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Veja aqui o Relatório da Kroll
Posted on 02/10/2024 at 22:53 in Eleições 2024 Gerais, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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De Angoche Província Nortenha de Nampula, chegam-nos relatos a partir das fontes seguras, que a população de Angoche, foi impedida de abandonar o local onde o Presidente República, participou nas cerimónias de Eid-ul-fitre, uma cerimônia que marca o fim dos 30 dias de jejum dos fiéis muçulmanos.
A Zumbo FM Notícias, soube que tudo começou quando se notava uma ligeira demora no início das cerimónias do Eide-Ul-Fitre, porque esperava-se a chega do Chefe do Estado, Filipe Nyusi.
Apercebendo-se da situação cansados de esperar, os fiéis que ocorreram ao local para participar naquela importantíssima cerimônia na religião islâmica, começaram a abandonar o local, facto que levou a polícia a impedi-los cercando o local. Para alguns, que mesmo assim tentavam sair, a polícia teve que ser mobilizada para perseguir e obrigar aqueles fiéis a permanecerem no local.
"Numa de que Nyusi está aqui, era para rezar connosco depois estavam a demorar o quê?! Rezar aquele Id aí porque estavam a espera de Nyusi. Agora quando falaram de Nyusi as pessoas começaram a sair, então cercaram todo campo que ninguém pode sair, tínhamos que rezar obrigatoriamente com eles. As outras pessoas começaram a sair cercaram todo campo para não sairmos, mas passamos um sítio aí desviamos já saímos, assim estamos a correr estamos a ser perseguidos com a Polícia."- disse uma fonte anónima num contato telefónico visivelmente traumatizada pela situação.
Entretanto, o facto é também confirmado pelo Jornalista e Coordenador da Rádio Parapato, uma emissora local baseada no Município de Angoche em Nampula.
Momade Lahaia, que falava num contacto telefónico com a Zumbo FM Noticias, confirmou o facto acrescentando que houve também por parte dos dirigentes uma intenção de misturar a política e a religião o que criou um alvoroço no seio dos fiéis muçulmanos que ocorreram ao local para celebrar o Eid-Ul-Fitre.
ʺHouve alvoroço, Nyusi falhou com a população, Nyusi atrasou muito. Chegou por ai 08:40 uma coisa que naturalmente acontece a partir das 08:00 no máximo. Abandonaram algumas, se é que outras ficaram foi por causa da contingência militar. Estava a proibir pessoas sair do local. Esse que foi o problema, oque aconteceu por causa daquilo de protocolo e não protocolo eles limitaram, faz de conta que mediante a entrada de Nyusi, ninguém mais devia sair. Só Nyusi tinha que entrar ninguém mais sai ou entrar até Nyusi sair. E ninguém mais que deveria sair antes que Nyusi tivesse ido embora. O que acontece aqui no litoral de Angoche, a politica não é muito misturada com religião, você pode encontrar membros da Frelimo e da Renamo na mesma mesquita a rezar numa boa mas quando começam envolver assuntos profissionais religiosos ai misturam com a política [….] o que estava a acontecer é uma coisa mais ao menos consideravelmente levar a religião misturar com a política. Houve um Shek que por sinal é membro da Frelimo, acabou proferindo algumas palavras que a populacao não gostou. Houveram criticas. Presidente tinha que se colocar no lugar das pessoas[…. ] até outras pessoas perguntam imagine se fosse uma missa da igreja ele faria mesma coisa? Porque começa a levar em conta que epha é por causa de ele não ser muçulmano. Mostrava uma imagem ai que quando toda gente inclinava cabeça para o chão ele não inclinava ficava assim e nós se perguntávamos se era por causa da desconfiança ou por causa de ser gordo?! Mas eu dúvido que dentro da religião não tinha alguém gordo mais que eleʺ.- disse o Jornalista e Coordenador da Rádio Parapato em Angoche, Momade Lahaia.
Está não é a primeira vez que acontecem situações do gênero com o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi. No dia 08.11.2023, o Presidente foi obrigado a parar de ler o discurso escrito devido ao barulho da população do Posto Administrativo de Govó-Gêr-Gêr, em Nampula durante a cerimónia de inauguração de energia elétrica. A cerimónia acabou terminando com a população a abandonar o local.
Posted on 12/04/2024 at 11:34 in Política - Partidos, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Um grupo de terroristas escalou na manhã desta quarta-feira (10) a aldeia Cagembe, Posto Administrativo de Bilibiza, distrito de Quissanga, em Cabo Delgado e juntou-se à população na sua maioria muçulmana na celebração do Eid-Ul-Fitre, que marca o fim de 30 dias de jejum durante o mês do Ramadão.
Fontes residentes em Pemba que mantiveram contactos telefónicos com familiares em Cagembe disseram que os terroristas permaneceram na aldeia até ao meio-dia, sem causar actos de violência contra a população.
"Não temos muitos detalhes, mas é verdade que rezaram com a população", disse uma fonte, acrescentando que o mesmo grupo passou na terça-feira da aldeia Namaluco, ainda no distrito de Quissanga.
Outras fontes informaram à "Carta" que, na aldeia Namaluco, os terroristas feriram uma pessoa após tentativa de fuga quando o grupo escalou o seu campo de produção. A vítima foi atendida no Centro de Saúde de Macomia-sede e mais tarde transferida à cidade de Pemba.
"Sim confirmo. A vítima foi atingida com bala e está no hospital, mas não muito grave", relatou Saide Chafim, residente do bairro Napulubo, na vila de Macomia.
Macomia é uma das zonas que acolheu muitas famílias de Namaluco, quando decidiram abandonar a região devido aos ataques terroristas. Ainda na aldeia Namaluco, relatos indicam que pelo menos cinco jovens foram raptados pelos terroristas, supostamente para ajudar a carregar alguns dos seus pertences.
CARTA - 11.04.2024
Posted on 11/04/2024 at 10:45 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Continue reading "A MISSA LUBA em Cabo Delgado e os Irmãos Meels(Repetição)" »
Posted on 11/03/2024 at 13:15 in Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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RESUMO:
O presente artigo científico investigou quais foram as principais ondas de expansão do Islã no Norte de Moçambique dos séculos VIII ao século XIX. O objetivo geral radicou em analisar e sistematizar a presença do Islã em Moçambique, sobretudo em sua parte setentrional, no intervalo histórico acima delineado. Os objetivos especiais disseram respeito à análise e sistematização (a) dos primórdios da presença muçulmana em solo moçambicano, (b) do expansionismo das comunidades suaílis xirazis e (c) do declínio das chefaturas e da chegada das ordens sufis. A metodologia se baseou em pesquisa bibliográfica, ou seja, revisão bibliográfica da produção científica atual, na literatura especializada de línguas inglesa e portuguesa, acerca dos ciclos de difusão da religião muçulmana em terras moçambicanas, mormente no Norte do País, até o final do século XIX. A estrutura do artigo científico se tripartiu nos acima mencionados objetivos específicos da pesquisa, tendo em perspectiva, como conceitos centrais aos autores utilizados para alicerçá-la, as questões do sincretismo religioso, da matrilinearidade, da influência do tráfico escravagista e do papel-chave desempenhado pela estrutura de poder organizada em torno das chefaturas locais.
Leia aqui Download As_ondas_de_expansao_do_Isla_no_norte_de_Moçambique
Posted on 25/02/2024 at 11:58 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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O grupo terrorista Estado Islâmico anunciou hoje que está em curso uma "viagem de pregação" no norte de Moçambique, onde se multiplicam notícias de contactos entre insurgentes e a população nas últimas semanas.
A informação foi divulgada pelos canais de propaganda do grupo, que acusa ainda o Exército moçambicano de "massacres contra muçulmanos" na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Populares de Mucojo disseram em 23 de janeiro à Lusa que aquele posto administrativo em Cabo Delgado está controlado por um grupo de terroristas.
"Mucojo está nas mãos dos terroristas desde domingo [21 de janeiro], mas a população continua no mesmo espaço. Eles disseram à população para não se preocupar, pois só querem confrontar os militares", disse à Lusa, sob anonimato, um dos populares.
O posto administrativo de Mucojo, no distrito de Macomia, dista 40 quilómetros da sede distrital e desempenha um papel importante na região, por ser ponto de saída do pescado, tendo sido palco de diversos confrontos com os militares nas últimas semanas.
Já este sábado, pelo menos uma pessoa morreu após ser decapitada na comunidade de Pulo, no distrito de Metuge, pelos grupos terroristas que atuam na província de Cabo Delgado, disseram à Lusa fontes locais.
"Isso aconteceu durante a noite, os terroristas interpelaram a vítima na sua 'machamba' [campo agrícola] e depois decapitaram-na", declarou um vizinho da vítima. Após notar a presença dos rebeldes, algumas pessoas decidiram abandonar a área, tendo-se refugiado na sede distrital de Metuge.
"A minha família e eu saímos da 'machamba', a situação não está boa", afirmou uma residente local, mãe de sete filhos. O novo óbito e a "movimentação de terroristas" na região foi também confirmada pelo administrador distrital de Metuge, Salésio Manuel Paulo.
A incursão de rebeldes em Metuge, a menos de 40 quilómetros da capital da província, Pemba, gerou alguma agitação no distrito, que acolhe o principal centro de acolhimento de deslocados devido aos ataques rebeldes em Cabo Delgado.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou na sexta-feira uma posição da Força de Intervenção Rápida no distrito de Metuge, reconhecendo que os terroristas tentam agora "outras formas de desestabilização".
No mesmo dia, um grupo de quase 50 terroristas foi visto pelas populações a atravessar a estrada Nacional 1, entre as aldeias Nanlia e Impriri, no distrito de Metuge, disse à Lusa um líder comunitário, com fontes locais a suspeitarem que o grupo se dirigia à vizinha província de Nampula, alegadamente para recrutar novos membros.
A movimentação dos grupos terroristas nos últimos dias também foi observada no distrito de Quissanga, perto dos campos de produção agrícola junto ao distrito de Metuge, criando pânico e levando as populações de Nampipi a abandonar as atividades.
Líderes locais e populares admitem que a movimentação dos terroristas esteja ligada à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe.
A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, libertando distritos junto aos projetos de gás natural.
O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.
LUSA – 30.01.2024
Posted on 30/01/2024 at 13:05 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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O bispo de Pemba, Dom António Juliasse, manifesta-se preocupado com o aparente conformismo em relação ao cenário de violência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique e apela à busca de alternativas à via militar no combate ao terrorismo, que ‘’continua a fazer vítimas mortais.
Juliasse, em declarações a jornalistas, na cidade de Pemba, capital daquela província, disse que as pessoas que morreram por causa da violência armada, não devem ser esquecidas.
"As pessoas continuam a morrer em Cabo Delgado. Se não morre a população, morrem militares e algumas pessoas não sentem a dor quando morrem cinco militares, mas esses militares são filhos de moçambicanos, e também se morrem insurgentes, algumas pessoas podem não sentir porque são causadores da violência, mas eles são seres humanos e não devemos ficar contentes’’, realçou Juliasse.
