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Por Moçambique e para Moçambique! Um obrigado a todos! Fernando Gil - NOTA: Para aceder a todos os artigos click em "archives". Também pode aceder por temas. Não perca tempo e click na coluna da direita em "Subscribe to this blog's feed" para receber notificação imediata de uma nova entrada, ou subscreva a newsletter diária. O blog onde encontra todo o arquivo desde Abril de 2004. Os artigos de OPINIÃO são da responsabilidade dos respectivos autores.
Este artigo procura oferecer uma visão panorâmica das histórias do audiovisual nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) desde suas independências. A criação de novos Estados-Nações em 1974 e 1975 levou ao “nascimento” destas histórias. Na apresentação do percurso delas haverá um enfoque crítico na ainda atual e necessária realização de uma descolonização da mente, bem como na transnacionalidade da produção audiovisual no contexto dos países soberanos, que resultou da inexistência de possibilidades de formação em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Consequentemente, profissionais de diversos países foram envolvidos no estabelecimento de práticas do audiovisual durante e depois das lutas anticoloniais e na tentativa de emancipar os espectadores. Sendo assim, o presente trabalho atualiza estudos já existentes por meio de uma revisão bibliográfica do conhecimento desenvolvido nos últimos anos acerca da produção e análise das obras audiovisuais criadas entre 1974 e 2015.
Nesta gravação o homem que nos relata sobre os últimos acontecimentos usou as palavras situação lixada (ingles fuck up para dizer fodido) por duas vezes e diz que dos 17 veículos que saíram do Hotel Amarula, 7 conseguiram sobreviver à emboscada com sete mortos confirmados e com pessoas com ferimentos.
Morreram entre 40 e 50 pessoas nos 10 veículos que não conseguiram passar na emboscada e o paradeiro dos outros que estiveram nos veículos não é conhecido.
Cerca de 150 indivíduos estão ainda no Amarula. É uma situação completamente desastrosa. Estão cercados e desarmados e só esperam morrer.
Não podemos sair para a praia. Os barcos não podem aproximar a praia visto que serão alvejados e atingidos por morteiros.
Militares moçambicanos só enviam para Pemba soldados mortos ou feridos.
" PALMA ESTÁ AGORA COMPLETAMENTE NAS MÃOS DOS REBELDES. CENTENAS DE TRABALHADORES ESTRANGEIROS ESTÃO LÁ DENTRO E NÃO SABEMOS O QUE ESTÁ A ACONTECER. DAG (helicópteros) DIZ QUE NÃO PODE FAZER NADA E NÃO PODE VER NADA. A SITUAÇÃO ESTÁ COMPLETAMENTE LIXADA."
Neste documentário de longa-metragem de 80 minutos, que poderá ver na RTP África no dia 27 de Março às 16:15 de Portugal, 18:15 de Moçambique, contamos a história inspiradora de Fiscais que são escolhidos para usar orgulhosamente o seu uniforme. Breve síntese do Filme: No Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, uma equipa de Fiscais está "na linha de frente" para proteger esta bela área de conservação de uma série de ameaças como a caça furtiva e a extracção ilegal de madeira. Mas a Gorongosa tem quatrocentos mil hectares - os Fiscais precisam urgentemente de reforços. Centenas de candidatos das comunidades locais tentam ultrapassar os intensos testes físicos e mentais necessários para se tornarem um Fiscal da Gorongosa, incluindo pela primeira vez candidatas do sexo feminino.
– No dia 4 de Fevereiro de 2021, a RTP2 irá transmitir, às 16.00, um documentário sobre o Parque Nacional da Gorongosa chamado “A Nossa Gorongosa: Um Parque para o Povo”.
O Parque Nacional da Gorongosa tornou-se uma das mais célebres histórias de sucesso da restauração da vida selvagem no mundo. Após uma década de protecção renovada, a população de grandes mamíferos da Gorongosa aumentou dez vezes, desde 2008, de 10.000 para mais de 100.000 animais.
– Um novo filme sobre a fauna bravia com o título “Um Ano de Gorongosa” vai ser transmitido na RTP2 no próximo dia 5 de Fevereiro, às 16:00.
O filme, visualmente deslumbrante, apresenta muitos dos animais mais icónicos da Gorongosa - leões, elefantes, mabecos - bem como muitas espécies menos conhecidas como pangolins, térmitas, formigas, louva-a-deus, besouros-de-esterco, rãs e, claro, algumas das aves mais famosas da Gorongosa.
