Foram a enterrar na tarde de ontem, quarta-feira, no Cemitério da Cerâmica, nos arredores da cidade da Beira, os restos mortais de Noé Nhantumbo, jornalista e um dos fundadores do "Canal de Moçambique" e "Canalmoz", que faleceu na madrugada de domingo, vítima de doença, O funeral foi antecedido de um velório que teve a presença de muitos cidadãos da Beira, incluindo familiares, colegas, amigos, estudantes, e dirigentes políticos, que se juntaram no "Novo Cine".
Foram lidas várias mensagens que enalteceram a contribuição de Noé Nhantumbo através da escrita,
"E difícil acreditar que o homem de mente aberta, crítico, mas livre no pensamento, aconselhador e professor, o mesmo se calou. Foi um profissional de dimensão incomparável", dizia uma declaração lida por outros profissionais da comunicação social. "Foi-se um homem de palavra de aço, o cultivador da liberdade da expressão e defensor da democracia, adiada, como assim está o título da sua última obra literária, lançada ainda este ano", disse José Manuel, que representou o presidente do Conselho Municipal da Beira, Daviz Simango. (José Jeco)
O gajo mais inspirado de todos os gajos
Quando recebemos a notícia na tarde de domingo, ficámos atónitos a olharmos uns para outros, não só pela incredulidade, mas também com sentimento de desamparo, que um velho acabava de nos creditar. Ficámos a olhar e telefonar uns aos outros e nos perguntar a nós mesmos sobre como vai ser daqui para frente, sem o nosso *mano Noé'*, como te tratávamos.
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