Ele referiu que ‘’nem sequer devemos dizer que a violência armada está a acontecer em Cabo Delgado, como se Cabo Delgado não fosse Moçambique’’.
Para Dom Juliasse, “Moçambique precisa de perceber que unidade nacional significa que o problema que existir numa parte do país é problema de todos os moçambicanos”.
Aquele prelado disse que os ataques armados continuam a fazer deslocados, apesar de muitos deles terem regressado às suas zonas de origem mas sem segurança garantida, “por terem entendido que não podem viver durante muito tempo como deslocados, tendo optado por conviver com o risco”.
"Não podemos comparar simplesmente e dizer que onde há este tipo de terrorismo nunca acaba e o que devemos fazer é controlá-lo, porque se o discurso for formulado desta forma, não mobiliza para procurarmos caminhos novos para acabarmos com esta dificuldade que temos,’’ destacou.
Entretanto, para o o ministro moçambicano da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, tudo o que está a ser feito em Cabo Delgado é no sentido de eliminar o terrorismo, daí que toda a capacidade que deve ser gerada deve continuar.
VOA – 03.01.2024
Posted on 03/01/2024 at 19:24 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Só agora são divulgadas informações sobre 198 agricultores cristãos mortos por pastores muçulmanos.
Membros da tribo predominantemente muçulmana Fulani atacaram brutalmente 17 aldeias cristãs com facões e armas de fogo na véspera de Natal, deixando mais 300 feridos.
No início deste ano, o Presidente eleito Bola Tinubu prometeu abordar a violência sectária, mas testemunhas dizem que a polícia não respondeu ao massacre durante pelo menos 12 horas.
✝ De acordo com a InterSociety, agência de vigilância dos direitos humanos, mais de 50.000 cristãos nigerianos foram mortos em 14 anos
Posted on 28/12/2023 at 12:54 in Religião - Igrejas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Depois de ter estado no centro do furacão eleitoral devido ao seu posicionamento durante o apuramento central das eleições autárquicas, onde absteve-se em votar, eis que no último final de semana, Dom Carlos Matsinhe deixou os crentes da anglicana na sede da congregação para dirigir uma “missa” numa igreja onde estavam lá vários políticos da província de Maputo, entre eles, o candidato eleito pelo partido Frelimo à autarca de Cidade da Matola, por sinal uma eleição bastante contestada.
Entretanto, neste final de semana, Dom Carlos Matsinhe, Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu das mãos do edil eleito, Júlio Parruque, um presente não especificado, mas que está a levantar vários questionamentos da sociedade moçambicana e de membros dos partidos da oposição.
Enquanto alguns consideram a atitude vergonhosa e de falta de idoneidade, a quem satiriza o acto, que não óptica dos críticos não deveria ter aceito, ou mesmo permitido que fosse fotografado recebendo tal presente, num momento que “a tensão pós-eleitoral ainda continua fresca”.
A fotografia que está a ser amplamente partilhada e problematizada, traz em cheque a questão da idoneidade de Dom Carlos Matsinhe que em simultaneamente ainda enfrenta uma forte contestação dos clérigos da Igreja Anglicana em Moçambique e Angola (IAMA). No entanto, parece que Dom Carlos Matsinhe precisa perceber que cada acção negativa que for a cometer prontamente se tornar num assunto público e problemático, principalmente depois da “salada grega que o processo eleitoral se transformou no País, desde que o mesmo passou a geri-lo”. O correcto seria devolver o presente num acto idêntico como da foto que viralizou!!!
INTEGRITY – 27.12.2023
Posted on 27/12/2023 at 12:24 in Eleições 2023 Autárquicas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Eu sei que alguns têm sentimentos sobre o que está acontecendo, no Oriente Médio e na Europa com os Muçulmanos ditos refugiados, mas esta mensagem chegou e deve fazer-nos pensar sobre o que ela diz.
Se isto é verdade, então estamos entrando numa briga diabólica para manter aquilo por que muitos já morreram, talvez não no seu tempo de vida, mas o futuro não dá boas perspetivas para os nossos filhos e netos !
Pode um bom Muçulmano ser um bom Americano, Canadense, Inglês ou Português ?
Esta questão foi enviada a um amigo que trabalhou na Arábia Saudita durante 20 anos.
O texto abaixo é a resposta dele:
Teologicamente – não. Porque a sua fidelidade é para com Alá, o deus lua da Arábia.
Religiosamente – não. Porque nenhuma outra religião é aceite pelo seu Alá, exceto o Islã.(Quran, 2:256) (Corão)
Com relação às Escrituras – não. Porque a sua fidelidade é com os cinco Pilares do Islã e com o Corão.
Geograficamente – não. Porque sua fidelidade é com Meca, para a qual ele se vira cinco vezes por dia para orar.
Socialmente – não. Porque sua fidelidade ao Islão o proíbe de fazer amigos Cristãos ou Judeus.
Politicamente – não. Porque ele deve se submeter aos mulás (líderes espirituais), que pregam a aniquilação dos Países a que chamam infiéis, nomeadamente Israel e a destruição da América,o Grande Satã .
Domesticamente – não. Porque ele é instruído a casar com quatro Mulheres e bater e açoitar sua esposa quando ela o desobedece. (Corão 4:34)
Intelectualmente – não. Porque ele não pode aceitar a Declaração de Direitos Humanos, ou a Constituição dos Países Ocidentais, uma vez que ela é baseada em princípios da Bíblia e ele acredita que a Bíblia é corrupta.
Filosoficamente – não. Porque o Islã, Maomé e o Corão não permitem liberdade de religião e expressão. A Democracia e o Islã não podem coexistir. Todo governo Muçulmano é, ou ditatorial, ou autocrático.
Espiritualmente – não. Porque quando nós declaramos [ser] "Uma nação sob Deus", ou agnóstica. Cristão é de amor e bondoso, enquanto que Alá nunca é mencionado como "Pai Celeste", nem é chamado de "amor" nos 99 excedentes nomes do Corão.
Portanto, depois de muito estudo e deliberação....
Talvez nós devamos ter muita desconfiança sobre TODOS OS MUÇULMANOS neste país. Eles obviamente não podem ser "bons Muçulmanos" E "bons Portugueses, Americanos, bons Canadenses ou bons Ingleses". Você pode chamar isto o que quiser, mas ainda é a verdade. E é bom que você acredite nisto. Quanto mais pessoas acreditarem nisto, melhor será para o nosso País e para o nosso futuro.
A guerra religiosa é maior do que [tudo] aquilo que nós conhecemos ou compreendemos!
Nota de Rodapé: Os Muçulmanos têm dito que nos destruirão a partir de dentro.
PORTANTO...
A LIBERDADE NÃO É DE GRAÇA…
Posted on 14/12/2023 at 18:00 in Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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A importante história completa da política islâmica em Moçambique, desde a independência até à atual insurgência, olhando para além das lentes do "jihadismo".
Desde 2017, Moçambique enfrenta uma insurgência jihadista. Este livro analisa as origens dessa insurgência e a história mais ampla e longa da relação entre o Islã e a política no país. A política muçulmana de Moçambique sempre apontou para a jihad?
Eric Morier-Genoud examina o período imediatamente após a independência, quando o Estado se engajou no anticlericalismo; ele então atravessa as décadas até os anos 2000, quando o partido no poder e a oposição cortejavam muçulmanos para fins eleitorais, antes de chegar aos anos 2010, quando as tensões entre "mesquita e Estado" retornaram. Ao longo do caminho, ele explora uma ampla variedade de fenômenos, incluindo a ascensão do wahabismo, competição religiosa, mediação estatal, secularismo, o suposto crescimento e radicalização do Islã e as origens da insurgência em curso. O que emerge é uma história rica, atenta a diferentes ramos e elementos da comunidade muçulmana, olhando muito para além da perspectiva estreita da jihad.
Tomando uma perspectiva sócio-histórica, Rumo à Jihad? destrincha uma dinâmica complexa, que a insurgência jihadista está de fato rompendo agora. Compreender a longa história do envolvimento dos muçulmanos com a política em Moçambique lança luz sobre de onde o país veio, onde está agora em meio a distúrbios violentos e para onde pode ir a seguir.
PS: Edição em inglês que pode adquirir em Rumo à Jihad? | Editora Hurst (hurstpublishers.com)
Posted on 11/12/2023 at 13:48 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Letras e artes - Cultura e Ciência, Política - Partidos, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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O presidente do Conselho Islâmico de Moçambique anunciou [ontem], em Luanda, que a comissão internacional vai trabalhar na província de Cabo Delgado, realizando “diálogo com os insurgentes” para alcançar a paz na região.
“Estamos a trabalhar em várias vertentes, como (líder) religioso, como membro do Conselho de Estado e não só. Nomeou-se uma comissão composta por membros de países vizinhos, também da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral] e com alguns membros da comunidade europeia. Estamos a trabalhar neste sentido e já estivemos em Cabo Delgado também”, respondeu hoje o Sheikh Aminuddin Muhammad.
Falando no final de um culto na mesquita Ebad Al Rahman, no Distrito Urbano do Zango, município de Viana, em Luanda, onde cumpre uma jornada de trabalho, o presidente do Conselho Islâmico de Moçambique (CISLAMO) deu nota de que várias ações têm sido desenvolvido em Cabo Delgado para a pacificação da região.
“Estudamos no terreno como vamos fazer e o nosso próximo passo, decidimos na semana passada, [será dado] em janeiro [de 2024]. Vamos para Cabo Delgado e o Governo também está nos encorajando para ver se há alguma forma e um canal de diálogo com aqueles insurgentes, estamos a trabalhar neste sentido”, assegurou.
INTEGRITY – 25.11.2023
Posted on 25/11/2023 at 12:23 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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O bispo anglicano Dom Carlos Matsinhe acaba de convocar uma reunião com o único ponto de agenda: debater a carta dos Bispos do IAMA (Igreja Anglicana de Moçambique e Angola), que exige a “resignação imediata do Bispo dos Libombos”.
Ao que o SAVANA apurou, a reunião terá lugar amanhã, terça-feira, 14 de Novembro, no Centro Anglicano de Chamanculo, em Maputo, às 16h30.
Dom Carlos Matsinhe, actual presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), tem estado debaixo de fogo, depois de ter optado por se abster na reunião do órgão de gestão eleitoral, que aprovou os controversos resultados das eleições autárquicas de 11 de Outubro, que deram vitória a Frelimo nos 64 dos 65 municípios do país. Dentro da comunidade anglicana, Dom Carlos Matsinhe viu igualmente a sua posição “altamente fragilizada”.
Dias após a realização das eleições municipais, em carta pastoral, o Conselho Anglicano de Moçambique apelou para que os órgãos eleitorais, em especial o Bispo Dom Carlos Matsinhe, observassem a lei eleitoral e a prática da verdade.
“À Comissão Nacional de Eleições, especialmente ao Bispo Dom Carlos Matsinhe, e ao STAE, o Conselho Anglicano de Moçambique apela para a observância da lei eleitoral e a prática da verdade. O povo moçambicano, os eleitores esperam de vós a honestidade, integridade, transparência, respeito e a verdade”, assinalaram os bispos anglicanos.
