A Associação de Apoio e Assistência Jurídica às Comunidades (AAAJC), uma organização da sociedade civil, baseada na cidade de Tete, província com o mesmo nome, denuncia a exploração ilegal, pelos cidadãos chineses, de 7.673 hectares de diversas espécies florestais, entre elas, a"nkula", em Chitima, distrito de Cahora Bassa, naquela província do centro do país, sob olhar impávido das autoridades.
Na denúncia, feita esta terça-feira (02 de Julho), através do seu Boletim Oficial, a AAAJC afirma que nunca antes havia sido referenciada a existência de madeira preciosa de espécie "nkula", naquele ponto do país, porém, há dias, um colossal investimento chinês instalou um grande acampamento, no qual concentra a espécie "nkula", em toros.
No documento, a AAAJC diz estar indignada pelo facto de os chineses estarem a explorar aquela espécie, livremente, naquela região, numa altura em que o Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) interditou a sua exploração. A fonte sublinha que a madeira é transportada em camiões contentorizados para o Porto da Beira, província de Sofala.
De acordo com a organização, "o modus operandi" usado pelos furtivos é o mesmo. Ou seja, os camponeses cortam a espécie, através de equipamentos fornecidos pelos chineses e estes apenas se responsabilizam pelo transporte dos toros até ao acampamento, antes de serem encaminhados para o Porto da Beira.
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