Um novo filme sobre a fauna bravia com o título “Um Ano de Gorongosa” vai ser transmitido na RTP África no próximo dia 25 de Dezembro, às 18:30 de Portugal, 20:30 de Moçambique. O filme, visualmente deslumbrante, apresenta muitos dos animais mais icónicos da Gorongosa - leões, elefantes, mabecos - bem como muitas espécies menos conhecidas como pangolins, térmitas, formigas, louva-a-deus, besouros-de-esterco, rãs e, claro, algumas das aves mais famosas da Gorongosa.
O filme é narrado por uma mulher local chamada Gabriela Curtiz. A “Gaby” é natural da Vila Gorongosa e é a primeira guia feminina do Parque. No filme, ela conta histórias sobre a fauna bravia bem como perspectivas culturais sobre os animais e a natureza.
O filme, visualmente deslumbrante, apresenta muitos dos animais mais icónicos da Gorongosa - leões, elefantes, mabecos - bem como muitas espécies menos conhecidas como pangolins, térmitas, formigas, louva-a-deus, besouros-de-esterco, rãs e, claro, algumas das aves mais famosas da Gorongosa.
Ângulos de abordagem: • Dificuldades de apoio humanitário aos deslocados; • Reassentamentos e integração socioeconómica; • Impacto das migrações internas no desenrolar do conflito armado
O filme Mueda, Memória e Massacre (1979), de Ruy Guerra, definido oficialmente como a primeira longa-metragem de ficção moçambicana, poderia ser considerado, numa primeira leitura, como uma reconstituição cinematográfica1 do Massacre de Mueda, um dos últimos episódios de resistência contra o colonialismo português antes do início da Guerra Colonial em Moçambique (1964). Nesse sentido, o filme de Ruy Guerra, produzido pelo INC, o Instituto Nacional de Cinema moçambicano, não só comemoraria o principal e mais directo antecedente simbólico da Guerra Colonial em Moçambique, como também – e sobretudo – fundaria e inscreveria historicamente, na ausência de imagens de arquivo, a memória cinematográfica do acontecimento. Parafraseando Jean-Luc Godard, ao evocar a sua passagem por Moçambique, e citando, por outro lado, o título do filme de David Griffith, o nascimento político do país coincidiria aqui com o nascimento da sua imagem cinematográfica...
... Ao escavar o espaço e o tempo materiais destas imagens, as suas descontinuidades, surgem contradições fundamentais e postulados incompatíveis. Linhas de fractura. Da fundação cinematográfica mítica de Moçambique, primeira longa-metragem de ficção da República Popular, ao espaço institucional dos arquivos, filme fora de circulação durante um longo período de tempo, raramente visto, raramente mostrado, descartado, tal como o projecto político da Frelimo. Imagens que são arquivos diferidos porque não pretendem ser (nem estar em vez de) as imagens do passado, mas que constituem, pelo contrário, uma força disruptiva que liga transversalmente o passado de 1960 ao presente enunciativo de 1979 e aos dias de hoje, marcando a passagem do tempo sobre o discurso da história, a utopia e o trabalho da memória.
O Parque Nacional da Gorongosa em Moçambique tornou-se uma das histórias de restauração de fauna bravia mais célebres em África.
Depois de um quarto de século de guerra civil e turbulência política que exterminou mais de 95% da população de grandes mamíferos, uma década de proteção renovada e conservação cuidadosa trouxe o Parque de volta da beira do abismo.
Mas para um parque nacional prosperar no mundo de hoje, proteger os animais é apenas metade do trabalho. A Gorongosa também se comprometeu fortemente a melhorar a qualidade de vida das 200.000 pessoas – em particular as raparigas e as mulheres – que vivem perto do Parque. Esta é uma nova visão para a conservação no século XXI, onde pessoas e animais devem coexistir – para o benefício de todos.
Neste filme, Dominique Gonçalves, um vibrante ecologista Moçambicana que gere o projecto de ecologia dos elefantes da Gorongosa, partilha as muitas formas como a Gorongosa está a redefinir a identidade e o propósito de um parque nacional Africano. Desde o seu próprio trabalho mitigando o conflito seres humanos / elefantes, a clubes comunitários e programas escolares que capacitam as raparigas a evitar o casamento adolescente e a gravidez, a clínicas de saúde e treinamento nutricional para grávidas e famílias, Dominique conduz os espectadores numa jornada reveladora que transformará sua compreensão do que pode ser um parque nacional.