SAVANA – 13.11.2023
Posted on 13/11/2023 at 12:25 in Eleições 2023 Autárquicas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Um dos religiosos, muçulmano, membro da CNE e da Frelimo, que votou a favor dos resultados eleitorais do dia 11 de Outubro, foi afastado como líder da Mesquita do Aeroporto e também foi afastado da Direcção da Mesquita.
Os frequentadores da Mesquita, quando tomaram conhecimento que o Senhor Daude votou a favor dos resultados fraudulentos , juraram não pisarem a Mesquita enquanto o senhor Daude continuar como líder da Mesquita, e os responsáveis da Mesquita não tiveram outra escolha, tiveram que afasta-lo.
Os frequentadores da Mesquita dizem estarem decepcionados com actitude do seu lider, não esperavam dele esse comportamento, uma vez que a religião islâmica ensina a verdade e condena a injustiça.
O que aconteceu no dia 11 é uma vergonha, um religioso idôneo, não pode estar a favor de actos criminosos.
In WhatApp
Posted on 02/11/2023 at 10:40 in Eleições 2023 Autárquicas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Depois das organizações da sociedade civil e alguns países da comunidade internacional mostrarem a sua preocupação face as irregularidades que marcaram as VI Eleições Autárquicas, a Igreja Anglicana de Moçambique, através do Conselho Anglicano de Moçambique, por sinal onde o actual presidente da Comissão Nacional de Eleições é Bispo, apelou aos órgãos de administração eleitoral e, sobretudo, ao Dom Carlos Matsinhe para observarem a lei eleitoral e prática da verdade.
O Conselho Anglicano de Moçambique refere na carta pastoral que enviou aos órgãos que chancelam os processos eleitorais em Moçambique que os nascidos na perola do indico esperam honestidade, integridade, transparência, respeito e a verdade dos gestores do processo eleitoral, tendo lamentado os ilícitos registados no grosso dos municípios.
O órgão máximo deliberativo da Igreja Anglicana mostrou-se preocupado com as interferências de outras instituições que não fazem parte dos órgãos da administração no processo eleitoral que culminou com a vitória da Frelimo em 64 dos 65 municípios e apela ao homem de Deus emprestado à política para observância da lei eleitoral.
“À Comissão Nacional de Eleições, especialmente ao Bispo Dom Carlos Matsinhe, e ao STAE, o Conselho Anglicano de Moçambique apela para a observância da lei eleitoral e a prática da verdade. O povo moçambicano, os eleitores esperam de vós a honestidade, integridade, transparência, respeito e a verdade. Jesus Cristo exorta a humanidade para conhecer a verdade dizendo que a verdade vos libertará (Ev.Joao 8.32)”, lê-se na carta pastoral assinada pelo Dom Vicente Msosa, vice-presidente do Conselho Anglicano de Moçambique.
Dom Carlos Matsinhe é Bispo da Igreja Anglicana e, ao mesmo, tempo presidente da Comissão Nacional de Eleições. No entanto, na tentativa de limpar o nome daquela congregação religiosa da fraude que foi imprescindível para a vitória da Frelimo em vários munícipios, o Conselho Anglicano de Moçambique refere que a CNE é um órgão estatal e não pertence a nenhuma religião ou igreja.
“Aos partidos políticos, apelamos a observância da lei eleitoral e uso das instituições de justiça nos casos que considerem de injustiçados ou ilegalidades. Vos exortamos a tudo fazerem para a preservação da paz e tudo quanto fazem lembrados de que bem aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. (S.Mateus 5.9). Clarificamos que a CNE é um órgão do Estado e não de qualquer religião ou igreja, incluindo a Anglicana”, avança a carta.
EVIDÊNCIAS – 25.10.2023
Posted on 25/10/2023 at 19:16 in Eleições 2023 Autárquicas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Resumo
Este artigo examina quatro teorias de Estado Islâmico elaboradas por ideólogos de islamismo do século XX, três dos quais sendo sunitas, Abū al-Aʿlā Mawdūdī (1903-1979), Fazlur Raḥmān (1919-1988), Ḥasan al-Turābī (1932-2016), e um xiita, o āyatollāh Sayyid Rūhollāh Mūsawī Khomeinī (1902-1989).
O artigo analisa como esses autores articulam o conceito de Estado Islâmico, como definem esse tipo de Estado e as suas características e qual o papel atribuem ao público muçulmano e à liderança religiosa nesse tipo de Estado.
Leia aqui Download O_conceito_de_Estado_Islamico_de_acordo-Liazzat2023
Posted on 11/09/2023 at 12:18 in Letras e artes - Cultura e Ciência, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Voltando à bela cidade de Lourenço Marques, que cresceu de forma ordenada, e com mestria soube vencer a terra insalubre e infeta, antes de se transformar numa grande urbe moderna e futurista, cabe-me realçar com toda a justiça o labor e saber de velhos pioneiros …
Leia aqui O Bairro histórico de S. José – “Bula bula” de Manuel Terra | BigSlam
Posted on 08/05/2023 at 12:19 in Municípios - Administração Local - Governo, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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`Eid-ul-Fitr: Um Dia de Alegria e Acção de Graças
Coordenado por: M. Yiossuf Adamgy
«Acaso, não vos prolongamos as vidas, para que, quem quisesse reflectir, pudesse reflectir,
e não vos chegou o admoestador?»— (Alcorão, 35:37).
Prezados Irmãos:
Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerânc ia entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, cren ça ou sociedade.
`Eid-ul-Fitr é o dia de acção de graças e alegria. Marca o fim do mês de jejum, e é quando nos sentimos felizes e damos graças a Allah por Ele nos permitir obedecer aos Seus mandamentos. Todos nós jejuamos durante o mês do Ramadão e, no final do mês, percebemos que os mandamentos de Allah são bons para nós; visam o nosso bem-estar.
Leia aqui Download Reflexão nº. 533 `Eid Al-Fitr Um Dia de Alegria e Acção de Graças
Posted on 21/04/2023 at 22:15 in Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 15/04/2023 at 19:00 in Informação - Imprensa, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Esta terça-feira, um homem de nacionalidade afegã atacou o Centro Ismaelita em Lisboa, templo deste ramo minoritário do xiismo que tem a sua sede mundial em Lisboa. Duas mulheres morreram e um homem ficou ferido na sequência do esfaqueamento.
Um homem atacou esta terça-feira o Centro Ismaelita de Lisboa à facada, matando duas funcionárias. As motivações do suspeito ainda não conhecidas.
Segundo as autoridades portuguesas, trata-se de um refugiado afegão que acabou por ser baleado numa perna pela polícia, tendo sido transportado para o hospital de São José. Uma outra pessoa sofreu ferimentos no peito e no pescoço, tendo sido levada para o Hospital de Santa Maria para tratamento.
O presidente da junta de São Domingos de Benfica, onde está localizado o centro, diz que o suspeito integrava a comunidade e que alegadamente sofre de “problemas psicológicos”.
O que é o ismaelismo?
A comunidade muçulmana ismaili, ou simplesmente ismaelita, pertence ao ramo xiita do islão. Comunidade culturalmente diversa, encontra-se hoje espalhada por 25 países.
Ao longo dos séculos, saíram da Ásia e África e estabeleceram-se na Europa e América do Norte. O Médio Oriente foi o território onde estiveram mais tempo, depois de passagens pelo Norte de África. No século XIX, concentram-se no que é hoje Índia e Paquistão que continuam a ser países com um grande número de ismaelitas. Mas não só.
Uma vaga de emigrantes mudou-se para o continente africano no século XX. Hoje serão cerca de 15 milhões de indivíduos que nos seus mais de mil anos de história têm sido liderados por um imã vivo e hereditário, que acreditam ser descendente directo de Maomé através de Ali, primo e genro do profeta. Seguidores de um islão moderado e liberal, a comunidade ismaili tem oito mil a dez mil membros em Portugal, muitos vindos de Moçambique após a independência em 1975.
Quem é o seu líder?
O príncipe Karim al Hussaini, sucedeu em 1957 ao avô – Muhammed Shah, homem importante na Índia colonial, que se mudou para o Reino Unido e presidiu à Liga das Nações – como Aga Khan.
Nascido em Genebra em 1936, era filho de Ali Khan*, que encheu páginas das revistas cor-de-rosa, incluindo com o seu casamento com a estrela de Hollywood Rita Hayworth e que foi embaixador do Paquistão nas Nações Unidas.
A sua mãe era a princesa Tajuddawlah Ali Khan, nascida Joan Barbara Yarde-Buller, britânica que se converteu ao Islão para casar.
O 49.º imã dos ismaelitas cresceu em Nairobi, no Quénia, mais tarde estudou na Suíça e formou-se em História Islâmica em Harvard. É o quarto Aga Khan, título atribuído pelo Xá da Pérsia nos 1830. Com fortuna avaliada pela Forbes em mais de 13 mil milhões de dólares, Aga Khan tem nacionalidade britânica, francesa, suíça e portuguesa. Desde que assumiu a liderança da comunidade ismaelita, tem trabalhado para melhorar a qualidade de vida dos mais vulneráveis, com base numa ideia de islão como fé que prega a compaixão e tolerância e defende a dignidade humana. Para tal fundou a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento.
Posted on 29/03/2023 at 11:36 in Cooperação - ONGs, Portugal, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Por P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Em virtude de uma denúncia anónima, comunicada pela Comissão Independente ao Patriarcado de Lisboa, o Padre Mário Rui Leal Pedras “deixa o exercício público do ministério” sacerdotal temporariamente, como o próprio escreveu, a 22-3-2023, na sua Mensagem aos paroquianos de São Nicolau e de Santa Maria Madalena.
Este ataque infame ao Pároco de São Nicolau causou uma profunda dor e enorme indignação aos que o conhecem, também por tratar-se de uma calúnia anónima. Em vez de se arremeter contra os verdadeiros pedófilos – todos os anos, são denunciados dois mil abusos de menores em Portugal! – difama-se pública e impunemente um exemplar sacerdote. É verdade que, como o Papa Francisco insistentemente tem recordado e sempre tenho defendido, há que pôr em primeiro lugar as vítimas dos abusos de menores, mas sem esquecer que há exigências de justiça e de verdade que a ninguém podem ser negadas.
Pela sua natureza criminosa, esta calúnia deve ser julgada nos tribunais, para os quais o Padre Mário Rui vai recorrer, em legítima defesa. Mas já são muitos os danos causados ao seu bom nome por esta ofensiva suspeita e o seu temporário afastamento.
Se se faz constar a insolvência de uma instituição financeira, quantos têm as suas economias depositadas na instituição, dela retiram logo os seus depósitos, mesmo que a suspeita era infundada. O mesmo se diga de uma paróquia: se se faz constar que o prior foi privado das suas funções, quem o não conheça tirará daí as suas conclusões, ainda que, como é o caso, a acusação seja absolutamente injustificada.
