ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Quero começar por juntar-me ao orgulho, a importância e a relevância da independência nacional e, de alguma forma a independência nacional vem significar para nós nova geração desafios, compromisso e um legado que é preciso preservar.
E, quando falo em desafios o primeiro grande desafio nos próximos [47] anos é mantermos a paz e mantermos a 'reconciliação nacional', acreditando todos que as questões de 'reconciliação nacional' não se restringem aos políticos e que devem abranger as famílias, as comunidades e as aldeias nas partes mais recônditas de Moçambique.
E quando me refiro a ‘reconciliação nacional' me refiro a paz social, a prosperidade das pessoas, as políticas públicas inclusivas, reforma das Instituições do Estado e sobretudo nas ampliações dos espaços e formas de participação formais/informações, ou seja, o 'fortalecimento da democracia', porque todos nós somos sempre tentados a pensar que a reconciliação é uma meta. Não! Não é uma meta, ou seja, um bem adquirido e que ele por si só… poderá existir sem que façamos qualquer esforço. E eu acho, que nós todos devemos ter a consciência e a noção, de que, cada um de nós pessoalmente e os autores institucionais devem dar o seu melhor, o máximo para preservar um bem que é de todos os moçambicanos: a paz.
Por isso, Moçambique deve ingressar nos próximos [47] anos como um país pacífico e seguro, pois é indiscutível que a experiência dos últimos [47] anos não deixa a menor dúvida, de que, somente em condições de paz efectiva é que o nosso país e os moçambicanos podem realmente concentrar os seus esforços na solução dos problemas económicos tão complexos com que se defrontam. Destarte, um dos grandes desafios que nós temos nos próximos [47] anos até para a reconciliação é trazer o discurso de justiça, da fraternidade e principalmente de tolerância esta é uma das questões principais nos próximos [47] anos.
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