A dedicação das mulheres incríveis que dirigem estes programas – e a resiliência das mães e raparigas que se beneficiam deles – constituem uma história inspiradora de força e esperança. Como explica Dominique, apenas este ciclo virtuoso de conservação cuidadosa e desenvolvimento comunitário pode garantir um futuro positivo para os animais, as pessoas e o planeta.
Patuá, é uma língua crioula, de raíz portuguesa, que ainda se vai falando por Macau. A Dóci Papiaçam di Macau's version of the patuá song written in patua by the late José "Adé" dos Santos Ferreira. Based on the original score "Lisboa é Assim", composed by João Nobre
No ar o movimento e cores que definem a “identi-cidade” de Maputo. O conceito deste projecto é criar um curto documentário, focando o desenvolvimento da estética identitária desta cidade feita de duplicidades. As memórias, contrastes, novas forças e movimentos que a constroem e caracterizam como é hoje, em 2020.Pretendemos aflorar a sua dupla identidade visual e os pontos em que se fundem e concretizam imagens de uma cidade contemporânea, construída através de muitas diferentes participações.São convidados para participar neste documento, 4 jovens artistas, agentes interventivos na arte urbana de Maputo em diferentes projectos e territórios, para realizarem um mural, situado no centro da antiga cidade, alimentado pelo movimento e personagens que o habitam hoje.Queremos ouvir o que têm a dizer sobre o seu percurso individual, captar o processo produtivo da intervenção directa no espaço e convocá-los a concretizar uma imagem de fusão dos seus diferentes imaginários em torno de uma homenagem aos anónimos e à sua força de luta na criação de algo novo, intangível.
Sinopse: Romeo Dallaire, um oficial canadense, é enviado pela ONU a Ruanda com o objetivo de evitar que um conflito étnico iminente transforme-se em tragédia. Sua missão é grandiosa, mas seus recursos são poucos. Seus pleitos por ajuda e reforços foram negados. Ele manteve-se heroicamente firme ao seu objetivo e lutando bravamente com as armas de que dispunha, sem poder impedir o genocídio que vivenciou.
In the end of 1993, the Canadian General Romeo Dallaire is assigned to lead the United Nation troops in Rwanda. In 1994, when the genocide of the Tutsis by the Hutus begins, General Dallaire gives his best effort to help the poor black people in Rwanda, inclusive negotiating with the Tutsi rebels, the Hutu army and the Interhamwe militia. However, he fights against bureaucracy and lack of interest from the United Nations and witnesses the West World ignoring and turning back any sort of support, inclusive USA opposing in the security council of UN to any type of help.
The Mozambican port town of Mocimboa da Praia has seemingly been taken over by insurgents aligned with the terror group - Islamic State. The terrorists released a series of images that show security forces who've been killed and claimed the carnage. The insurgent's efforts to capture the port began earlier this month and managed to capture most of the town quickly. At the bay - the navy kept fight but apparently ran into trouble once their ammunition ran out on Tuesday. Northern Mozambique has been troubled with insurgency since 2007 - and the issue is only getting worse as the IS soldiers gain more territory. To discuss the history of this insurgency as well as the impact it has on the region, we're joined via Skype by Jasmine Opperman - the Africa analyst for the Armed Conflict Location & Event Data Project. We also have Johann Smith - a former soldier and now independent researcher of conflict zones.
RESUMO Assim como em muitos outros países, em Moçambique também o rap foi introduzido como fruto de importação dos Estados Unidos, por volta dos anos 1980, para depois tornar-se género musical com conteúdos originais e com impacto considerável junto, sobretudo, às camadas juvenis urbanizadas. A partir de 2002-2003, o rap moçambicano assumiu duas tendências claramente distintas, uma – minoritária em termos de artistas que a praticam, mas de maior significado artístico e social – comprometida e que conseguiu desenvolver uma contundente crítica política; a outra, mais virada para assuntos comerciais e de fácil fruição. Mediante uma reconstrução histórica baseada, essencialmente, em fontes orais e, uma segunda parte, centrada em entrevistas e na análise do discurso de algumas canções de rappers moçambicanos engajados, o artigo aqui apresentado pretende analisar como é que este género musical se difundiu na cidade de Maputo e quais as suas tendências atuais. Como base teórica para sustentar este estudo foi escolhida a teoria da indústria cultural de Adorno, complementada pela reinterpretação de Peterson e Berger, associada às formas de controlo que regimes a democracia limitada, tais como o moçambicano, exercem na liberdade de expressão, inclusivamente na esfera artística.