Surpreende a leviandade com que a Comissão, dita Independente, aceitou esta denúncia anónima que, segundo a referida Mensagem, “não dá a conhecer a identidade de quem a haja feito; não refere o nome da inventada vítima (quem denunciou anonimamente poderia indicar um qualquer nome); não se indica o local onde os falsos abusos teriam sido perpetrados; não fornece qualquer pista para levar a cabo uma investigação, referindo, por exemplo, o nome de potenciais testemunhas que tivessem algum conhecimento sobre o tema. Nada. Uma denúncia anónima, falsa, caluniosa, sem qualquer elemento útil ou prestável para investigação”. Ao dar credibilidade a uma calúnia anónima, a Comissão denunciou-se a si própria.
Uma pergunta: se amanhã alguém fizer uma acusação anónima, igualmente falsa, contra o Presidente da República, ou o Primeiro-Ministro, ou o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, ou o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, os titulares destes cargos também seriam, de imediato, afastados de todas as suas funções?! Seriam igualmente enxovalhados, pela comunicação social, na praça pública?! Se não, porque o foram, então, os padres sobre os quais não recai nenhum indício credível de crime, ou de falta?! Será que, ao contrário do que afirmou o Presidente da Assembleia da República, há culpas colectivas em Portugal?!
Compreende-se que, ante a enorme pressão mediática, a autoridade eclesial tenha que agir com redobrada prudência, mas sem esquecer os princípios fundamentais da justiça e da caridade para com todas as vítimas, as dos abusos e as das calúnias. Dar crédito a uma denúncia anónima não é sério e talvez seja populismo, ou respeitos humanos. A Igreja não tem por que agradar ao mundo, mas a Deus, praticando a justiça na verdade e na caridade.
Posted on 26/03/2023 at 23:50 in Opinião, Portugal, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Os preconceitos dos árabes contra os negros podiam ser desfeitos se um destes realizava grandes façanhas pela prosperidade e bem-estar de sua tribo. Então o rejeitado se convertia em honrado e o desarraigado em herói. De facto, não faltam exemplos para isto.
Autor: Bilal Sarr, Universidade de Granada/ Revista al-Andalus y la História
Ninguém acreditaria, exceto os conhecedores do Islã e sua história, que o primeiro muezim que chamou os muçulmanos e muçulmanas à oração era negro e de origem escrava. Nos referimos à Bilal Ibn Rabah al-Habashi, cuja vida está envolta em lendas, mas sobretudo em feitos revestidos de heroicidade. Bilal, filho de um árabe e com uma escrava abissínia, se negou a renunciar publicamente a sua crença sobre a unicidade divina que então predicava o Profeta Muhammad, e isto apesar do sangrento castigo decretado por seu amo que poderia telo levado a morte. A partir de então, seus feitos a serviço do nascente império árabe-islâmico serão cantados e recompilados como sinônimos de pureza, respeito e fidelidade, convertendo-se num modelo de emancipação as populações pretas.
A figura de Bilal e a vocação universalista do Islã —com a consideração de todos os seres humanos, é claro, os muçulmanos, como iguais perante Deus— promovem a alforria de escravos ('itq) principalmente como uma ação piedosa e/ou como compensação de dívidas legais ou religiosas. No entanto, embora existam inúmeros hadiths e passagens corânicas que vão nessa direção, a realidade desta civilização será diferente, pois não apenas resistirá a acabar com essa forma de dependência humana, mas será uma das mais beneficiadas para o referido negócio. Uma questão é a intencionalidade da lei e o impulso transformador dos primórdios do movimento e outra é a aplicação feita por uma sociedade em expansão.
O ponto de partida é a Arábia pré-islâmica, onde abundavam os escravos, não só negros, mas também brancos e até de origem árabe. Os negros vinham principalmente do Chifre da África (Zanj) e arredores, área com a qual a Península Arábica mantinha desde os primórdios relações culturais, políticas e comerciais. Ali realizavam todo o tipo de tarefas: domésticas, agrícolas e artesanais. Em uma sociedade altamente organizada em torno de laços de sangue, clãs e suas hierarquias internas, ter algum progenitor negro era motivo suficiente para ser desenraizado.
No entanto, esses preconceitos poderiam ser quebrados se o indivíduo realizasse grandes feitos para a prosperidade e bem-estar de sua tribo. Então o excluído tornava-se honrado e o desenraizado, herói. Aliás, exemplos disso não faltam. Assim, alguns dos personagens que compõem o substrato cultural e o subconsciente coletivo árabe eram negros ou mestiços, e de evidente origem escrava. Lembramos antes do caso de Bilal, mas no estágio da Ignorância (jāhiliyya, como os árabes muçulmanos chamam o período anterior à chegada do Islã) dois personagens se destacaram acima de tudo. O primeiro foi Shanfara (lit. "o de lábios largos"), filho de uma escrava abissínia e um dos principais poetas da civilização árabe, a quem alguns atribuem a autoria do lāmiyyat al-'Arab, uma das sagas mais conhecidas da literatura árabe. E o segundo, 'Antara bin Shaddād, filho de um aristocrata pertencente a uma das principais tribos da Arábia e uma princesa etíope capturada em um dos muitos ataques que foram dirigidos contra Axum, foi o compositor de um dos mu'allaqāt que, segundo a lenda, vieram para pendurar na Caaba. Ambas as personalidades possuem as mesmas características, são descendentes de negros, marginalizados pela cor da pele e origens, e devem realizar méritos extraordinários para obter o reconhecimento de seus coabitantes. Os dois conseguem e acabam se tornando referência para toda a civilização árabe.
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Posted on 06/03/2023 at 13:03 in Antropologia - Sociologia, Religião - Igrejas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Autor: Ermeson Steiner
No ocidente é bastante comum se pensar que a palavra árabe Allah (ٱلله) deriva da fé islâmica e que a mesma só é utilizada pelos muçulmanos. Essa crença do senso comum, no entanto, é fruto de desconhecimento histórico. Será demonstrado a seguir como ela ignora diversas evidências que corroboram para a ideia de que o uso do termo Allah é independente da religião islâmica e também que ele faz parte do vocabulário histórico-cultural do cristianismo oriental.
O USO ISLÂMICO
Sabemos que existem aproximadamente 99 nomes[1] para se referir à divindade superior do islamismo. Dos 99, por exemplo, não há menção a “Pai”, como há no cristianismo. E a razão para isso é que os muçulmanos são monoteístas rígidos. Eles acreditam que ser pai implica que ele tem um filho, e isso é considerado blasfêmia. O termo mais popular e utilizado pelos muçulmanos então é Allah, que não tem origem islâmica e se trata de uma palavra que tem sido usada pelo povo árabe muito antes da fundação do Islamismo.
No Islã, Allah pode significar “onipotente, única divindade e criador do universo”. Por isso é a palavra mais comum para representar Deus, já que abrange todos os atributos representados por seus 99 nomes.
O USO CRISTÃO
Os árabes cristãos de hoje não têm outra palavra para se referir a Deus além de Allah. Da mesma forma, a palavra aramaica para se referir a Deus na língua dos cristãos assírios é 'Ĕlāhā, ou Alaha. Até a língua maltesa de Malta, variante de árabes, cuja população é quase inteiramente católica romana, usa Alla como sinônimo de Deus. Os cristãos árabes usam os termos Allāh al-ab (الله الأب) para Deus, o Pai, Allah al-ibn (الله الابن) para Deus, o Filho, e Allāh al-rūḥ al-quds (الله الروح القدس) para Deus, o Espírito Santo.
Segundo Marshall Hodgson, acadêmico de estudos islâmicos e historiador da The University of Chicago, parece que, nos tempos pré-islâmicos, alguns cristãos árabes fizeram peregrinação à Kaaba, um templo pagão da época, honrando Allah lá como Deus, o Criador.
(São João Damasceno, monge cristão árabe e presbítero, século VII)
Algumas missões de escavação arqueológica levaram à descoberta de inscrições e tumbas pré-islâmicas antigas feitas por cristãos árabes nas ruínas de diversas igrejas. De acordo com o orientalista alemão Enno Littman (1949), essas inscrições continham referências a Allah como o nome próprio de Deus.
Na biografia de Ibn Ishaq, há um líder cristão chamado Abd Allah ibn Abu Bakr ibn Muhammad, que foi martirizado em Najran (523 d.C.), pois usava um anel que dizia Allah é meu senhor.[2]
Nos Evangelhos pré-islâmicos[3], o nome usado para Deus era Allah, como evidenciado por algumas versões árabes descobertas do Novo Testamento escritas pelos cristãos árabes durante a era pré-islâmica no norte e sul da Arábia.
O orientalista palestino Irfan Shahid, citando a coleção enciclopédica do século X (conhecida como Kitab al-Aghani) observa que os cristãos árabes pré-islâmicos teriam levantado o grito de guerra Ya La Ibad Allah (ó escravos de Allah) para se invocarem na batalha. Shahid, também afirma[4] que “Allah” foi mencionado em poemas cristãos pré-islâmicos.
CONCLUSÃO
Com essas evidências fica comprovado que a palavra “Allah” não só é utilizada fora do islamismo como também pode e deve ser utilizada dentro do cristianismo.
É verdade que os conceitos islâmicos sobre Deus são bastante diferentes dos conceitos cristãos. É possível dizer, em sentido teontológico, que o “Allah” dos muçulmanos não é exatamente o “Jehovah” dos cristãos. Contudo, a palavra “Allah” é partilhado pelas religiões abraâmicas no mundo árabe sem que nisso haja qualquer contradição. Os cristãos, vencendo preconceitos da crença popular, podem então dizer com total orgulho: “Allah é o nosso Senhor”.
Posted on 06/03/2023 at 11:14 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Abstrato
A coexistência do Islã e da matrilinhagem tem sido vista como um 'paradoxo' por causa do patrilinearismo estrito que o Islã prescreve. Este artigo tenta desvendar esse enigma comparando Minangkabau, Kerala e o litoral norte de Moçambique que representam os casos mais conhecidos de prática simultânea do Islã e parentesco matrilinear, que inicialmente foi resultado da islamização pacífica através de redes do Oceano Índico. No século XIX, os regimes coloniais holandês e britânico ajudaram a sobrevivência da matrilinearidade, apesar de todos os esforços dos islâmicos em contrário, ao codificar as regras jurídicas locais. A integração portuguesa da nobreza matrilinear local em seu sistema administrativo colonial preservou a matrilinearidade dentro da ordem muçulmana local. Hoje em dia, essas comunidades são influenciadas pela modernização, pelas políticas do estado-nação e pelos movimentos reformistas islâmicos, mas os princípios matrilineares ainda regulam o uso da terra ancestral. Os exemplos mais conhecidos da coexistência da matrilinearidade e do Islã em longa duração são os Minangkabau no oeste de Sumatra na Indonésia e Negeri Sembilan na Malásia, comunidades muçulmanas em Kerala e nas Ilhas Lakshadweep na Índia e, em menor escala, em litoral norte de Moçambique no sudeste da África. 1 Embora cada um desses exemplos represente um caso particular, coletivamente eles resumem um 'paradoxo', uma vez que o Islã normativo exige patrilinearidade, parentesco, herança, sucessão e padrões de residência, bem como a família patriarcal.
Ao comparar essas regiões, este artigo argumenta que elas têm muito mais em comum em termos de características históricas e culturais, o que pode esclarecer como esse 'paradoxo' surgiu e por que ainda persiste.
