ar livre em Moçambique. Mais dramático é que até 2024, Nyusi propõe-se a edificar apenas 3.355 salas de aulas.
Após ter sido incapaz de cumprir a promessa de edificar 4.500 salas de aulas entre 2015 e 2019, ficando-se por apenas 3.004 salas para os ensinos primário e secundário, o Presidente Nyusi fez um balanço glorioso dos primeiros 100 dias do seu 2º mandato. “Disponibilizamos 2.233 carteiras escolares e ainda durante os primeiros 100 dias concluímos a construção de 58 escolas, entre as do ensino primário e secundário”, anunciou no passado dia 27.
Desconhecendo quantas salas ficaram disponíveis nestas escolas cuja construção remonta ao 1º mandato, aliás contabilizar salas de aulas umas vezes e noutras escolas é um dos artífice do Governo para confundir a verificação das metas que não cumpre, o @Verdade apurou no Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano que para o ano lectivo que iniciou e foi interrompido 341.972 estavam a estudar em 6.518 turmas ao ar livre.
De acordo com o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano 1.773 salas de aula ao relento estão na Província da Zambézia, 1.330 na Província de Maputo, 896 na Província de Nampula, 596 na Província de Tete, 579 na Província de Sofala, 461 na Província de Cabo Delgado, 323 na Província de Manica, 273 na Província de Gaza, 160 na Província de Niassa e 127 na Província de Inhambane. Neste rol não estão incluídas as salas de aulas construídas em material precária que são também muitas milhares.
Nyusi vai terminar o 2º mandato deixando milhares de alunos a estudarem ao ar livre
O @Verdade descortinou no Plano Quinquenal do Governo 2020-2024, recentemente aprovado pela Assembleia da República, que só estão previstas edificar “3.355 salas de aulas para o Ensino Primário em todo o país” e “200 escolas para o Ensino Secundário em todo o país”. Paradoxalmente cerca de metade das 6.518 turmas actualmente ao ar livre.
Para o ano de 2020, o Plano Económico e Social que não prevê o impacto social e económico da pandemia da covid-19, inscreveu na “Prioridade para Impulsionar o Crescimento Económico, a Produtividade e a Geração de Emprego” a construção de 1.355 salas de aula para o Ensino Primário e ainda concluir a construção de 20 escolas (200 salas) para o Ensino Secundário que só vão beneficiar pouco mais de 181 mil alunos, pouco mais da metade dos 341 mil que vão estudar ao ar livre.
@VERDADE - 06.05.2020
Posted on 06/05/2020 at 15:10 in Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Introdução
Fomos todos colhidos de surpresa a nível mundial, por uma pandemia que começou de um núcleo tão longe (COVID-19 na China), que hoje obriga a todos nós a nos reinventar, de forma singular e organizacional.
Este tutorial vem auxiliar aos nossos docentes e estudantes a usar uma plataforma gratuita e disponibilizada pela Google, através do Projecto “Google Classrom”.
2. Apresentação
O Google Classroom é uma ferramenta de sala de aula online e gratuita. Para ter acesso a este ao recurso, acesse o seguinte endereço: https://classroom.google.com/
Posted on 21/04/2020 at 17:06 in Ensino - Educação - Juventude, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou hoje a suspensão de vistos de entrada no país e o encerramento de todas as escolas a partir de segunda-feira como forma de prevenção do novo coronavírus.
Numa comunicação à Nação, o chefe de Estado anunciou a suspensão "da emissão de vistos de entrada em Moçambique” e o cancelamento de “todos os já emitidos".
Anunciou ainda "o encerramento de todas as escolas públicas e privadas, do ensino pré-escolar ao ensino superior" a partir de dia 23.
Entre outras medidas divulgadas conta-se também a suspensão de todos os eventos sociais "com mais de 50 pessoas" e o alargamento de quarentena domiciliária a todos os viajantes, não apenas daqueles oriundos de países com infeções ativas.
Mais de 10 mil pessoas já morreram em todo o mundo infetadas pela pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, de acordo com um balanço feito pela Agência France-Presse a partir de dados oficiais divulgados hoje às 10:30.
De acordo com o novo balanço, foram registadas 10.080 mortes, a maioria na Europa (4.932) e Ásia (3.431).
Com 3.405 mortes, a Itália é o país mais afetado, à frente da China (3.248), o centro inicial de contágio, e do Irão (1.433).
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por mais de 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
SAPO – 20.03.2020
Posted on 20/03/2020 at 12:30 in Ensino - Educação - Juventude, Saúde | Permalink | Comments (0)
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Posted on 24/02/2020 at 23:51 in Ensino - Educação - Juventude, Geral | Permalink | Comments (0)
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A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique, Carmelita Namashulua, anunciou que vão ser construídas 300 mil salas de aula em todo o país durante o quinquénio 2020-2024.
Esta medida foi tomada com o objetivo de melhorar as condições de ensino e aprendizagem no território moçambicano. Com a construção de novas infraestruturas, poderão ser eliminadas as aulas ao ar livre ou infraestruturas construídas com material precário.
A informação foi avançada na cerimónia de entrega de cinco novas salas de aula na Escola Primária Completa de Ndlavela, no Município da Matola.