Veja aqui o filme da descoberta do navio S.José da esquadra comandada por Francisco da Gama, afundada perto da Ilha de Moçambique em 1662 e do resgate do seu tesouro. Que ganhou a nossa Ilha com este achado? Parece que nada.
Destaco a carga de trinta mil guerreiros vátuas em Magul aos 32m. isto aconteceu apenas a 44 anos do aprisionamento de Gungunhana por Mouzinho de Albuquerque. De reparar que naquele tempo a tropa era quase que inteiramente de naturais. É evidente que isto é história de Portugal, bem como de Moçambique.
O Tempo dos Leopardos (em servo-croata: Vreme leoparda) é um filme moçambicano-jugoslavo do género drama de guerra, realizado e escrito por Zdravko Velimirović, Branimir Šćepanović, Luís Carlos Patraquim e Licínio Azevedo em 1985. É considerado o primeiro filme moçambicano produzido. Na década de 1970, dois jovens são amigos muito próximos, um moçambicano e um colonialista. Anos depois, quando Moçambique começa a lutar pela sua independência, os dois se encontram mais uma vez, mas dos lados opostos do campo de batalha. Leia aqui também: https://caracultura.co.mz/o-tempo-dos-leopardos/
PS: Foi bloqueado no Youtube
NOTA: Tudo indica estar agora a Frelimo a pagar todo o ódio aqui mostrado contra os portugueses, com o que se passa em Cabo Delgado. Há um ditado que diz que "quem com ferros mata, com ferros morre". A não esquecer.
O Tempo dos Leopardos (em servo-croata: Vreme leoparda) é um filme moçambicano-jugoslavo do género drama de guerra, realizado e escrito por Zdravko Velimirović, Branimir Šćepanović, Luís Carlos Patraquim e Licínio Azevedo em 1985. É considerado o primeiro filme moçambicano produzido. Na década de 1970, dois jovens são amigos muito próximos, um moçambicano e um colonialista. Anos depois, quando Moçambique começa a lutar pela sua independência, os dois se encontram mais uma vez, mas dos lados opostos do campo de batalha. Leia aqui também: https://caracultura.co.mz/o-tempo-dos-leopardos/
Stephen Sackur is in Zimbabwe. A land blessed with natural riches such as the mighty Zambezi river, thousands of square kilometres of forest and fertile soil, this country has remained one of Africa's greatest wildlife sanctuaries through years of political turmoil and misrule. But for how much longer? Drought is now an existential threat to wildlife and humans alike. Southern Africa's climate is warming at an alarming rate. Can Zimbabwe adapt, before it’s too late?
Rosa, uma camponesa Moçambicana, da região de Chimoio, é acusada pela família do marido de ser a causadora do seu suicídio por se recusar a obedecer-lhe. Dizem que ela tem um “marido-espírito”. Para provar a sua inocência e recuperar os filhos e os poucos bens que o casal possuía, Rosa submete-se a dois julgamentos: o primeiro num curandeiro, o segundo num tribunal. É absolvida em ambos. O filme é interpretado pelos próprios intervenientes da história, o homem morto pelo seu irmão gémeo. Durante a rodagem, o realizador decidiu instalar uma segunda câmara para seguir este enredo de vingança sem fim. Uma montagem - que vai do documentário à longa-metragem - desta complexidade não tem paralelo no cinema Africano. Segundo o realizador: foi uma tarefa difícil convencer as duas famílias - a mulher e os irmãos do falecido marido - a participarem no filme, mas o conflito ainda estava longe de ser terminado. Por outro lado, eles nunca tinham visto um filme e, assim que as filmagens começaram descobri logo não tinham compreendido o propósito de sua participação. Eles simplesmente queriam aproveitar a oportunidade de reviver os eventos, com o propósito de uma retaliação de uma vez por todas. Cada vez que havia uma pausa nas filmagens o conflito retomava a um nível paralelo, com comportamentos imprevisíveis de ambos os lados. Isso fez-me trazer uma segunda câmara para cena para registar tais eventos e situações em que os personagens principais ignoram o guião e tentam introduzir outros elementos, ou simplesmente se recusam a cumpri-lo. Como estavam tão intimamente relacionadas com a história, este "making of" tornou-se num elemento fundamental para a estrutura dramática do filme.
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