Leia aqui Download Islam and Matriliny along the Indian Ocean Rim Revisiting the Old Paradox by Comparing the Minangkabau Kerala and the Coastal Northern Mozambique - pt_Bonate(2017)
Posted on 26/02/2023 at 12:12 in Antropologia - Sociologia, História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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O presente artigo, que tem por tema “O Islão na África Subsariana. Guiné-Bissau e Moçambique, uma análise comparativa”, está organizado em cinco alíneas independentes mas interrelacionadas, onde se entendeu efectuar uma análise comparativa da expressão do Islamismo, nos dois territórios.
Procurou-se elaborar uma análise espectral da expansão islâmica na África subsariana, para depois se tentar perceber como e quando apareceu o Islão bem como qual o “tecido” islâmico da Guiné-Bissau e de Moçambique, nisto incluindo a análise das respectivas escolas jurídico-religiosas dominantes. Depois pretendeu-se descrever os mecanismos “laterais” de comunicação que persistem para além do artificialismo das fronteiras caucionadas pelo Direito Internacional, exponenciados naqueles territórios pela impressiva presença das confrarias islâmicas.
Pretendeu-se ainda dar uma visão original do relacionamento do Poder português com o Islão durante a guerra colonial e qual resposta psicológica desenvolvida por aquele Poder para a conquista da adesão das comunidades muçulmanas em ambos os territórios, cuja densidade demográfica e política tão importante era no processo.
Leia aqui Download O_Islao_na_Africa_Subsariana_Guine_Bissau-garcia
Posted on 18/02/2023 at 12:13 in Guiné - Bissau, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Durante a última década, o islão se tornou muito visível publicamente e muito importante politicamente em Moçambique. Diversas mesquitas foram construídas nas cidades e no campo e o presidente da República, de confissão católica, passou a usar indumentárias muçulmanas quando de sua visita a regiões de predominância muçulmana e até mesmo em seu próprio aniversário. Por sua vez, os partidos políticos passaram a manifestar um interesse crescente por essa religião e, mutatis mutandis, os muçulmanos se tornaram atores importantes nas questões nacionais. Todavia, não foi sempre assim; muito pelo contrário. Ainda que numerosos, os muçulmanos foram na verdade marginalizados, quando não combatidos pelo poder colonial português, tendo sido censurados e até mesmo reprimidos pelo novo partido “marxista” após a independência nacional. Em outras palavras, os anos 1980-1990 assistiram a uma viragem na posição do islão na sociedade moçambicana. Isto
suscita uma série de questões. Primeiramente, qual é a natureza exata desta reviravolta? Quando ela se deu e como ela aconteceu? Pois, quais são as suas causas? Seria o fruto de fatores internos ou externos ao país? Seria o resultado de mudanças no seio do islão ou dentro do próprio poder político? Enfim, qual a situação político-religiosa no país hoje, após a viragem? Partindo deste cenário como base, o que é possível prever ou imaginar para o futuro? Estas são algumas das questões que inspiraram este artigo e às quais pretendemos oferecer uma resposta.
Leia aqui Download O_Islao_em_Mocambique_apos_a_independente(2019)
Posted on 25/01/2023 at 23:38 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Resumo
Este artigo procura contribuir para o estudo dos processos históricos que têm tomado populações muçulmanas como alvos preferenciais da governança e da análise políticas. Baseado em documentação de arquivos portugueses e franceses, o artigo procura assinalar as mais notórias representações identitárias que ideólogos e membros do aparelho colonial português construíram em torno dos grupos islâmicos da Guiné-Bissau e de Moçambique, incidindo especialmente nesta última colónia. Tais imagens articularam-se com as estratégias
de governação das populações muçulmanas num quadro colonialista, sobretudo após a eclosão das guerras coloniais. O artigo defende que a posição semiperiférica de Portugal no sistema-mundo conferiu às suas representações e estratégias identitárias, nomeadamente às que se reportam aos muçulmanos colonizados, um carácter de profunda ambivalência1.
Leia aqui Download Islao_Ambivalente_A_construcao_identitar
Posted on 17/01/2023 at 12:58 in História, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Por Lawe Laweki
O Padre Gonçalo da Silveira foi o superior provincial dos Jesuítas em Goa, Estado da Índia. Após receber informação sobre a existência do Império Mwene Mutapa, este Padre ofereceu-se para trabalhar em Moçambique. (“Mwene Mutapa” -- Monomotapa na versão portuguesa -- significa governante de Mutapa) um reino medieval de Shonas localizado perto de Harare, Zimbábue, entre os rios Zambeze e Limpopo, também conhecido como “Great Zimbabwe” ("Grande Zimbábue"). Naquela época, os portugueses acreditavam que “Mutapa” era o local onde as proverbiais minas de ouro do Rei Salomão da Bíblia haviam sido encontradas.
A expedição missionária de Da Silveira chegou à costa de Moçambique em Fevereiro de 1560. Acompanhado pelo Padre André Fernandes e pelo Irmão André da Costa, seguiram para Inhambane onde, depois de sete semanas, converteram à fé cristã o rei, a rainha, e aproximadamente 400 súbditos.
Encorajado pelo sucesso da sua Missão em Inhambane, em Junho de 1560, o Padre Da Silveira deixou os seus confrades lá e dirigiu-se para o Reino de Mutapa, seguindo o curso do rio Zambeze. Ao chegar à vila de Sena e antes de entrar na corte real de Mutapa, o Padre Da Silveira pediu permissão para ser recebido pelo então rei, Chisamharu Negomo Mupunzagutu.
Como era costume do Rei antes de receber seus hóspedes, Mupunzagutu enviou-lhe presentes que incluíam uma grande quantia em ouro, vacas, além de trabalhadores, inclusive mulheres, para lhe prestarem serviços. O Padre Da Silveira recusou todos os presentes oferecidos. O Rei Mupunzagutu não achou normal o desinteresse do Da Silveira por tudo o que lhe ofereceu. Acima de tudo, ficou intrigado quando foi informado que Da Silveira mantinha uma bela mulher trancada dentro da sua cabana.
A “bela mulher” a que os informantes do Rei se referiam era, na verdade, a estatueta da Virgem Maria que o Padre Da Silveira mantinha no seu altar. Quando estava prestes a receber o Padre, o Rei, que queria ver a tal “bela mulher”, deu instruções para que ele lá fosse com a sua companheira. O Padre Da Silveira satisfez a ordem. Ele foi calorosamente recebido pelo Rei, a quem ele disse que a estatueta da mulher que ele segurava nas mãos era “a imagem da mãe de Deus à qual todos os reis estavam sujeitos”. O Rei pediu para manter a “bela mulher”. Da Silveira ficou feliz em entregar a estatueta.
Passados alguns dias, o Rei sussurrou ao Padre Da Silveira, bem como à sua mãe, e a alguns comerciantes portugueses, que a estatueta lhe falava à noite, contando-lhe coisas que ele não compreendia bem. O Padre disse ao Rei que começaria a entender as mensagens da Virgem Maria assim que fosse batizado e se tornasse cristão. Tendo dito isso, o rei exigiu ser batizado imediatamente.
O Padre Da Silveira ensinou ao Rei Mutapa e à sua mãe os primeiros rudimentos do catecismo, depois do qual os baptizou com os nomes de Dom Sebastião, nome do rei de Portugal na época, e Dona Maria, nome da Virgem Maria. O Padre também conseguiu converter e baptizar 300 súbditos do Rei.
Os conselheiros árabes do Rei Mupunzagutu não ficaram nada satisfeitos com o recém-desenvolvido relacionamento, pois, segundo eles, a intenção dos portugueses era monopolizar o comércio. Eles lembraram ao Rei que foi pela mesma artimanha que os portugueses foram autorizados a entrar e a ocupar violentamente o Reino de Sofala que lhe prestava vassalagem. Continuando, os mesmos conselheiros disseram ao Rei que Da Silveira era um poderoso feiticeiro, um “muroyi” (mago traiçoeiro) enviado pelos portugueses para preparar o caminho para a tomada do Reino:
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Posted on 13/01/2023 at 12:17 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Mandaram carta a dizer a ministra para não “abrir” a igreja e pedem cassação da licença
Grupo de Matlombe exige desassociação da OAC sede na África do Sul
Chegam a acusar a liderança suprema da igreja de financiar terrorismo
Se dependesse do agora emérito Apóstolo Jaime César Matlombe, o Governo, através do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, não teria levantado a 23 de Dezembro passado a suspensão dos cultos na Igreja Velha Apostólica em Moçambique, que vigorava desde 18 de Outubro último. Um documento datado de 16 de Dezembro, dirigido à ministra Helena Kida, interceptado pelo Evidências, revela o esforço da ala Matlombe de tentar influenciar, sete dias antes, a decisão da dirigente, dando a entender que a situação tumultuosa continua. Mas mesmo com a exposição assinada pelo ex-secretário-geral , Nicolau Mabunda sobre a mesa, o ministério reabriu a igreja e no dia 27 notificou as partes para se pronunciarem, dentro de cinco dias, sobre o conteúdo da missiva.
No passado dia 23 de Dezembro, o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos decidiu levantar a suspensão das actividades daquela congregação religiosa para permitir que os crentes pudessem passar as festas do Natal e do final do Ano num ambiente de união, uma decisão que foi acolhida com bastante agrado pela congregação e a actividade religiosa retomou num ambiente de festa e cordialidade.
O que não se sabia é que a decisão da Ministra Kida não é do agrado da ala de Jaime Matlombe, que, dias antes do levantamento da suspensão, tentou persuadir o Governo a não “abrir” a igreja, alegadamente porque a situação conflituosa ainda não foi completamente resolvida.
A referida exposição é datada de 16 de Dezembro, curiosamente cinco dias depois da ordenação de novos apóstolos para a reconfigurada província apostólica de Moçambique, numa cerimónia bastante concorrida na África do Sul, onde se localiza a sede e a liderança da igreja a nível mundial.
Numa altura em que os membros têm lançado mensagens de a união e reconsciliação, sem apresentar evidências concretas, Mabunda, que era secretário-geral na era Matlombe, diz que a situação na igreja está pior do que antes da suspensão das actividades e adverte que pode resvalar em violência. Aliás, chega a insinuar que alguns membros da igreja sejam terroristas.
“A situação actual mostra-se mais exacerbada e propensa para resvalar em violência mais grave do que aquela que ditou a suspensão das actividades da Igreja Velha Apostólica em Moçambique. A situação é de total imprevisibilidade e, as aparentes actividades internas para a radicalização dos jovens, aliado ao histórico que ditou a eclosão dos actos terroristas em Cabo Delgado, deve chamar atenção à necessidade de contenção da situação prevalecente na Igreja Velha Apostólica em Moçambique”, apelou.
Prosseguindo, Mabunda apelou a ministra para não levantar a suspensão das actividades da Igreja Velha Apostólica em Moçambique, o que parece não ter sido atendido pois seis dias depois da exposição dar entrada a ministra Helena Kida decidiu levantar a punição o que permitiu que os crentes voltassem aos cultos num ambiente cordial, não tendo sido reportado, até o momento nenhum incidente.