'Prevemos entregar mais de 200 salas de aula no presente ano lectivo de 2020 em todo o país” , avançou ainda a ministra, realçando que as novas saias de aula na Escola Primária completa de Ndlavela irão permitir que mais de 1.800 alunos deixem de estudar ao relento.
NOTA: Façam contas, por favor.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 24/02/2020 at 23:32 in Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Moçambique é um dos piores países do mundo na protecção da saúde e futuro das crianças, indica um relatório divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela revista de medicina The Lancet. Embora representem 46 por cento da população o Governo não tem nenhum plano concreto para inverter este cenário dramático e o Presidente Filipe Nyusi praticamente ignoro-as no seu discurso de investidura.
“Apesar das melhorias na mortalidade infantil, nutrição e educação nas últimas décadas o futuro das crianças é incerto. Mudanças climáticas, degradação ecológica, migrações, conflitos, desigualdades e práticas comerciais predatórias ameaçam a saúde e o futuro das crianças em todos os países do mundo”, revela o documento apresentado por uma comissão de mais de 40 especialistas de todo o mundo convocados pela OMS, UNICEF e a The Lancet.
A co-presidente da Comissão e ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, estimou que “cerca de 250 milhões de crianças menores de 5 anos de idade em países de baixa e média renda correm o risco de não atingir seu potencial de desenvolvimento, com base em medidas proxy de baixa estatura e pobreza. Mas com uma preocupação ainda maior, cada criança no mundo todo agora enfrenta ameaças existenciais decorrentes das mudanças climáticas e das pressões comerciais”.
Helen Clark apelou aos “países para reverem a sua abordagem à saúde da criança e do adolescente, para garantir que não apenas cuidemos de nossas crianças hoje, mas também protejamos o mundo que eles herdarão no futuro”.
O relatório, intitulado “A Future for the World’s Children?”, inclui um novo índice global de 180 países, comparando o desempenho no desenvolvimento de crianças, incluindo medidas de sobrevivência e bem-estar infantil, como saúde, educação e nutrição; sustentabilidade, com um proxy para emissões de gases de efeito estufa, e equidade ou diferenças de renda onde Moçambique figura na posição 170.
O índice mostra que crianças na Noruega, Coreia do Sul e Holanda têm as melhores chances de sobrevivência e bem-estar, enquanto os petizes na República Centro-Africana, Chade, Somália, Níger, Mali, Guiné-Conacry, Nigéria, Sudão do Sul, Serra Leoa, Afeganistão e Moçambique enfrentam as piores chances.
Presidente Nyusi ignorou as crianças no discurso de investidura
“Mais de 2 biliões de pessoas vivem em países onde o desenvolvimento é dificultado por crises humanitárias, conflitos e desastres naturais, problemas cada vez mais associados às mudanças climáticas", disse o co-presidente da Comissão, o senegalês Awa Coll-Seck.
Posted on 20/02/2020 at 17:45 in Ensino - Educação - Juventude, Saúde | Permalink | Comments (0)
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Cerca de dois mil alunos do ensino primário poderão não frequentar as aulas este ano devido à insegurança provocada pelos ataques de homens armados no distrito de Gondola. Muitos sequer fizeram as suas matrículas.
A maior parte dos alunos afetados são das localidades de Muda Serração, Chibuto I, Chibuto II e Pinanganga. Estima-se que dois mil alunos matriculados não poderão assistir as aulas. A situação também inviabilizou o alcance das metas de matrículas para a primeira classe.
Dos 10.500 alunos previstos para serem matriculados no distrito de Gondola, província central de Manica, apenas três mil foram inscritos, segundo revelou João Tricano, porta-voz da Direção Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano de Manica.
No entanto, Tricano sossegou dizendo que, com o reforço da segurança ao longo da Estrada Nacional 1, onde ocorrem com frequência os ataques de homens armados, a situação tende a normalizar-se com o regresso paulatino da população que se havia refugiado em regiões mais seguras.
"Segundo as informações que recolhemos ao nível daquele distrito e dos nossos gestores das escolas, em algumas situações comprometeram o processo de inscrição dos alunos da primeira classe. E nós, quando fomos reportados pelas escolas, orientamos de modo que possam trabalhar com os conselhos de escolas no sentido de identificar onde foram as crianças ou se refugiaram e, caso haja escolas circunvizinhas, podem inscreverem-se e daí, quando o ambiente for tranquilo, podem regressar e frequentarem normalmente as aulas nas suas escolas de origem", relatou.
"O registo que temos até então [de escolas que estão na iminência], são apenas da zona de influência pedagógica de Chibuto I que engloba cinco escolas - são as que estão na zona em que o ambiente não é seguro", acrescentou Tricano.
Falta segurança reflete nas matrículas
Para abranger mais alunos, a Direção Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano de Manica orientou a sua representação no distrito, no sentido de prosseguir com as matrículas. O objetivo é absorver as crianças que se encontram em casa com os pais em outros pontos das províncias de Manica e Sofala.
Continue reading "Moçambique: Insegurança impede alunos de frequentarem as escolas em Manica" »
Posted on 23/01/2020 at 23:01 in Defesa - Forças Armadas, Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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