“Concluímos referindo que há um enorme receio de que o levantamento da suspensão e o regresso aos cultos, possa ser muito mais problemático e, em face do actual cenário, aliado ao facto de maior parte de crentes da mesma seita não reconhecer como Apóstolos, os membros ordenados no dia 11 de Dezembro de 2022, em Nelspruit”, refere.
Ala Matlombe quer cassação da licença da igreja e independência da África do Sul
Mais do que o alerta às autoridades, a missiva da ala Matlombe à ministra Helena Kida deixa a transparecer o que pode ser entendido como a preparação de um golpe palaciano na Igreja Velha Apostólica. É que, a carta termina pedindo a revogação da licença da igreja em Moçambique e a declaração da sua independência da África do Sul.
“A única e última medida que se mostra ajustada e justificada fosse a seguinte: 1. Cassação Definitiva da licença para o exercício das actividades da Igreja Velha Apostólica em Moçambique até que existam condições para o efeito; 2. Em caso de consenso, uma das condições para a reabertura ou registo deve ser a desassociação da igreja da África do Sul (OAC) pelo facto de existir fortes indícios no envolvimento do financiamento ao terrorismo e ainda pelo facto de ser predominante o racismo e apartheid, factores proibidos pelas organizações internacionais em todo Mundo”, lê-se na nota que escancara o nível de ganância de alguns líderes religiosos.
Mas pelo meio há acusações graves que podem transformar um caso de disputa de dízimo em caso de polícia. O secretário-geral de Matlombe acusa a liderança suprema da igreja na África do Sul de falta de idoneidade e de estar envolvida na venda de armas de fogo, com nome do Presidente da República, Filipe Nyusi à mistura.
“Por fim, não se conhece o nível, muito menos o papel e grau de envolvimento da componente, principalmente da OAC, sediada na RSA, nos eventos que afectam a Igreja Velha Apostólica em Moçambique porque, numa ocasião anterior foi denunciada, no decurso de um evento do Apostolado da Igreja da Província da Africa e Médio Oriente, uma tentativa de uma componente estrangeira para que, através dos responsáveis da igreja Velha Apostólica em Moçambique pudesse ser explorado um mecanismos por meio do qual se pudesse vender armamento ao Governo de Moçambique, num negócio em que todas as partes envolvidas sairiam a ganhar entretanto, a denúncia publicamente feita, alem de frustrar as expectativas, gerou um ambiente de mau estar nas pessoas que, aparentemente, ligada à igreja, pretenderam lograr esse propósito. A situação acima referida, foi partilhada a Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique pelo Apóstolo Jaime César Madombe, em 2016”, lê-se.
Posted on 31/12/2022 at 23:22 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos, Religião - Igrejas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Lições para aprender com Jesus (a.s. = paz esteja com ele)
Coordenado por: M. Yiossuf Adamgy
Prezados Irmãos:
Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.
Issa ibn Maryam (a.s. = paz esteja com ele), também conhecido como Jesus, é um Profeta e Mensageiro de Deus (ár. Allah), que foi enviado para guiar o povo de Israel com o Livro Sagrado Injil (Evangelho).
Leia aqui Download Reflexão nº. 519 Lições para aprender com Jesus (a s
Posted on 23/12/2022 at 14:01 in Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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NOTA PASTORAL
"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" Jol O,1O
Às comunidades cristãs e a todos os homens e mulheres de boa vontade.
Caminhamos a passos largos para a celebração dos 50 anos da nossa Independência (1975- 2025). Um sonho de liberdade e autodeterminação que começou a tomar-se realidade há 47 anos. Com a assinatura do Acordo Geral de Paz, do qual celebramos recentemente os 30 anos, renovamos este bonito sonho de paz, de unidade e de democracia. A possibilidade de sermos donos na nossa terra, protagonistas do nosso futuro, suscitou em nós muita alegria e entusiasmo. Somos uma nação de jovens carregados de vigor e desejo de crescer. Uma nação que tem nas suas tradições a base para construir o seu futuro, no cultivo da terra e uso dos recursos naturais o seu sustento; na criatividade dos seus artistas a expressão da beleza; nos profissionais da educação e da saúde os seus educadores e cuidadores; nos empreendedores e académicos o impulso para o desenvolvimento integral. Um país que, por tantas figuras de lideres tradicionais, religiosos e políticos, cultiva a procura de uma saudável convivência como nação independente e que quer viver num estado de direito.
Saudamos com alegria esta riqueza que exprime a vitalidade do nosso Moçambique.
Este sonho, porém, encontrou e encontra obstáculos e ameaças que põem à prova a esperança de conseguir a sua realização.
Leia aqui Download Nota Pastoral Bispos Católicos de Moçambique Novembro 2022
Posted on 14/11/2022 at 11:37 in Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Introduzir um livro é sempre grande responsabilidade, e se aceito fazê-lo é pelo respeito e admiração que tenho pelo Pe. José Luzia e pela reverência que eu, e toda a Igreja moçambicana, devemos devotar à figura ímpar de Dom Manuel Vieira Pinto, o grande homenageado. Ao mesmo tempo, foi uma excelente oportunidade, ao ler esta obra, de conhecê-lo mais de perto.
O Pe. Zé Luzia, como comumente lhe chamamos, é daquelas figuras emblemáticas que sempre fazem bem à Igreja. Ele não vive preocupado em agradar a ninguém, aliás, às vezes, desagrada. Porquê? Porque é frontal, não manda recados, é sincero, transparente. Acontece até ser um pouco ácido nas suas críticas. Mas é um homem de Igreja, que ama a Igreja. Português de nascimento, moçambicano de coração. Entrou para o Seminário na sua terra natal, durante o Concílio Vaticano II, mas foi em Nampula, Moçambique, seu estágio e sua ordenação presbiteral, na Páscoa de 1975.
Com quem fez estágio? Quem o ordenou? Com quem aprendeu tantas coisas que vivenciou e vivência até hoje? Com quem colaborou durante mais de três décadas? Claro, com Dom Vieira Pinto, agora arcebispo emérito de Nampula, razão desta obra.
Este grande bispo missionário, Dom Vieira Pinto, vivia as teses do Concílio mesmo antes dele acontecer. Ele, como tantos outros, foram artífices de movimentos de renovação que procuravam o seu espaço eclesial (bíblico, litúrgico, laical, teológico, ecuménico, pastoral, catequético, presbiteral...), mas não encontravam. Na verdade, estes movimentos, canalizando os seus sonhos e anseios de mudança, encontraram na figura de um Papa, João XXIII, um ouvido atento aos seus clamores. O Concílio foi o culminar de uma «santa rebeldia», de uma vontade enorme de mudanças, de um novo respiro para a Igreja, de uma nova possibilidade de diálogo com o mundo. Dom Manuel participava - e coordenava em Portugal -, havia muitos anos, no «Movimento por um Mundo Melhor».
Leia aqui Download Prefácio
Posted on 10/11/2022 at 12:37 in Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Preocupado com o agravamento da violência na província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, em consequência dos ataques mortais de um grupo de insurgentes conotado com jihadistas, António Juliasse Ferreira Sandramo, bispo da diocese de Pemba (que coincide com a referida província), considera que a situação não se resolverá se apenas for tratada como um assunto do foro militar. O bispo teme que a guerra na Ucrânia secundarize um grave drama que, aliás, já se prolonga para além das fronteiras da província de Cabo Delgado, tendo recentemente visado Nacala, na província vizinha de Nampula, quando há dias foi morta uma missionária.
Na conversa que teve com o 7MARGENS em Braga, onde esteve no contexto da renovação do acordo de cooperação missionária entre as dioceses de Braga e Pemba que vigora desde 2014 e que expiraria em 2024, D. António Juliasse explicou que um severo problema sentido em Cabo Delgado após o início da guerra na Ucrânia foi a falta do apoio do Programa Alimentar Mundial (PAM).
O trabalho do PAM, que faz chegar ajuda humanitária a zonas que dela carecem urgentemente, tinha permitido algo extraordinário: não haver mortes de fome entre os deslocados que fogem da violência. O fim desta ajuda impedirá o socorro de mais de 850 mil deslocados, diz o bispo de Pemba, indicando que, em consequência dos ataques mais recentes, há oito mil novos deslocados. “Sem a ajuda da comunidade internacional não é possível fazer nada”, afirma António Juliasse. Sublinha, por isso, que Moçambique tem de continuar a ser uma prioridade mundial. “Não pode haver vítimas de primeira linha e vítimas de segunda linha.” O conflito de Cabo Delgado não pode ficar esquecido, tornando-se um “assunto normal”, fazendo com que seja indiferente o azar dos que têm de andar 200 quilómetros a pé para tentarem ser hospedados por famílias em condições extremamente precárias.
Tem sido possível que não haja mortos por falta de alimentação e, pelo menos isso, tem de continuar a ser garantido, eis o que urge no imediato, declara o bispo, sublinhado a necessidade do voltar a contar com o auxílio do Programa Alimentar Mundial. Envolvida no combate à fome, a Cáritas Diocesana de Pemba, por si só, não a pode suprimir.
António Juliasse, bispo de Pemba, defende que o conflito em Moçambique não pode ser esquecido pela comunidade internacional. Foto © Eduardo Jorge Madureira
António Juliasse, bispo de Pemba, defende que o conflito em Moçambique não pode ser esquecido pela comunidade internacional. Foto © Eduardo Jorge Madureira
Quanto ao conflito, que se tem disseminado – há poucos dias, o ataque de homens armados à missão de Chipene, na diocese de Nacala, na província vizinha de Nambula, provocou a morte de uma religiosa comboniana italiana, Maria de Coppi –, suscitando uma generalização da insegurança, o bispo de Pemba considera equívoca a estratégia que tem sido seguida de o enfrentar apenas militarmente. Aos jovens, potenciais alvos de recrutamento pelos jihadistas, importa “oferecer horizontes”. É essencial criar empregos, eliminar a pobreza, proporcionar oportunidades, preconiza D. António Juliasse. “É preciso evitar que as pessoas se percam”, diz. Ou seja: “É necessário criar esperança.” Uma resposta exclusivamente militar pode eliminar dois, três ou quatro jihadistas, mas não impedirá novos recrutamentos”.
Para o bispo de Pemba, é preciso mudanças rápidas no modo de lidar com a violência. É preciso um vasto trabalho de prevenção, integrando as forças vivas, designadamente os líderes religiosos e os líderes locais. O Governo deve ter uma abordagem mais clarividente e falar com líderes muçulmanos e católicos. António Juliasse apresenta o seu próprio exemplo: “Nunca fui chamado para uma reunião” de reflexão.
Continue reading "Atenção ao conflito de Cabo Delgado e uma estratégia para o afrontar" »
Posted on 13/09/2022 at 12:55 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 07/09/2022 at 18:44 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Resumo
O presente estudo intitulado «A Missionação Jesuíta em Moçambique: As Relações Com a Sociedade e com o Poder Político em Tete, 1941-2011» analisa o papel da missionação na construção da nação moçambicana. Foi motivado pelo facto de persistirem algumas interrogações acerca da relação entre o Estado e a Igreja em geral e entre o poder político e os missionários em particular. Constitui problema analisar o impacto das relações dos Jesuítas com o poder político e com a sociedade na construção da moçambicanidade. A moçambicanidade neste trabalho é entendida como sendo o conjunto de valores intrínsecos dos moçambicanos resultantes da união entre referências do passado colonial com o pós-colonial. Centramos o estudo na evolução histórica da presença jesuítica em Moçambique. A pesquisa documental e de campo mostra que ambas as entidades, isto é, Igreja e Estado, complementam-se no desempenho de seus papéis para a promoção do bem-estar social. A questão que o estudo considera crítica diz respeito à compreensão do sentido da cooperação entre um Estado Laico e as Congregações Religiosas. Para tornar o estudo mais restritivo e de fácil compreensão, escolhemos um caso particular: os missionários da Companhia de Jesus. Do ponto de vista social, este estudo procura contribuir para a solução do problema de conflito entre a laicidade do Estado e os problemas inerentes ao desenvolvimento social cuja resposta requer a intervenção tanto do poder político como do poder religioso. Revela-se que, em certas circunstâncias, o missionário reveste-se de capital importância do que a que lhe é conferida pelo seu papel objectivo no conhecimento dos problemas reais da população e das soluções que preconiza.
Leia aqui Download A_Missionacao_Jesuita_em_Mocambique_As_(2013)
Posted on 21/08/2022 at 11:11 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Saber o que é o Calendário Lunar
Por: Dr. Mosallam Shaltout
Traduzido por: M. Yiossuf M. Adamgy
O Dr. Mosallam Shaltout foi um dos mais famosos astrónomos egípcios. Trabalhou como professor no Instituto Nacional de Investigação em Astronomia e Geofísica (NRIAG), Helwan, no Egipto. Foi um dos professores mais proeminentes da Sociedade Astronómica da Mesquita de Mahmoud (ASMM), Giza, Egipto.
Leia aqui Download Reflexão nº. 508 Saber o que é o Calendário Lunar
Posted on 19/08/2022 at 16:50 in Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Leia aqui Download ANTIGOS SEMINARISTAS DO ZÓBUÈ
Posted on 15/08/2022 at 17:10 in 25 de Abril de 1974, História, Portugal, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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The coexistence of Islam and matriliny has been viewed as a ‘paradox’ because of strict patriliny that Islam prescribes. This article attempts to disentangle this enigma by comparing the Minangkabau, Kerala and coastal northern Mozambique that represent the most well-known cases of simultaneous practice of Islam and matrilineal kinship, which initially was a result of peaceful Islamisation through Indian Ocean networks. In the nineteenth century, the Dutch and British colonial regimes helped matriliny to survive, despite all the efforts of the Islamists to the contrary, by codifying local juridical rules. The Portuguese integration of the local matrilineal nobility into their colonial administrative system preserved matriliny within the local Muslim order. Nowadays these communities are influenced by modernisation, nation-state policies, and Islamic reformist movements, but matrilineal principles still regulate the use of the ancestral land.
Leia aqui Download Islam_and_Matriliny_along_the_Indian_Ocean_Bonate
Posted on 17/07/2022 at 12:14 in Antropologia - Sociologia, História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Introdução
O conflito armado que assola o norte de Moçambique com particular incidência a província de Cabo Delgado desde 5 de Outubro de 2017, foi inicialmente marcado por uma confrontação ideológica entre os seguidores do grupo localmente conhecido por “Al Shabaab”, defensor de uma versão extremista do Islão e os Muçulmanos locais, particularmente do Conselho Islâmico de Moçambique(CISLAMO)1.
Basicamente, esta confrontação opunha grupos que se consideravam os “verdadeiros Muçulmanos ou “verdadeiros filhos de Maomé” e via os outros como “ignorantes”. A luta “ideológica” era entre outros, feita através de difusão de mensagens escritas ou áudios em que cada uma das partes defendia a sua visão do Islão, considerando as práticas do outro como contrárias à religião islâmica. Por parte do CISLAMO, a confrontação era também feita através de denúncias às autoridades, palestras e aconselhamento às comunidades locais a não aderir ao que era visto ou considerado como más práticas do “Al Shabaab” em Cabo Delgado.
Leia aqui Download Al Shabaab em Cabo Delgado SergioChichava 2022
Posted on 05/07/2022 at 17:43 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Por Lawe Laweki
“Um homem sentou-se em cima do peito do Padre Gonçalo da Silveira, quatro deles o levantaram pelos braços e pernas, enquanto outros dois amarravam uma corda em volta do seu pescoço e o estrangularam. Depois, o arrastaram e deitaram o seu cadáver no rio Musengezi onde foi aparentemente devorado por crocodilos.”
A prova de fogo para compreender até que ponto a Igreja Católica colaborou com o regime colonial português na sua "missão civilizadora" foi dada pelo então Bispo de Nampula, Dom Manuel Vieira Pinto:
Colaborar activamente com o regime colonial português; concordar em propagar a cultura portuguesa; pregar um evangelho de obediência dócil às autoridades portuguesas; permitir-se ser usado pelo regime colonial; e manter em silêncio os crimes e as injustiças do colonialismo que violavam os direitos fundamentais do povo moçambicano.
A Igreja Católica foi a primeira denominação cristã em Moçambique. A sua história começa com Vasco da Gama, o famoso explorador marítimo português, que chegou à costa moçambicana em 1498 enquanto navegava para a Índia.
Os missionários católicos celebraram a sua primeira missa na Ilha de São Jorge, próximo da Ilha de Moçambique, em 11 de Março de 1498. Em 1505, a primeira documentada Igreja Católica foi construída num movimentado posto comercial chamado Sofala. O seu primeiro vigário foi o Padre Bartolomeu Fernandes que baptizou o primeiro grupo de nativos em 1506.
Leia aqui Download A IGREJA CATÓLICA COLABOROU COM O REGIME COLONIAL NA SUA MISSÃO CIVILIZADORA
Posted on 13/06/2022 at 11:34 in História, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Cláudio Dalla Zuanna diz que os seus responsáveis estão infiltrados no sector da Justiça
O crime organizado tem grande força em Moçambique, afirmou o arcebispo da Beira em conversa com jornalistas neste sábado, 4, na capital da provincia de Sofala.
Ao comentar o rapto, em Maio, de uma estudante de 19 anos da Universidade Católica de Moçambique (UCM), à margem da cerimónia de graduação, Cláudio Dalla Zuanna afirmou que “estes são sinais de uma sociedade onde o mal, o crime organizado tem grande força, num contexto de muita impunidade".
Raptos voltam a marcar terreno em Maputo e há quem fala em "captura do Estado" pelo crime
A situação é ainda mais perigosa, segundo Zuanna, porque os autores desses crimes conseguem infiltrar-se nas próprias instituições da justiça.
“Queria manifestar a minha solidariedade para com a família, que deve estar em grande sofrimento neste momento", acrescentou ainda o arcebispo, revelando “grande tristeza” pelo sequestra da estudante.
A filha de um empresário local foi raptada a 19 de Maio, em mais um dos muitos casos do género que têm assolado Moçambique.
A 27 de Dezembro de 2021, a ministra do Interior, Arsénia Massingue, reconheceu, durante uma cerimónia de patenteamento de novos oficiais, que, a par do terrorismo, que já atingiu a província do Niassa, os raptos, continuam a ser um bico d'obra.
"Os desafios ainda estão aquém de ser extinguidos. Os focos de insurgência que já atingem alguns distritos da província do Niassa e a problemática de raptos em algumas cidades do nosso país, reforçam os desafios que à corporação são colocados," disse a governante na altura.
VOA – 05.06.2022
Posted on 05/06/2022 at 17:48 in Justiça - Polícia - Tribunais, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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As autoridades moçambicanas detêm arbitrariamente pessoas por parecerem muçulmanas, no âmbito da luta contra o terrorismo em Cabo Delgado, alerta o Governo norte-americano, citando organizações no terreno e 'media'.
"Numa tentativa de controlar a situação [em Cabo Delgado] e conter a violência, a polícia continuou a prática de deter arbitrariamente alguns indivíduos porque pareciam muçulmanos pela sua roupa ou barba, segundo organizações islâmicas nacionais e outros relatos nos 'media'", pode ler-se no relatório anual sobre liberdade religiosa no mundo, divulgado pelo Departamento de Estado.
No relatório relativo a 2021, lançado na quinta-feira (02.06), o departamento liderado pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, denuncia perseguições contra minorias religiosas na China, Afeganistão, Birmânia e Arábia Saudita.
No capítulo dedicado a Moçambique, o Departamento de Estado lembra que os ataques de grupos extremistas, em particular o grupo Estado Islâmico em Moçambique (ISIS-M), continuaram ao longo do ano passado contra forças governamentais e populações na província de Cabo Delgado, no norte do país.
Insurgência e reposta do Governo
A província de Cabo Delgado é aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Organizações não-governamentais, órgãos de comunicação social e organizações de direitos humanos criticam fortemente a resposta do Governo a este conflito, que consideram exacerbar os ressentimentos existentes entre populações historicamente marginalizadas de maioria islâmica, sublinha o relatório.
Além disso, alguns responsáveis governamentais, observadores e administradores de campos de deslocados notam que, como os ataques extremistas ocorrem em zonas de maioria muçulmana, muitas das vítimas são muçulmanas.
Apesar de os combatentes do ISIS-M dizerem que atacam sobretudo cristãos e aldeias cristãs, os relatos do terreno contam que na prática eles fazem pouca distinção entre as vítimas, visando tanto comunidades muçulmanas como cristãs.
O relatório recorda que o ISIS-M prometeu publicamente fidelidade ao grupo terrorista Estado Islâmico em junho de 2019 e desde então reivindicou mais de 30 ataques.
Radicalização
Segundo analistas, refere o documento, jovens rapazes que regressam do estrangeiro após estudarem o islão e que seguem uma forma mais austera da religião do que aquela que é praticada em Moçambique contribuem para a radicalização da juventude.
Segundo dados do instituto de estatística moçambicanos, referidos no relatório, 27% dos 30,9 milhões de habitantes do país são católicos, 19% são muçulmanos, 17% evangélicos ou cristãos pentecostais, 16% cristãos sionistas, 2% anglicanos e menos de 5% judeus, hindus e Baha'i. Os restantes 14% não se identificam com qualquer religião.
Uma percentagem significativa da população adere a crenças indígenas sincréticas, uma categoria não incluída nas estatísticas governamentais, caracterizada por uma combinação de práticas tradicionais africanas e aspetos do cristianismo ou do islamismo.
Devido à fraca fiabilidade dos censos, os líderes muçulmanos alegam que a sua comunidade, concentrada no norte do país, representa 25 a 30% da população moçambicana, sublinha o relatório.
DW – 03.06.2022
Posted on 03/06/2022 at 17:52 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Por Lawe Laweki
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons" (Marthin Luther King)
A “missão profética” da Igreja Católica erguida por Dom Sebastião Soares de Resende e herdada por Dom Manuel Vieira Pinto, identificada pelo Padre Mateus Pinho Gwenjere, na Quarta Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, em Novembro de 1967, foi a de condenar o colonialismo e a guerra colonial, bem como de defender os direitos dos povos indígenas à autodeterminação e à independência.
TERÁ A “IGREJA CATÓLICA MOÇAMBICANA” EMULADA A MISSÃO PROFÉTICA DE DOM SEBASTIÃO SOARES DE RESENDE E DE DOM MANUEL VIEIRA PINTO?
Segundo Eric Morier-Genoud, com o advento da independência, os clérigos africanos organizaram-se num sindicato chamado USAREMO (União dos Sacerdotes e Religiosos de Moçambique), com vista a defender os seus interesses. No seu documento ao Vaticano, esses missionários “moçambicanos” realçaram a necessidade de africanizar a Igreja moçambicana nomeando bispos africanos. O Vaticano cumpriu o seu desejo, nomeando bispos africanos.
Leia aqui Download A MISSÃO PROFÉTICA2G2
Posted on 31/05/2022 at 11:58 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Por Lawe Laweki
No seu depoimento na Quarta Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, em Novembro de 1967, o Padre Mateus Pinho Gwenjere destacou os dois tipos de relações que existiam entre a Igreja Católica e o Estado português naquele período colonial.
Segundo este Padre, enquanto a Igreja Católica “Salazarista”, liderada pelo Cardeal-Arcebispo Dom Teodósio Clemente de Gouveia e o seu sucessor, Dom Custódio Alvim Pereira, da Arquidiocese de Lourenço Marques, defendia os interesses do regime colonial português; a Igreja Católica “Profetica”, liderada pelo Bispo da Beira Dom Sebastião Soares de Resende, defendia os direitos do povo moçambicano à autodeterminação e à independência.
Na verdade, as evidências sugerem a existência de relações mistas em Moçambique entre a Igreja Católica e o Estado Português desde 1958, quando João XXIII foi proclamado Papa, até 1975, quando Moçambique alcançou a independência nacional. Enquanto Dom Teodósio Clemente de Gouveia e o seu sucessor Dom Custódio Alvim Pereira defendiam os interesses do regime colonial português, o Bispo da Beira, Dom Sebastião Soares de Resende, e, mais tarde, o Bispo de Nampula, Dom Manuel Vieira Pinto, em união com os Papas João XXIII e Paulo VI, defendiam o direito do povo moçambicano à autodeterminação, repudiando assim tacitamente a “Concordata” assinada pelo Papa Pio XII e pelo líder português António de Oliveira Salazar.
Leia aqui Download A MISSÃO PROFÉTICA1G1
Posted on 30/05/2022 at 21:39 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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O Actual presidente da Comunidade Mahometana Salim Abdul Karim, natural de paquistão, que veio para Moçambique nos finais da década de 90, pode estar ligado ao terrorismo na zona norte do País. Através de seu negócio se “Hawala” ( transferências ilegais de dinheiro), está a ajudar os insurgentes do Cabo Delgado a receberem dinheiro vindos do exterior. Diz se que, 80% do dinheiro que os terrroristas recebem naquela região, o Salim Karim é o responsável pelas transferências através do Jicar Osman Yakub, este que é o braço direito do Salim Karim na zona Norte.
Ainda diz se que o Salim Abdul Karim, tem feito negócios de agiotagem com os mesmos terroristas, adiantando os assim, avultadas somas a juros, até que os insurgentes recebam as transferências pela rede do Salim Karim.
O Salim Karim é um homem que tem vários negócios obscuros, e não tem boa reputação para ser um presidente da Comunidade Mahometana. Lembrar que já ocupa este cargo a 12 anos, isto é desde 2010 e o estranho é que em 2011, começaram os sequestros em Moçambique, e sempre as vítimas são empresários indianos de Moçambique, e o mais estranho ainda é que apesar dele ser um homem muito rico, nem ele e ninguém da sua família nunca foram sequestrados!
Em 2015, nas vésperas das eleições da Comunidade Mahometana, o Salim Karim, usou as suas influências com os seus conterrâneos paquistaneses, para ameaçar os então candidatos, fazendo com que todos desistissem e outros até abandonaram o País.
As eleições estavam previstas para 2020, e ele não realizou as eleições, continuou no cargo de presidente da comunicação Mahometana, fazendo como se a Comunidade Mahometana fosse sua propriedade.
Sabe ainda, que o Salim karim mais conhecido por Salim Mikel, tem um negócio montando na sua ferragem, de agiotagem, Lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, drogas estas que saem em Pemba, vindas de Afeganistao para as águas de Cabo Delgado.
Lá em Cabo Delgado, o seu homem de confiança Jicar Yakub manda os seus homens em pequenas embarcações até o alto mar, trazendo assim a droga até a terra firme.
As autoridades Moçambicanas, devem abrir um ingeside pente fino, para trazer a verdade sobre este homem e os seus sócios.
Ha Muita gente da polícia envolvida com ele nestes negócios.
O Salim Abdul Karim, quer continuar a força, sendo o presidente da Comunidade Mahometana, para disfarçar os seus negócios ilícitos.
Fonte: Agência Americana Anti droga e terrorismo ( DEA ).
Ps. Texto copiado de um jornal americano
Unay Cambuma
Posted on 26/05/2022 at 21:38 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Por Lawe Laweki
Nesta data do teu aniversário, presto a minha homenagem a ti, Padre Charles Pollet! O meu coração transborda de gratidão por tudo o que fizeste para o povo moçambicano; por teres apoiado jovens moçambicanos que nem sequer conhecias pessoalmente, incluindo este autor; jovens desterrados no Campo de Refugiados de Rutamba, na Tanzânia. Usaste o pouco dinheiro que recebias como sacerdote para ajudá-los a deixar aquele campo para continuarem seus estudos em Nairóbi, no Quênia. Agradeço-te, Padre Charles Pollet, por nos apontar na direcção certa e por nos ajudar a maximizar nosso potencial. Durante a tua vida missionária em Moçambique, não só mostraste aos moçambicanos da Região Centro o caminho da fé, mas com a tua inspiração e apoio, os iluminaste para se tornarem o que uns foram ontem e outros são hoje. Descanse em paz, meu querido Padre amigo! Até um dia!
Leia aqui Download PADRE CHARLES POLLET ”UM ENVIADO DE CRISTO”
Posted on 23/05/2022 at 17:23 in História, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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OS gregos definiram o conceito de Poligamia como um sistema em que um homem tem mais de uma mulher ao mesmo tempo. Tal significa que ter amantes não é poligamia, pois seria uma situação de adultério, porque se trata de um relacionamento desconhecido por um dos parceiros.
Na poligamia, todos os envolvidos sabem do sistema em que estão, inclusive é permitida por algumas religiões e até mesmo pela legislação de alguns países. No nosso País, as coisas não são bem assim. As uniões poligâmicas, na verdade, põem em decadência o princípio da igualdade entre homens e mulheres e são várias as questões que se colocam, neste tipo de relacionamento: Como é que é o processo de poligamia? Será que a mulher, de livre e espontânea vontade, assim entende sugerir ao marido que gostaria de ter uma companheira no casamento?
Posted on 18/04/2022 at 19:49 in Antropologia - Sociologia, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Prezados Irmãos,
Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.
«O vós que credes! O jejum é-vos prescrito como foi prescrito aos que vos precederam, para que possais (aprender) a auto-contenção». (Alco-rão, 2:183).
«O vós que credes! Temei a Deus como Ele deve ser temido, e permancei submissos à Von-tade de Deus até à vossa morte». (Alcorão, 3:102).
O objectivo do jejum não é fazer-nos passar fome e sede, nem privar-nos de algum do nosso conforto e conveniências. O verdadeiro propósito do jejum é que aprendamos a ter Taqwa (ter consciência de Deus (ár. Allah).
A Taqwa é muito enfatizada no Alcorão e na Sunnah. Há mais de 158 versiculos no Alcorão sobre Taqwa, e há centenas de ahadith sobre este assunto.
O que é a Taqwa?
Taqwa é o próprio Islão. É a soma total de todos os valores e virtudes islâmicas. Se se tem Taqwa, conse-gue-se tudo.
A Taqwa é ter consciência de Allah. É fazer os melhores esforços para viver segundo as Suas ordens e evitar as Suas proibições. O Alcorão tem usado a palavra Taqwa para significar consciência de Allah, temor de Allah, adoração a Allah, sinceridade na fé, e evitar a desobediência a Allah.
Leia aqui Download Reflexão nº. 492 5 (Cinco) Formas de o Ramadan melhorar a sua Taqwa
Posted on 07/04/2022 at 21:43 in Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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1 de Abril de 2019
O Ministério da Justiça confirmou que Portugal atribuiu nacionalidade portuguesa ao líder dos muçulmanos ismaelitas.
Portugal atribuiu a nacionalidade portuguesa ao príncipe Aga Khan, líder dos muçulmanos ismaelitas, confirmou à Lusa o Ministério da Justiça.
"O Governo concedeu ao Príncipe Aga Khan, a seu pedido, nos termos da Lei da Nacionalidade, a nacionalidade portuguesa", respondeu o ministério, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter revelado a informação durante o encerramento dos Prémios Aga Khan para a Música.
O príncipe Aga Khan nasceu na Suíça, cresceu e estudou no Quénia e nos Estados Unidos, tem ligações ao Canadá, Irão e França, mas escolheu morar e dirigir a comunidade em Portugal.
Shah Karim al Hussaini, príncipe Aga Khan, 49.º imã hereditário dos muçulmanos xiitas ismaelitas, tinha 20 anos quando se tornou o imã da minoria xiita de 15 milhões de pessoas, espalhadas por todo o mundo, sucedendo ao avô. Para os muçulmanos ismaelitas é descendente direto do profeta Maomé.
Nos 60 anos que leva de líder espiritual dos ismaelitas, fundou a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, hoje uma das maiores agências de desenvolvimento privadas do mundo, e empenhou-se em melhorar a qualidade de vida de populações mais vulneráveis em vários pontos do mundo, incluindo Portugal.
Discreto, tido como uma das pessoas mais ricas do mundo, Aga Khan IV nasceu a 13 de dezembro de 1936 na Suíça, filho do príncipe Aly Khan e da princesa Tajuddawlah Aly Khan. Cresceu no Quénia, frequentou a Le Rosey School, na Suíça, durante nove anos, e estudou depois em Harvard, nos Estados Unidos.
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Posted on 17/03/2022 at 12:11 in Emigração - Imigração - Refugiados, Portugal, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Médico Muçulmano Descobre transplante de coração de porco num ser humano
Um médico americano de origem paquistanesa chamado Muhammad Mohiuddin liderou os estudos de um procedimento que se tornou notícia em vários jornais pelo mundo. Uma cirurgia de transplante de coração, no estado de Baltimore, nos EUA, na última segunda-feira (10), chamou a atenção para um facto excepcional: o órgão enxertado no paciente era de um porco.
Leia aqui Download Reflexão nº. 484 Médico Muçulmano Descobre Transplante com Coração de Porco
Posted on 15/01/2022 at 23:34 in Religião - Igrejas, Saúde | Permalink | Comments (0)
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